“Se a Escócia ficar independente, será que vou continuar a poder ir para Balmoral? É que eu nunca tive um passaporte...”
8 comentários:
Anónimo
disse...
Ou muito me engano ou isto é o princípio do fim da Monarquia inglesa. Indo o Brexit para a frente e avançando, também, a independência da Escócia, muita gente se perguntará para que serve uma instituição paga a peso de ouro pelo erário público, cujo elemento máximo se limita a ser um boneco de ventríloquo nas mãos de cada Governo.
Como dizia o outro, são tempos interessantes estes: - Independência da Escócia - União federal na Irlanda - República em Inglaterra/Gales
Só a independência da Catalunha não avança. É a diferença entre democracias plena e democracia formal.
Sr. Embaixador, por quem é :-) ? Se a Escócia se tornar independente, isso não a transforma automaticamente numa República, meramente num Commonwealth Realm.
Considerando o parentesco do seu antepassado George I à última dos Stuart, a Rainha Ana, sua graciosa Majestade Britânica tem provavelmente ainda mais legitimidade para reclamar o trono da Escócia que o da Inglaterra, aliás...
Pode dar-se claro o caso de que os Escoceses considerem que uma união pessoal é a última coisa que desejam partilhar com o vizinho mais poderoso do Sul, olhando para a sua História anterior. Como nós, aliás. Creio que foi D. Luís, e bem, que recusou o trono de Espanha...
Nesse caso, talvez as férias em Balmoral fiquem comprometidas :-) ...
Anónimo das 8:41 Acha ? O princípio do fim da Monarquia inglesa ? Nunca os ingleses iriam admitir ... e ainda bem, o respeito e admiração que o povo inglês tem por essa Instituição é muito forte e duradouro . É paga a peso de ouro pelo erário público ? E então ? Quem é que paga aqui em Portugal todos os ministros , secretários de Estado e afins ? E o resultado , é brilhante ?
Caro comentador das 14:16 Veremos. Historicamente, são muito mais as monarquias que se transformam em repúblicas do que o contrário. É ver o mapa e a evolução histórica. É essa a evolução natural das coisas. São cada vez menos os cidadãos que acham que alguém deve ter automaticamente um cargo ou uma posição por via do nascimento e ser pago para isso. Se todos pensarmos bem, é uma anormalidade. Mesmo na Inglaterra, a instituição monárquica tem tendência para a erosão. Os mais jovens já não pensam como as anteriores gerações, etc. Mas este tipo de mudança é muito lenta e não é ainda para amanhã, claro. Não estamos já em tempos de revoluções.
"A «evolução histórica» não esconde as mais ou menos abruptas regressões"
Regressões ou progressões. Depende. Eu diria, em geral, progressão. A sociedade em geral, na qualidade de vida dos cidadãos, está muito melhor do que no século XIX. Não acha?
Corremos então o risco de falhar aquela velha previsão de um dia termos apenas cinco reis: o de espadas,o de copas, o de ouros, o de paus e o de Inglaterra ? !!!!
8 comentários:
Ou muito me engano ou isto é o princípio do fim da Monarquia inglesa. Indo o Brexit para a frente e avançando, também, a independência da Escócia, muita gente se perguntará para que serve uma instituição paga a peso de ouro pelo erário público, cujo elemento máximo se limita a ser um boneco de ventríloquo nas mãos de cada Governo.
Como dizia o outro, são tempos interessantes estes:
- Independência da Escócia
- União federal na Irlanda
- República em Inglaterra/Gales
Só a independência da Catalunha não avança. É a diferença entre democracias plena e democracia formal.
Sr. Embaixador, por quem é :-) ? Se a Escócia se tornar independente, isso não a transforma automaticamente numa República, meramente num Commonwealth Realm.
Considerando o parentesco do seu antepassado George I à última dos Stuart, a Rainha Ana, sua graciosa Majestade Britânica tem provavelmente ainda mais legitimidade para reclamar o trono da Escócia que o da Inglaterra, aliás...
Pode dar-se claro o caso de que os Escoceses considerem que uma união pessoal é a última coisa que desejam partilhar com o vizinho mais poderoso do Sul, olhando para a sua História anterior. Como nós, aliás. Creio que foi D. Luís, e bem, que recusou o trono de Espanha...
Nesse caso, talvez as férias em Balmoral fiquem comprometidas :-) ...
Anónimo das 8:41
Acha ?
O princípio do fim da Monarquia inglesa ? Nunca os ingleses iriam admitir ... e ainda bem, o respeito e admiração que o povo inglês tem por essa Instituição é muito forte e duradouro .
É paga a peso de ouro pelo erário público ? E então ? Quem é que paga aqui em Portugal todos os ministros , secretários de Estado e afins ? E o resultado , é brilhante ?
Piada forçada. A mulher não vai a outros países estrangeiros? Mesmo sem passaporte?
Caro comentador das 14:16
Veremos. Historicamente, são muito mais as monarquias que se transformam em repúblicas do que o contrário. É ver o mapa e a evolução histórica. É essa a evolução natural das coisas. São cada vez menos os cidadãos que acham que alguém deve ter automaticamente um cargo ou uma posição por via do nascimento e ser pago para isso. Se todos pensarmos bem, é uma anormalidade. Mesmo na Inglaterra, a instituição monárquica tem tendência para a erosão. Os mais jovens já não pensam como as anteriores gerações, etc. Mas este tipo de mudança é muito lenta e não é ainda para amanhã, claro. Não estamos já em tempos de revoluções.
Questão: A «evolução histórica» não esconde as mais ou menos abruptas regressões? E um aplauso ao comentário de Jaime Santos.
"A «evolução histórica» não esconde as mais ou menos abruptas regressões"
Regressões ou progressões. Depende. Eu diria, em geral, progressão. A sociedade em geral, na qualidade de vida dos cidadãos, está muito melhor do que no século XIX. Não acha?
Corremos então o risco de falhar aquela velha previsão de um dia termos apenas cinco reis: o de espadas,o de copas, o de ouros, o de paus e o de Inglaterra ? !!!!
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