terça-feira, julho 12, 2022
Coragem, sempre!
Adeus Uber, olá táxis!
Será assim?
No reino
O Leixões é que é!
segunda-feira, julho 11, 2022
Hubert
domingo, julho 10, 2022
Mortos & mortos
sábado, julho 09, 2022
sexta-feira, julho 08, 2022
quinta-feira, julho 07, 2022
Más companhias
Boris
Mais papista do que o Papa no tema ucraniano, isto é, mais ferozmente anti-russo do que os próprios Estados Unidos aparentam ser, Johnson julgaria ter encontrado, nos últimos meses, na frente externa, uma espécie de elixir compensatório para a sua crescente fragilidade interna. Hoje, terá finalmente aprendido que isso nunca é suficiente.
Em 1990, Margareth Thatcher, a primeira-ministra vencedora da guerra nas Falkland/Malvinas, que insuflou o capitalismo mais liberal na City, que esmagou greves e desfez o poder dos sindicatos, que defrontou o IRA com mão de ferro, que desprezava Jacques Delors e os “federastas” de Bruxelas, mas que obteve “my money back”, conseguiu acantonar, por muitos anos, o Partido Trabalhista na bancada da oposição e veio a passear-se, ao lado dos Estados Unidos, na ribalta dos orgulhosos vencedores da Guerra Fria.
E, no entanto, Thatcher viria a perder internamente o poder, pelo receio do Partido Conservador de que, com ela em Downing Street, as eleições legislativas seguintes fossem um desastre ou que um eventual sucesso levasse ao nome de Michael Heseltine, figura desafiadora da primeira-ministra e não grata no cenáculo dos “grandees” do partido. O cinzento John Major, que sucedeu a Thatcher sem renegar a sua herança, conseguiu ganhar a Niel Kinnock, os “tories” mantiveram a maioria e só a viriam a perder, anos mais tarde, para o trabalhismo “soft” de Tony Blair, um “labour” parecido com os conservadores e, como estes, sempre, sempre ao lado de Washington, para o bom e para o Iraque.
Agora, foi a vez de Boris Johnson. Como o irá recordar a História britânica? Talvez o seu inconfundível estilo pessoal, o seu regular desafio desrespeitoso da instituição parlamentar, a pilotagem determinada em direção ao Brexit, as “trapalhadas” na gestão da pandemia e o empenhamento denodado na causa da Ucrânia. Contudo, o juízo da História far-se-á também à luz da capacidade que vier a ser demonstrada pelo seu sucessor.
Nada estará mais distante da caricatura de um “gentleman” britânico do que a figura física de Boris Johnson, embora a bizarria na atitude e a irreverência também façam parte desse mundo de eleitos, saído de Oxbridge, da aristocracia ou do sucesso. Cultivando um claro culto pela figura de Winston Churchill e pela imagem atrativa da heterodoxia comportamental deste, Johnson procurou recriar-se numa espécie de líder de novo estilo, para o século XXI, prenhe de posturas incomuns e modos idiossincráticos que o distinguiam dos seus pares do sistema político.
Cultivava uma atitude deliberadamente diferente, um pouco “latina” ao seu modo, e isso ter-lhe-á permitido captar fortes simpatias no eleitorado conservador, que ele pensava poder manter como eterno escudo protetor, garantindo-lhe uma menor dependência da pressão do “establishment” formal que o rodeava. Muito inteligente, brilhante mesmo, jornalista de talento, tinha como medalha não despicienda o facto de ter dirigido o “The Spectator”, a revista conservadora que é um expoente de indiscutível qualidade jornalística. A sua autoconfiança acabou por traí-lo e afastá-lo progressivamente da realidade. Sai agora, aos ombros de si próprio.
