domingo, novembro 22, 2020

Chover no molhado

Um blogue com poucos ou nenhuns visitantes, onde nenhuma alma caridosa faz o menor comentário, com uma agenda que “não interessa nem ao menino jesus”, continua a produzir por aí incessantes textos. Até aqui, tudo bem: há quem escreva para a gaveta, para o ego e viva feliz assim. O tal blogue tem, porém, ao seu serviço, um fâmulo, com escasso jeito para o manejo da língua portuguesa e com frequentes calinadas na escrita, o qual, não devendo ter mais nada para fazer ou sendo pago para isso, passa os dias a enviar-me essas anónimas peças, em jeito de comentários, sempre a despropósito, aos posts deste espaço, seja qual for o assunto que eu aqui aborde. Às vezes, pelo meio, mete uns insultos, sempre em linguagem rasca. Como também já houve por ali algumas ameaças, decidi que era necessário fazer alguma coisa: fui ver o IP da origem, que nos referencia com muita exatidão a área, tendo já feito a devida participação às relevantes autoridades, as quais, em devido tempo, lá irão bater à porta desse corajoso anónimo. Note-se que esses textos, por aqui, sem uma única exceção, têm sempre como destino imediato o lixo, nem sequer me dando ao trabalho de abrir os links, porque “já sei do que a casa gasta”. Acho interessante o esforço dessa gente, embora debalde, porque nunca, em tempo algum, darei alguma vez acolhimento a tão sulfurosa prosa. Mas podem continuar a mandar: clicar na pequeno sinal, com a imagem de um caixote do lixo, que surge ao lado dos comentários, e que manda aqueles textos para a origem do esgoto de onde nunca deveriam ter saído, não me demora sequer um segundo.

12 comentários:

Joaquim de Freitas disse...

Por ricochete, também recebo Senhor Embaixador, nas notificaçoes da minha pàgina "ESPECIAIS" . E nao me poupam aqui...Esta gente é reles , mas têm sorte que vivemos em democracia...porque mereciam outro tratamento que o tal recipiente do lixo...

Anónimo disse...

Senhor embaixador é por essas e outras que nunca tive nem terei qualquer rede social, indigna-me a proliferação de insultos gratuitos, porque sim! Mas, por favor não desista do seu blog que motiva à reflexão e a momentos de ludicidade muito interessantes quando narra histórias de vida. Bem haja, Ana Paula

Anónimo disse...

Curiosíssimo texto do Freitas e que merece ser analisado. Diz o génio que a sorte dos "insultadores" é que vivemos em democracia e, por isso, eles podem dizer o que querem. Mas - afirma o Freitas -, eles mereciam outro tratamento - o tratamento próprio das "não-democracias", o tratamento que o Freitas gostaria de lhes aplicar.

Digamos que o "democrata" descaiu-se quanto aos seus verdadeiros gostos...

Resta, agora, saber o que, num regime perfeito, o Freitas faria aos "chatos". Talvez ele nos queira explicar. Passará por trabalhos forçados, pancada da boa? Sabe-se lá...

Corsil Mayombe disse...

O Tovarishch Joaquim de Freitas, no seu melhor, seguindo a cartilha do KGB.

Anónimo disse...

O Joaquim Freitas "mostrou as cores", como dizem os ingleses. E ainda há quem dê crédito a gente desta.

O que vale é que um comunista pode dizer as barbaridades que quiser. Agora, imaginem que estes desejos "securitários" tinham vindo da boca de alguém de direita...

Joaquim de Freitas disse...

Para os « chatos » ainda há DDT nas drogarias…Mas para aqueles que o texto do Sr. Embaixador menciona , que proferem "insultos, sempre em linguagem rasca e algumas ameaças », há “democracias exemplares”, onde um joelho em cima do pescoço durante 8 minutos, que serve para abafar inocentes, seria mais bem empregue em gente rasca … que nunca têm nada para dizer excepto o que sabem melhor fazer : aquilo que fazem cada vez que vêm a este espaço ainda a cheirar ao esgoto donde saem…

Um estágio em Guantanamo também poderia resultar…

Joaquim de Freitas disse...

Olha, olha ! O Obersturmführer está de saída, com o olho negro à Le Pen… o especialista da tortura ! Tem piada que o “kapo” também apareceu. Este blogue age como um imã, talvez porque se escrevem aqui coisas que os incomodam…Quando ouvem falar de democracia sacam logo do revolver…como dizia o companheiro de armas, o Joseph, o tal que ingurgitou a poção fatal…no bunker, quando viu os tovaritchs aproximar…

A cartilha "Mein Kampf" valia bem a do KGB...Nao ?

Joaquim de Freitas disse...

As hostes bárbaras, hoje, estão ao ataque neste blogue! Mais um anónimo, corajoso como os dois outros, a não ser que seja um dos mesmos, que vem às 08:27 dizer que, cito, “um comunista pode dizer as barbaridades que quiser” sem ser capaz de explicar as “barbaridades”.

“Agora, imaginem que estes desejos "securitários" tinham vindo da boca de alguém de direita..., escreve!
Não esqueci que os “desejos "securitários" ” do fascismo , se traduziram no tempo da minha juventude ,não por palavras, mas pelo assassinato. Por exemplo, o do general Humberto Delgado e da sua secretária, em terras de Espanha. E por tantos outros de quem ouvi falar nesses tempos ferozes do anti comunismo visceral dos seus amigos e que fizeram de mim um anti fascista visceral…

Este anónimo faz-me pensar nos “trumpistes” que nos EUA utilizam o termo “socialista” e “comunista” para qualificar 76 milhões de americanos que votaram por Biden…

Cícero Catilinária disse...

Meu caro Joaquim de Freitas, é deixá-los poisar. Lá diz o ditado que os cães (principalmente os rafeiros)ladram e a caravana passa. Não são mais que saudosos e recalcados salazarentos "seguindo a cartilha" do Chega.

Anónimo disse...

O pobre, para além de agressivo, defensor de ditaduras e seus métodos bárbaros, ainda tem uma cobarde facilidade em insultar anónimos, precisamente porque sabe que não tem de se haver com eles. E lá veio a obsessão antiamericana ao de cima. O homem, entre duas rosnadelas a quem não alinhe com as suas ideias vermelho-fascistas ainda consegue lembrar-se do Trump. Faz sentido: afinal de contas estávamos a falar de insultos online e de comunas que gostam de arrear naqueles de quem não gosta. América, claro.

Este Freitas deve ser adepto daquele tratamento dado ao casal de homossexuais galegos na Festa do Avante.

Joaquim de Freitas disse...

Cícero Catilinária : Vosso comentário de 23 de Novembro de 2020 às 20:57: Tem razão, é gente da pior espécie. Quando decidi de comentar neste blogue, há alguns anos, não pensava que ainda existia este género de escumalha na sociedade portuguesa. Mas os esgotos, finalmente, estão cheios disto.

Corsil Mayombe disse...


VOANDO SOBRE UM NINHO DE CUCOS

(esquerda, centro e direita, é tudo farinha do mesmo saco)

O futuro