Obama fala bem, é a voz da sensatez e até deve gerar alguma saudade em muitos americanos. Mas quando é necessário ouvi-lo para mostrar um contraponto sério a Trump, ele acaba por ser a prova subliminar de que Biden pode estar longe de ser a alternativa ganhadora. É pena!
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Agostinho Jardim Gonçalves
Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...
4 comentários:
Sem dúvida! Ter de votar em Biden é difícil. Biden está a anos luz de Obama!
O eleitorado dos EUA que actualmente vive esta pandemia e a consequente mortandade, que actualmente vive desemprego de milhões, que actualmente vive inimagináveis protestos nas ruas, que actualmente vive impune destruição de propriedade privada por forças que só se interessam por destruir (a sociedade), que actualmente vive o "black lives matter" e o "defund the police", que acolá dança nas ruas, povo e polícia à mistura ... vai amadurecer.
Viver, viver intensamente, conviver com a morte, é amadurecer.
Amanhã não será decerto nas urnas o mesmo eleitorado que elegeu Barack Obama e Donald Trump. Nem o que elegeu Pelosi na California nem o que elegeu os presente Governador e Maior de Nova York.
Como reagirá, como se adaptará a classe política a estes novos tempos?. Em que nada será como dantes?.
E por cá?. Mortes, sim, sem manifestações. Com o futebol de volta e com a Europa a ameaçar com mais helicopter money?. Invejáveis brandos, muito brandos, costumes?.
Mas não foi precisamente com esse tipo de pensamento que se deu, de bandeja, a vitória a Trump? Não se aprendeu nada, está visto.
A questão, Sr. Embaixador, é que a democracia liberal americana é uma ficção. Com efeito, nos States vive-se num País de Partido Único. Só que bicéfalo. Onde quem discorda é terrorista.
Publique-se.
João Pedro
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