O modo como Boris Johnson lidou, ao longo dos anos de poder, com as instituições parlamentares, surpreendeu pelo aberto desprezo por muito dos seus formalismos, que temos por identitários daquele país, o que será tanto mais estranho se pensarmos que isso emanava do líder de um partido conservador - supostamente mais empenhado na preservação dos “basics” do regime. Se nos lembrarmos ainda da instrumentalização, quase obscena, que fez da Câmara dos Comuns, das mentiras que aí procurou disfarçar e impor, com imenso desplante, fácil é concluir que estivémos perante o líder que, na história contemporânea, mais colocou em causa a preeminência do parlamento no centro da vida política britânica. Em muitas ocasiões “económico com a verdade”, para usar uma expressão clássica, Johnson dava ares de querer usufruir de uma espécie de inimputabilidade política. Durante muito tempo, reconheça-se, conseguiu levar a sua avante.
Os ingleses ficaram a dever o Brexit apenas a si próprios, à conjugação pontual mas democrática da sua vontade maioritária, de natureza muito diferente e até contraditória, potenciada por uma agenda de medos e de mitos, que conduziu à sua saída da União Europeia. Mas Johnson teve, nesse processo, um papel relevante. Depois de ter sido um defensor da permanência na Europa de Bruxelas, o que entretanto procurou fazer esquecer, fez um volte-face e acabou por estar no centro da operação em direção à saída, manejando, sem pudor, mentiras e distorções da verdade, a caminho desse “opt out” final, que consagrou, em rotura, a postura de parceiro relutante que Londres sempre havia sido desde a sua adesão. Será muito pelo saldo do Brexit, pelo que dele vier a resultar para o destino do Reino Unido - com o futuro da Escócia e da Irlanda do Norte aí incluído -, que o nome de Boris Johnson virá a ser recordado no futuro.
Como todos os seus pares pelo mundo, Johnson teve de enfrentar a crise pandémica. Tal como muitos outros, navegou em ziguezagues, sempre naquele estilo afirmativo de quem é capaz de ter, com a mesma cara e sem assunção dos erros, uma atitude diferente, às vezes mesmo oposta, daquela que havia sido assumida na véspera. Os ingleses não terão perdoado a Johnson, em particular, o facto de ter permitido, e ele próprio praticado, comportamentos desviantes dos cuidados e exigências que ia impondo ao país. A assunção parcial de culpas não foi suficiente para disfarçar a complacência e a dualidade de critérios de que usou e abusou. A perda de popularidade de Boris Johnson terá começado precisamente aí.
Johnson movia-se bastante bem no cenário transatlântico. De inicio, Donald Trump não o apreciava e, em especial, desprezou a invocação da “special relationship”, uma ligação que Londres cultiva sempre com um zelo que, do outro lado do Atlântico, não é, necessariamente, praticado da mesma forma. Salvo quando isso dá jeito aos Estados Unidos, como se viu em várias conjunturas históricas. Johnson foi agora útil a Joe Biden, titulando, na Europa, o brado jingoísta, com laivos de nova Guerra Fria, com que o América reagiu à agressão russa da Ucrânia. Fica a sensação de que, se dependesse da vontade de Johnson, a Ucrânia estaria já a caminho de ser membro da NATO. Os elogios e agradecimentos de Zelensky não deixam margem para dúvidas: perdeu um amigo na comunidade internacional. Mas nada indica que, no essencial, o sucessor de Johnson venha a pôr minimamente em causa o apoio britânico à luta da Ucrânia.
E a União Europeia? Ao pôr em causa a palavra do Reino Unido no compromisso do Brexit, anunciando opor-se àquilo que tinha assinado com Bruxelas, no tocante ao estatuto da Irlanda do Norte no Mercado Interno, Johnson estava a mostrar uma face que não honrava o bom nome de Londres na vida internacional. Estará o seu sucessor disponível para corrigir esta atitude? Por aí veremos quanto das sequelas ácidas do Brexit derivavam do caráter pessoal do primeiro-ministro ou, afinal, decorrem da matriz comportamental dos conservadores no poder.
Esse poder será até quando? As eleições legislativas estão previstas para 2024, e dificilmente serão antecipadas.
