Os dias não têm sido fáceis.
Saiu de cena Constança Cunha e Sá. Foi uma jornalista de grande qualidade e uma pessoa de carácter, que, talvez por isso, nunca se deu bem com as redes sociais — tema sobre o qual trocámos impressões mais do que uma vez. Conversámos brevemente, por duas ocasiões recentes, em espaços públicos. Notei-a já bastante debilitada.
Desapareceu também Lídia Sequeira, gestora de mérito com quem trabalhei no núcleo promotor da Convenção Novo Rumo, que, há mais de uma dúzia de anos, apoiou a liderança de António José Seguro. Uma mulher competente, afirmativa, que não via há muito.
E ontem despedi-me de Tito Gomes, um gentleman vila-realense: industrial respeitado, homem de sorriso fácil e trato humano imbatível. Vou sentir falta do seu abraço, quando vinha do fundo da sala receber-me na pastelaria Gomes “velha”. A sua figura era já parte de uma outra Vila Real.
Isto anda, de facto, tudo muito complicado.

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