Nos dias de hoje, um governo que haja declarado reconhecer a autoridade de Guaidó sobre Maduro, quando tem de resolver um problema concreto na Venezuela, fala com quem?
A precipitação, o “wishful thinking” e o seguidismo não são atitudes sensatas, em política externa.
Portugal adotou uma postura reconhecidamente muito prudente nessa questão: nunca esteve na primeira linha dessa deriva no seio da UE e só se juntou à atitude coletiva quando não fazê-lo traria riscos que importava evitar.
2 comentários:
Não entendo o último parágrafo. Portugal reconheceu Guaidó praticamente desde o primeiro momento, expondo-se atualmente a não poder dialogar com o verdadeiro (de facto) governo da Venezuela, isto quando tem importantes comunidades emigrantes, logo interesses, nesse país.
Foi uma política verdadeiramente imprudente e irresponsável da parte de Portugal, a meu ver.
Mas talvez o Francisco possa explicar melhor o seu ponto de vista.
Discordo. Basta reter o que o MNE Augusto SDantos Silva disse, na altura, de que Portugal se deveria juntar aos mais importantes países da U.E.
O servilísmo sempre foi o nosso mote, ou quse sempre.
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