Os trabalhistas, que mostram um recuperação sensível de apreço público, são, por estes tempos, chefiados por Keir Starmer, uma face moderada que se distingue, em muito, do anterior líder, Jeremy Corbin, cuja permanência à frente do “labour”, pelo radicalismo que afirmava, era uma espécie de seguro de vida para os conservadores. Cabe a Starmer tentar cavalgar o descontentamento que os efeitos cumulados das consequência económicas negativas do Brexit, dos efeitos disruptores derivados da crise pandémica, das consequências das sanções à Rússia e do investimento militar maciço podem vir a ter na opinião pública e votante. E cabe ao sucessor de Johnson mostrar que a continuidade pode, no essencial, trazer vantagens, que os conservadores têm respostas, em matéria de políticas públicas, para os sinais de recessão que alguns vislumbram. Finalmente, caberá à rainha nomear o seu 15° primeiro ministro, neste que é o 70° ano do seu reinado.
(Publicado no site da CNN Portugal)
quarta-feira, julho 06, 2022
Um prédio na memória
Fui esta manhã ao edifício que a imagem mostra, por motivo de trabalho. Ainda é, no estilo, um belo prédio, hoje ocupado pelo Ministério da Defesa. Foi construído para alojar o Ministério do Ultramar. Em 1974, passou a ser o Ministério da Coordenação Interterritorial. Foi também sede do efémero Ministério da Cooperação e veio a alojar o Conselho da Revolução, antes de passar a ser, nas últimas décadas, a “casa“ da Defesa.
terça-feira, julho 05, 2022
Sérgio Rouanet
Morreu Sérgio Rouanet, intelectual brasileiro que foi autor da célebre “Lei Rouanet” sobre o mecenato cultural, que subscreveu em 1991, ao tempo em que era ministro da Cultura, no governo de Collor de Mello. Jair Bolsonaro reformulou, entretanto, esse instrumento de apoio à atividade cultural, de um modo que, segundo leio, anulou muito dos seus efeitos.
Acima e abaixo
Conheci, há muitos anos, um velho embaixador que tinha uma máxima: “If you are not one point up, you are one point down” (se você não ficar um ponto acima, você ficará um ponto abaixo). Contava-me ele que nunca dizia a ninguém que se sentia doente: “Nunca revele a outra pessoa que lhe dói a cabeça ou está indisposto. Na maioria dos casos, a pessoa com a qual você está a falar está saudável e, no instante em que você confessa a sua doença, ele fica logo numa situação de superioridade”.
segunda-feira, julho 04, 2022
Outra Rússia em Paris
Em Paris, encontra-se um pouco de tudo. Porém, uma casa como a que a imagem mostra, não é muito vulgar. Fui um dia convidado para lá jantar, pelos proprietários, que então nos explicaram que se trata de uma casa (uma "isba”) que fazia parte do imenso pavilhão da Rússia na Exposição Universal de Paris, em 1867, e que foi reconstruída naquele local em 1872.
Como é do tempo do czars, estou certo que os leitores mais sensíveis não levarão a mal esta evocação, mesmo nos dias que correm. Por que a faço? Muito simplesmente, porque acabo de encontrar, numa papelada antiga, o menu desse jantar, de que a imagem é a outra face. E, por uma vez, não me importo de dar a outra face...
Espantoso !
domingo, julho 03, 2022
PPDeles
sábado, julho 02, 2022
Cufusões
”Eu, nesse dia, estava na CUF e não podia sair”, ouvi um amigo dizer, na sexta-feira, do outro lado da mesa, durante um almoço com várias pessoas.
Guerra
sexta-feira, julho 01, 2022
Para dentro ou para fora?
quinta-feira, junho 30, 2022
Há 10 anos: Elvas Património Mundial
A carta da Líbia
Naquela segunda metade da década de 70, as relações entre Portugal e os países árabes iam de vento em popa. Os mercados árabes, diluídas que estavam as anteriores reticências políticas face a Portugal, no pós 25 de abril, mostravam-se um terreno promissor de negócios para os empresários portugueses.
