Porque, com coisas sérias, entendo que não se brinca, continuo a ser extremamente cuidadoso, por estes tempos, nos contactos sociais, preservando distâncias e usando máscara, onde e quando necessário. E não me coíbo de alertar os outros, quando assim não procedem.
Para minha surpresa, alguns dos meus amigos e conhecidos adotam um estilo de desconfinamento “a modos que” gradual: já se aproximam mais e dispensam o uso de máscara mais vezes, como se o vírus, “cansado”, tivesse diminuído a sua agressividade, com a passagem do tempo...
Tenho mesmo constatado que algumas dessas pessoas se mostram quase ofendidas quando insisto em manter uma distância física, como se intimamente dissessem: “então este tipo está a insinuar que eu posso estar infetado?”
Também lhes acontece ou os leitores fazem parte da brigada da “roleta russa”, dos que acham que “aí vai disto e depois logo se vê”?
11 comentários:
https://cell.com/immunity/pdf/S1074-7613(20)30183-7.pdf
MRocha
Acontece-me precisamente a mesma coisa. Há dias um conhecido até me disse. Então não me aperta a mão? Não estou infectado. Lá tive que explicar a razão... enfim, ignorâncias.
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Tenha uma semana feliz
Cumprimentos
Já tenho passado por situações similares. Uma pessoa até me disse, enquanto eu me afastava dela, que "não tinha nada". Respondi prontamente: acredito, mas posso ter eu. Afastou-se logo.
O "R y k @ r d o" podia ter alegado "distanciamento poético", sei lá.
Sr. Embaixador, o vírus já lá vai, felizmente. Os números são irrisórios para este tipo de vírus.
Já é hora de "desapegar" deste vírus e dar atenção às outras doenças que vão seguramente matar muito mais gente. Vão matar porque houve falta de assistência médica durante o período da pandemia. De repente, a única doença no mundo é o Covid e os doentes cardíacos, renais e oncológicos foram mandados para casa se qualquer apoio. Trabalho neste meio, sei do que falo.
Tudo de bom
Clara
No contacto social sigo o velho aforismo "cuidados e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém"...
A inconsciência é tal que não sei se pensam alguma coisa.
Tal e qual! E eu próprio dou por mim a baixar a guarda. Na missa, a que hoje tive de ir, é que não se brinca: distanciamento e máscara. Chapeau para a Igreja Católica
É isso mesmo, Lúcio Ferro :) . Se alguém se ofende porque queremos o distanciamento social, essa saída é infalível. E é assim que devemos aliás pensar, nos outros primeiro.
Quanto ao anónimo de 20:15, só posso dizer que subscrevo integralmente, as confissões religiosas no geral e a ICAR em particular deram um exemplo de sacrifício e de civismo que certas liturgias seculares, chamemos-lhes assim, não conseguiram dar. Estão no seu direito, mas os seus membros não deixaram de revelar egoísmo e teimosia...
Seja como for, no caso da ICAR, o exemplo veio de cima. A imagem bela (e gélida) do Papa Francisco sozinho na Praça de São Pedro, parecendo carregar o peso do mundo às costas, à maneira de São Cristovão, vai ser uma das recordações que vou reter deste tempo...
A partir de agora é o vírus que nos vai testar.
Estamos na fase de PENSAR, PENSAR, PENSAR.
Então o Embaixador vai fugir da praia, dos concertos, dos restaurantes, das compras, de tudo e mais alguma coisa que mais 15 dias vão estar "à pinha"? Esqueça lá isso. Já não se usa máscara nem viseira nem coisa alguma.
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