sábado, novembro 07, 2020

Uhf!

 


6 comentários:

Anónimo disse...

Sr. Embaixador. O VASCULHO VAI EMBORA!.

Joaquim de Freitas disse...

Senhor Embaixador: Há por aqui alguns pândegos “trumpistas” , que gritavam “Viva Trump” ainda há alguns dias, que , anonimamente, vão certamente rezar a Santa Comba…

Anónimo disse...

Eu só quero ver é se os tribunais derem a volta a isto nas próximas semanas e declararem Trump o vencedor, o que é que a imprensa esquerdista e o seixas da costa vão dizer depois. É que vocês já estão a dar isto por terminado, mas o Trump recusa reconhecer qualquer derrota e diz que vai partir para tribunal. Isto promete...

Joaquim de Freitas disse...

A América será obrigada a fazer uma contabilidade transparente do que exactamente aconteceu nos últimos quatro anos.

Reparar todos os destroços deixados pelo trumpismo pode ser o trabalho não apenas de uma temporada política, mas de uma geração.
Institucionalmente, a América está quebrada.

Mais de 200.000 americanos estão mortos por um vírus que esta nação deveria ter sido capaz de conter. Porque o presidente não apoiou a Ciência e deu o mau exemplo.

Uma lista das instituições quebradas pode parecer dolorosa e avassaladora: a presidência; o Senado; a Suprema Corte; agências governamentais que executam tudo, desde a aplicação da lei até a justiça criminal ao meio ambiente e à saúde pública; o sistema eleitoral, incluindo o Colégio Eleitoral;; as parcerias globais como a NATO; e, finalmente, as escolas públicas e universidades .

Interessante de ler o "The One and the Many: America's Struggle for the Common Good", onde o teólogo-historiador Martin E. Marty postulou que o lema "E pluribus unum" havia desmoronado .

Quando vejo os dois grupos face a face – republicanos e democratas - nas ruas americanas, assim o creio.

A bela visão do pluralismo americano às vezes não é tão potente quanto a arma política do ódio. Hoje ao meio dia , na TV, no Arizona, era preciso ouvi-los recusar a eleição de Biden. E com que palavras o fazem… No momento em que uma mulher negra é eleita vice-presidente

O racismo profundo ,desde a fundação ainda é presente. Vem de longe…

Os chineses-americanos enfrentaram no passado dois grandes actos de exclusão e ataques homicidas em minas e nas ruas da cidade no Ocidente no século XIX.
Mexicanos-americanos enfrentaram discriminação, deportações, linchamentos e todo tipo de ódio ao longo da fronteira sul muito antes de. Trump gritar sobre um "muro" para manter fora os seus descendentes.

Nativos americanos no século XIX lutaram contra assentamentos brancos, soldados americanos, desastres ecológicos, marchas forçadas e fome, genocídios periódicos, reservas e escolas de "civilização". Cerca de quatro milhões de escravos afro-americanos alcançaram a emancipação na vitória e horror da Guerra Civil.

Talvez a metáfora de renascimento mais famosa da história americana surgiu quando Abraham Lincoln foi à cidade devastada de Gettysburg, Pa., em Novembro de 1863 e explicou a Guerra Civil. Lincoln falou em um cemitério inacabado construído para lidar com os impressionantes 7.000 mortos da recente batalha de três dias, e outros 33.000 feridos e mais de 10.000 desaparecidos ou capturados.

Os republicanos brancos que apoiam Trump são mais motivados pelo ódio dos outros do que por afinidade com outros republicanos. Esta marca de política identitária floresceu nas sombras da desconfiança, precariedade economica e vulnerabilidade que Trump fomentou e a pandemia piorou.

Biden disse no seu discurso que vai trabalhar para curar a América dos seus males… God Save América.

Anónimo disse...

Para além dos tribunais há o tribunal maior da opinião pública americana. E aí o Trump não tem hipóteses, se levar a birra demasiado longe. Se for necessário, são os que votaram nele os primeiros a porem-lhe uns patins...

Anónimo disse...

Confundir Trump com Salazar, é confundir alhos com bugalhos. Mas percebo que a saúde mental de algumas pessoas, ditas de esquerda, não esteja no melhor estado com a chegada do Chega ao governo regional dos Açores.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...