Bye bye Biden?
Allan Katz, antigo embaixador americano em Lisboa, na administração Obama, publica na Newsweek um artigo apelando a que Joe Biden anuncie que não concorrerá a um segundo mandato.
quarta-feira, junho 29, 2022
Quem é amigo, quem é?
Da paz
Acabei de ler, há minutos, um livro bem recente, muito interessante e informativo: “À Conquista da Paz - do Iluminismo à União Europeia”, da historiadora britânica Stella Ghervas.
terça-feira, junho 28, 2022
Princípios para a gaveta
segunda-feira, junho 27, 2022
Uma aventura na escrita
Um dia, vai para meio século, Carlos Eurico da Costa, que dirigia a empresa publicitária Ciesa-NCK, setor que atravessava tempos difíceis e que então se tentava reinventar, sabendo-me um compulsivo leitor de imprensa, por me ver comprar resmas diárias de jornais, fez-me um desafio: não estaria eu disposto a redigir um boletim semanal, onde registasse os principais factos da atualidade política portuguesa, sublinhando - e essa era a novidade - o modo como os diferentes órgãos da imprensa escrita os tinham analisado ou sobre eles tinham opinado? A ideia era simples: descrever os factos e as figuras nele relevantes através do olhar da diversa imprensa.
Uma estratégia russa
“The recognition of the Donetsk People’s Republic (DPR) by other countries is just an interim stage while it is more important for the Donbass republics to get integrated into Russia, Chairman of the DPR Public Chamber Alexander Kofman told TASS on Sunday.” (O reconhecimento da República Popular de Donetsk (RPD) por outros países é apenas um estádio intermédio, dado que o mais importante para as repúblicas do Donbass é serem integradas na Rússia, disse à Tass, neste domingo, o presidente da Assembleia Pública da RPD, Alexander Kofman).
G7
“A Arte da Guerra”
O próximo podcast “A Arte da Guerra”, a minha conversa semanal, de cerca de 30 minutos, com o jornalista António Freitas de Sousa, sobre temas internacionais, integrado nos suportes audiovisuais do “Jornal Económico”, só vai “para o ar” do dia 21 de junho.
domingo, junho 26, 2022
Assim, não vale!
Misturar o conceito de salário médio com o valor que um diplomata tem de receber, além do seu salário-base, para poder viver e educar filhos no estrangeiro (às vezes, em cidades com preços milionários, como no Golfo, Japão ou Noruega) é um péssimo trabalho de informação pública.
sábado, junho 25, 2022
Transferência ou remoção, eis a questão!
Não há qualquer acordo sobre a língua que possa obviar a desentendimentos semânticos. No Brasil, quando um diplomata vai para uma embaixada no exterior, diz-se que foi “lotado” nessa missão diplomática, isto é, que passou a fazer parte do “lote” do pessoal aí em serviço. E quando sai de um posto para outro, ou segue de regresso à sua capital, diz-se que foi “removido” desse posto, no sentido de ter sido “transferido”. Entre nós, dizer-se de alguém que foi “removido”, soaria estranho: remove-se um obstáculo ou um empecilho, não (em regra) um servidor público. Também pode acontecer, só que não se diz…
Ainda na ressaca de dois dias que passei na Fundação Calouste Gulbenkian, a discutir o futuro das relações entre Portugal e o Brasil, no ano em que se comemoram os 200 anos da independência deste último e em que o coração (físico) do primeiro imperador brasileiro surgirá como uma “vedeta” mórbida dos festejos, lembrei-me do que sempre pensei: somos, afinal, dois povos separados por “tanto mar” e por uma língua incomum.
