segunda-feira, agosto 12, 2019

O tamanho importa

- Posso ser sincero contigo? Acho que alguns dos teus textos estão a tornar-se cada vez mais longos e que há muitos dos teus habituais leitores que não tem paciência para os ler até ao fim. Devias optar por posts mais curtos.

- Tens toda a razão, já tinha concluído isso. Mas não consigo! Desde logo, porque não tenho tempo... para ser breve. Depois, porque cada vez mais sinto necessidade de contextualizar as circunstâncias à volta das historietas, e isso é muito difícil de fazer em escassas palavras.

- Mas tens consciência de que assim perdes bastantes leitores?

- Tenho, claro! E como eu os compreendo! É que eu também nunca li a “Guerra e Paz” ou o “À Procura do Tempo Perdido”, precisamente pela mesma razão...

17 comentários:

Joaquim de Freitas disse...

Merci Monsieur l'Ambassadeur...Como o compreendo !

Anónimo disse...

“ À procura do tempo perdido “ é só uma pequena parte da grande obra de Proust e a mais fácil e encantadora de ler ...

Maria Isabel disse...

Eu tenho paciência.
Pode continuar
Maria Isabel

Maria Isabel disse...

Eu tenho paciência.
Pode continuar
Maria Isabel

Anónimo disse...

Continue como tem escrito. Uns mais curtos, outros mais longos.
Quem não quiser ler os mais compridos, por vezes tão saborosos, não sabe o que perde.
Pricipalmente quando fala da "bila".
Era obrigatório parar na "Gomes" quando vinhamos do Porto, para atacar as curvas de Murça e chegar capazes a Miradela. Á ida a paragem era em Amarante para almoçar no Zé da Calçada (ainda no 1º andar), beber Moura Bastos, a seguir um "docinho" e café na Lai Lai, depois do "maneta" ter dado as indicações para estacionar o carro.

NB - nem sempre concordo consigo, mas gosto sempre de o ler.

Outeiro

AV disse...

“Je n’ai fait celle ci plus longue que parce que je n’ai pas eu le loisir de la faire plus courte”, Blaise Pascal (frase semelhante também atribuída a Mark Twain). Tem muito de verdade. No entanto, o contexto ajuda, e também aprecio os seus textos mais longos.

Portugalredecouvertes disse...

Guerra e paz, toda a gente vê na TV
e à procura do tempo perdido, ninguém quer perder tempo à procura do tempo !!!
o Sr. Embaixador também não está para isso…

jj.amarante disse...

Olhe que não, os seus textos têm dimensão adequada.

Pedro F. Correia disse...

Que não lhe faltem as palavras Senhor Embaixador.

Anónimo disse...

Lendo os seus textos...não consigo entender tais comentários. Os seus textos têm a respiração de seu estilo.
Pedro Correia

Anónimo disse...

Os seus textos são uma espécie de convívio. Agradeço que sejam longamente interessantes...

Unknown disse...

Caro Embaixador, isto as opiniões são como as cores, elas há para todos os gostos. Pela minha parte continuo a ler diariamente os seus comentários, que são habitualmente muito estimulantes. Por isso quanto ao tamanho, como em relação a tantas outras coisas, "para gustos,colores" como dizem os nuestros hermanos espanhóis.Um abraço.

Anónimo disse...

Pois vale a pena ler a guerra do Proust e o tempo de Tolstoy em paz.
Quanto ao comentário sobre o,proust a procura do tempo perdido não, não Europa uma pequena parte da obra do Proust nem em quantidade nem em importância
Fernando Neves

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Pode escrever à vontade, se há coisa que gosto é de histórias bem contadas e o Sr. Embaixador é mestre na arte.
Quem quiser telegramas vá para o Twitter.

Anónimo disse...

Nem sequer “ o amor de Swan “ que faz parte de : à procura do tempo perdido “ ?
FN não sabe o que perde ...

Unknown disse...

Leio sempre com muito interesse os seus escritos. Continue como até agora pois as suas opiniões são sempre fonte para pensar nas questões que coloca.
Pedro Sousa Ribeiro

Helena Sacadura Cabral disse...

Meu caro Francisco
Como diz Pedro Correia cheio de razão, os seus textos têm a sua respiração.
E eu gosto deles mesmo quando não estamos de acordo. Isso é que é notável!

Um abraço

Senado

Dois terços dos senadores do Partido Republicano americano não foram eleitos no dia 5 de fevereiro, isto é, na onda política Trump II. É de ...