quinta-feira, junho 11, 2020

Que vivam os restaurantes!


Pelas experiências que tenho tido, os restaurantes portugueses são hoje, a grande distância, dos lugares públicos mais seguros, em termos de saúde, que se podem frequentar.

Sem uma única exceção, os dez restaurantes a que já fui mostraram um elevado sentido de responsabilidade, sabendo além disso manter, praticamente sem exceção, o seu nível de serviço e qualidade.

Deixo registados os nomes dessa dezena de casas, pela ordem exata por que as visitei, cada uma com brevíssimas notas.

Acho que é justo que os clientes voltem a frequentar os nossos restaurantes, por forma a eles poderem garantir a sua continuidade.

Os restaurantes fazem parte do nosso património como sociedade.

Consulte aqui.

10 comentários:

" R y k @ r d o " disse...

Grato pelas dicas que partilha. Também já fui a dois ou três restaurantes e todos achei existir a máxima segurança.

Cumprimentos

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Sem dúvida! O que tenho visto aqui pelos meus lados também me suscita a mesma ideia. E também me apraz ver que há casas novas para abrir e outras que se mudaram para melhores espaços e localizações.

Anónimo disse...

Bem haja pela lista e sensibilização para um novo normal nas nossas vidas indo aos restaurantes/cafés e estabelecimentos comerciais. Contudo gostaria de referir que lamentavelmente tenho assistido a algumas pessoas que reagem mal aos cuidados que devem ter, sendo extremamente deselegantes com os trabalhadores dos espaços...!

Anónimo disse...

Desde o início da pandemia, que, temos sido sujeitos a informação contraditória. Ou seja, o que era verdade num dia, era mais ou menos certo no dia seguinte.
Fecharam-se pessoas em casa, como fez a ásia em 2002, quando apareceu o SARS-Cov-1.
Em 2002 o confinamento resultou, o vírus foi contido. A transmissão deste só se verificava, quando as pessoas adoeciam. Assim é fácil.
Em 2020 o resultado não foi o mesmo, o SARS-CoV-2, após confinamento da população continua activo, porque a sua transmissão verifica-se antes de qualquer sintoma. Por muito que repitam o contrário, os assintomáticos são um problema. Não devemos ter medo uns dos outros, mas, temos o dever de nos protegermos, sem histerismos.
Ao nosso alcance e desde sempre, o que temos são as máscaras. Foi desaconselhado o seu uso, porque não havia para venda, nem cá, nem no exterior. Era bom que todos percebessem, porque ficámos em casa e, porque nunca mais vai acontecer. Hoje sabemos por onde o vírus entra e por onde sai! E como nos podemos proteger.

Em Portugal, o uso de máscara é obrigatório, em espaços interiores.

A minha casa foi transformada numa faculdade, num escritório, num restaurante. Sei há vidas bem piores e lamento as condições miseráveis de muitos hoje.
Mas, porque os outros importam e porque alguns, sabem pensar, e porque o SARS-CoV-2
precisa de nós, para continuar activo e a chatear:

Usemos o nosso cérebro com muita lógica e pouca emoção.

Luís Lavoura disse...

Lamento muito o que aconteceu e está a acontecer aos restaurantes portugueses. Segundo diz a associação do setor, 30% deles não reabriu as portas e, dos restantes 70%, uma grande parte diz que não fatura nem 30% daquilo que faturava anteriormente.

Isto significará o desemprego de muito boa gente.

Por nossa culpa e, muito especialmente, por culpa do atual governo.

Luís Lavoura disse...

E agora continuam ativamente a fomentar o teletrabalho. A dizer que quem pode teletrabalhar, deve continuar a fazê-lo.
Mas, as pessoas que trabalham em casa geralmente não comem em restaurantes. Veja-se o que acontece em Lisboa, onde a generalidade dos restaurantes continua às moscas, porque os trabalhadores dos escritórios e serviços não estão nos seus postos.
Fomentar o teletrabalho é condenar mais uns tantos restaurantes à falência.
Na cantina onde almoço, numa universidade, serviam-se usualmente uns 500 almoços. Atualmente servem-se dez. Onde havia dez trabalhadoras, há agora quatro - que devem estar a ser pagas pelos impostos de todos nós.
Tudo isto é um crime.

Anónimo disse...

Escrevi mais acima e repito:
A minha casa foi transformada numa faculdade, num escritório, num restaurante.
Mas, muitas muitas vezes recorri ao take away. Muitos restaurantes adaptaram-se e bem.
Nunca senti qualquer receio neste excelente serviço, que, ajudou muita gente.
Quem teletrabalha começou a "frequentar" os restaurantes doutro modo.
É bom lembrar, que, quem enchia tudo eram os turistas, enquanto nós íamos de vez em quando. Em especial aos que hoje estão vazios.
O atual governo não é culpado pela pandemia.

O governo está de parabéns, por ter protegido os portugueses. Muito obrigado.

Os portugueses que têm memória curta, para o que importa, devem continuar muito agradecidos, ao governo e à oposição que se uniu, numa altura muito difícil para todos.

Convém perceber, não há economia sem pessoas.

Anónimo disse...

Com a vergonha de ordenados que se pagam em Portugal, os seus locais de degustação não são os da maioria dos portugueses. Experimente ir aqueles dos menus a 5€ (ao fim de um mês já são 110€) e depois falamos.

Anónimo disse...


Quantos de nós, Sr. Embaixador, não desejaríamos acompanhá-lo no seu roteiro gastronómico ? Olhe que são seguramente, centenas de milhares de portugueses… Mas isso já era antes, muito antes, da pandemia. De facto, a crise não é igual para todos. Há uns que são filhos da mãe e outros milhões não tem mãe. Em todo o caso, retive as sugestões contidas na lista, oferecidas por um gourmet, para, e se puder, um dia, lá para um longínquo Verão, as visitar.
Obrigado, Sr. Embaixador.

João Pedro

Francisco Seixas da Costa disse...

Se seguíssemos a lógica do anónimo das 14:14, eram proibidos os restaurantes com estrelas Michelin... Deixe aqui notas sobre boas tascas e todos lhe agradeceremos

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...