Vem isto a propósito da notícia, hoje conhecida, de que o presidente ucraniano decidiu mudar a sua embaixadora em Lisboa. Há pouco, na CNN, perguntado sobre isto, estive quase para repegar nos dois termos - o usado em Portugal e o usado no Brasil - e especular: a embaixadora foi transferida ou removida?
Não fui por esse caminho. Disse, com toda a sinceridade, que entendia que a embaixadora tinha tido uma reação extremamente profissional, ao dizer, à comunicação social portuguesa, que se tratou de uma mudança já programada, até porque ela própria tinha tido a indicação de que iria sair, numa comunicação que lhe havia sido feita pelo respetivo ministro. Quando? Há dois dias.
sexta-feira, junho 24, 2022
Recuo
quinta-feira, junho 23, 2022
“A Arte da Guerra”
“A Arte da Guerra”, podcast semanal no “Jornal Económico”, uma conversa com o jornalista António Freitas de Sousa, desta vez sobre a crise em torno de Kalininegrado e a ambição europeia da Moldova, o impasse francês e as eleições presidenciais na Colômbia:
A Rússia na Ucrânia
Os mapas da Ucrânia que, em regra, a imprensa nos apresenta, não permitem uma comparação com países com os quais estamos familiarizados.
quarta-feira, junho 22, 2022
Ai o SNS!
Eles aí estão!
terça-feira, junho 21, 2022
Um livro
Ontem, entre o final da tarde e o início da madrugada, li um livro, uma autobiografia, de cuja existência me tinham falado, com umas escassas centenas de páginas, de um autor cujo nome que não vem nem virá ao caso. Olha-se para aquilo tudo e perguntamo-nos: que raio de vida terá sido aquela, em que quem se cruzou de forma positiva com o autor, disso justificando alguma nota, terá sido um número muito escasso de gente e, ao invés, dali emerge uma onda de acrimónia em relação a uma montanha de outras pessoas, a maioria chamada pelo nome (vá lá!). Tudo, quase sempre, num registo de baixo ajuste de contas. Se alguém chega aos últimos anos da sua existência e o que tem para apresentar, como saldo do que viveu, foi apenas aquilo que deixou impresso - e imagina-se que, se essa pessoa escreveu aquilo, é porque não tinha outra vida para descrever - podemo-nos perguntar se essa pessoa foi feliz assim. É que, se acaso o foi, se ela acabou por se sentir bem nesse mundo de que foi o ácido protagonista que orgulhosamente se descreve, então é porque não deve ser boa rês. (Alguns se perguntarão: mas por que não revelar o nome do livro e do autor? Porque isso seria dar-lhe importância e cair no mesmo “naming names” agressivo em que ele incorreu. E nada tenho a ver com essa pessoa.)
segunda-feira, junho 20, 2022
Vencedores derrotados
domingo, junho 19, 2022
França
Mortos & mortos
Guerra é guerra?
Há muitos anos, nos 90 do século passado, o meu pai, que me tinha ido visitar a Londres, perguntou-me se não podíamos “dar um salto” a Coventry. Claro que era possível! Lá fomos e, pelo caminho, foi-me explicando, com pormenores, que aquela cidade fora atacada pela Luftwaffe, durante a Segunda Guerra mundial. Eu conhecia vagamente a história e sabia que, como retaliação, Churchill tinha determinado bombardear Dresden.
Paul McCartney
Este texto não é para toda a gente. É apenas para quem percebe o que quero dizer com ele. Li que Paul McCartney fez 80 anos. Faço parte da geração dos Beatles. E não sou da dos Rolling Stones (embora tenha quase toda a sua discografia, claro). A geração dos Beatles é a minha geração. E é por sê-lo que quero dizer, com imensa sinceridade, que ter sabido que Paul McCartney tem 80 anos me fez alguma impressão. E que me estou borrifando para a idade do Mick Jagger. Era só isto que queria dizer.
Confesso os figos
Ontem, uma prima ofereceu-me duas sacas de figos secos. Não lhes digo quantos já comi. Há poucas coisas no mundo gustativo de que eu goste m...