E, agora, o que é que faço? Continuo a ler o livro de John Bolton sobre as suas andanças na Casa Branca como “National Security Advisor” ou passo para a edição de junho da “Piauí”, a fantástica revista brasileira, acabadinha de chegar, com um imenso artigo sobre a efémera aventura de Regina Duarte no país de Bolsonaro?
É caso para dizer venha o diabo e escolha. Como também saiu um livro baseado numa conversa com a filha do “guru moral” - Olavo Carvalho - do Bozo. Onde é caso para dizer olha para o que eu digo e não olhes para o que eu faço. A filha designa-o como uma influência maligna mas até isso é dizer muito pouco de uma autêntica fraude que já foi tudo e o seu contrário – inclusive polígamo que nem os filhos escolarizou - sem qualquer escala de valores. Um embuste como um Bruno de Carvalho elevado para aí a centésima potência que vive no meio do mato da Virgínia. Tal o amor pelo Brasil. E é este bruxo que já foi astrólogo e muçulmano e hoje parece que já é filósofo e católico, sem baptismo e sem o ensino médio, que serve hoje a moral dos Olavettes, do Bozo e dos Bolsominions.
E ainda consegue indicar ministros de educação que odeiam a educação, ministra da mulher e dos direitos humanos que odeia mulher e direitos humanos e ministro do ambiente que odeia ambiente e sobretudo defensores ambientais e por aí fora. O tal que foi apanhado no vídeo da reunião ministerial a dizer: - “enquanto estamos nesse momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só fala de Covid, é ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas.” Como ir desmatando a Amazónia e os povos indígenas todos. Típico da bancada bala, boi, bíblia. Pobre Brasil. Ao pé de tamanho apocalipse e do genocídio que já corre no Brasil, chega a parecer poucochinho o bronco cor de laranja achar que a Venezuela fica nos EUA.
Olhe, eu estou a ler um livro de 2019 de Amin Maalouf que saiu agora mesmo em edição portuguesa, sobre a história do mundo nos últimos 50 anos. É bem bom, indubitavelmente melhor do que qualquer desses dois que o Francisco sugere. Bom nos pensamentos que exprime, e também literariamente bom.
Quem segue a política nos EUA sabe que J. Bolton sempre foi "a hawk". Mesmo sem ningué dizer mata, Bolton dizia esfola. Em duas entrevistas na FoxNews, Bolton foi posto perante perguntas argutas, difíceis, sagazes, nada amigáveis, apoiadas em gravações de anteriores afirmações do entrevistado. Bolton é inteligente. Sabe argumentar e sabe como se posicionar. Nunca à defesa.... Nisso dir-se-ia que um político forte, tradicional, experiente.
O Presidente é um politico-de-ocasião. Agrada-lhe o exercitar, testar a sua habilidade negocial no terreno da política. Não o esconde. Empresário, negociador habituado a arriscar, a perder e a ganhar. "One man show". Bolton só sonhou estar outra vez na Sala Oval. Só que Trump não é igual aos outros PRs. É de outro tipo. Os clássicos PRs, estimados por Bolton, gerem a SO em coreografia ... clássica. Aparentemente ouvem os conselheiros.... O livro não vai alterar nada. Nem nos que odeiam Trump (não é preciso), nem nos que gostam de Trump. Mas permite confirmar como é Trump, enquanto PR dos EUA.
6 comentários:
É caso para dizer venha o diabo e escolha. Como também saiu um livro baseado numa conversa com a filha do “guru moral” - Olavo Carvalho - do Bozo. Onde é caso para dizer olha para o que eu digo e não olhes para o que eu faço. A filha designa-o como uma influência maligna mas até isso é dizer muito pouco de uma autêntica fraude que já foi tudo e o seu contrário – inclusive polígamo que nem os filhos escolarizou - sem qualquer escala de valores. Um embuste como um Bruno de Carvalho elevado para aí a centésima potência que vive no meio do mato da Virgínia. Tal o amor pelo Brasil. E é este bruxo que já foi astrólogo e muçulmano e hoje parece que já é filósofo e católico, sem baptismo e sem o ensino médio, que serve hoje a moral dos Olavettes, do Bozo e dos Bolsominions.
E ainda consegue indicar ministros de educação que odeiam a educação, ministra da mulher e dos direitos humanos que odeia mulher e direitos humanos e ministro do ambiente que odeia ambiente e sobretudo defensores ambientais e por aí fora. O tal que foi apanhado no vídeo da reunião ministerial a dizer: - “enquanto estamos nesse momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só fala de Covid, é ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas.” Como ir desmatando a Amazónia e os povos indígenas todos. Típico da bancada bala, boi, bíblia. Pobre Brasil. Ao pé de tamanho apocalipse e do genocídio que já corre no Brasil, chega a parecer poucochinho o bronco cor de laranja achar que a Venezuela fica nos EUA.
Olhe, eu estou a ler um livro de 2019 de Amin Maalouf que saiu agora mesmo em edição portuguesa, sobre a história do mundo nos últimos 50 anos. É bem bom, indubitavelmente melhor do que qualquer desses dois que o Francisco sugere. Bom nos pensamentos que exprime, e também literariamente bom.
Eu escolhia, sem hesitação, a tal revista Piauí, que tem esse desenho fantástico
E eu peço que partilhe connosco o resultado dessas leituras
a piauí é muito interessante. Obrigada pela partilha!
Quem segue a política nos EUA sabe que J. Bolton sempre foi "a hawk". Mesmo sem ningué dizer mata, Bolton dizia esfola.
Em duas entrevistas na FoxNews, Bolton foi posto perante perguntas argutas, difíceis, sagazes, nada amigáveis, apoiadas em gravações de anteriores afirmações do entrevistado.
Bolton é inteligente. Sabe argumentar e sabe como se posicionar. Nunca à defesa.... Nisso dir-se-ia que um político forte, tradicional, experiente.
O Presidente é um politico-de-ocasião. Agrada-lhe o exercitar, testar a sua habilidade negocial no terreno da política. Não o esconde. Empresário, negociador habituado a arriscar, a perder e a ganhar. "One man show".
Bolton só sonhou estar outra vez na Sala Oval. Só que Trump não é igual aos outros PRs. É de outro tipo.
Os clássicos PRs, estimados por Bolton, gerem a SO em coreografia ... clássica. Aparentemente ouvem os conselheiros....
O livro não vai alterar nada. Nem nos que odeiam Trump (não é preciso), nem nos que gostam de Trump.
Mas permite confirmar como é Trump, enquanto PR dos EUA.
Enviar um comentário