Greve dos combustíveis? Então e o governo não faz nada? Ah! o governo fez? Ó diabo, não estará a atentar contra o direito à greve? Estará a greve mesmo a acabar? Espera aí, não terá sido tudo isto uma grande encenação do governo, para o país lhe ficar agradecido e ganhar votos em outubro?
Apetece-me dizer, a uma certa gentinha da imprensa e da política, uma frase que se dizia lá na minha terra, mas só quando se queria não ser deselegante: quem vos atasse um arado!
7 comentários:
Acho curioso que o partido que no governo actou, e bem, em conformidade para não deixar os cidadãos sem combustíveis e alimentos nos supermercados seja o mesmo partido que em Viana privou cidadãos de água, electricidade, gás e alimentos durante uma semana.
Perplexidades.
Senhor Embaixador, tem toda a razão. Na minha terra diz-se: quem não vos. Conhecer, que vos compre.
Maria Isabel
Um amigo comum nosso costumava dizer "Vão trabalhar prá estrada!", o que agora até se aplica bem. Abraço,
Zé B
Realmente a desinformação é demais. Ainda não percebi bem o que querem os motoristas. Certo é que não auferem 600€ como por aí se diz. Alegadamente o salário é maior devido a horas extra e subsídios vários, que, segundo a desinformação, não contam para o cálculo da reforma nem para baixas médicas, e sobre os quais os patrões não descontam para o Estado - o que é, parece-me, um problema a resolver entre patrões e Estado.
O que querem então os motoristas? Tudo como salário base, mais os mesmos subsídios e ajudas de custo? Ou aceitam tudo integrado no salário base e abdicam dos extras, fazendo o mesmo horário e serviços?
Se alguém tiver a gentileza de me explicar, indicar um link, agradeço. Não encontrei ainda informação fiável sobre o assunto. Toda a “informação” que por aí abunda acaba por demonizar um dos lados.
Atar um arado teria grande vantagem poupar combustível....
agora mais a sério ... não é obrigação de um governo, qualquer que seja a cor política, olhar para o bem comum da sociedade e minorar as consequências de uma greve “selvagem”? e também é obrigação de um qualquer governo usar todos os mecanismos de mediação previstos na lei para facilitar um compromisso negocial... desde que as partes queiram negociar.
Abraço amigo Francisco
J
Eu cá, na minha modesta opinião, deviam chamar, para mediar o conflito do Sindicato do Sr. Pardal e a Antram, os Senhores David Justino e Rui Rio. Assim que os ouvi, topei logo, que são quem sabe da coisa. Sim, porque Rui Rio querer que seja o Sr. Presidente da República a mediar, é só a fingir.
"Assim clarificadas as coisas - a diferença entre greves de direita (perniciosas aos interesses dos trabalhadores) e greves de esquerda (as dos propriamente ditos trabalhadores), constata-se, 45 anos volvidos, a III República permanece um fascismo socialista. Desta feita, insurgindo-se contra gente que vive do seu ordenado mas há de carregar o estigma "neo-liberal".
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