“The recognition of the Donetsk People’s Republic (DPR) by other countries is just an interim stage while it is more important for the Donbass republics to get integrated into Russia, Chairman of the DPR Public Chamber Alexander Kofman told TASS on Sunday.” (O reconhecimento da República Popular de Donetsk (RPD) por outros países é apenas um estádio intermédio, dado que o mais importante para as repúblicas do Donbass é serem integradas na Rússia, disse à Tass, neste domingo, o presidente da Assembleia Pública da RPD, Alexander Kofman).
segunda-feira, junho 27, 2022
Uma estratégia russa
“The recognition of the Donetsk People’s Republic (DPR) by other countries is just an interim stage while it is more important for the Donbass republics to get integrated into Russia, Chairman of the DPR Public Chamber Alexander Kofman told TASS on Sunday.” (O reconhecimento da República Popular de Donetsk (RPD) por outros países é apenas um estádio intermédio, dado que o mais importante para as repúblicas do Donbass é serem integradas na Rússia, disse à Tass, neste domingo, o presidente da Assembleia Pública da RPD, Alexander Kofman).
G7
“A Arte da Guerra”
O próximo podcast “A Arte da Guerra”, a minha conversa semanal, de cerca de 30 minutos, com o jornalista António Freitas de Sousa, sobre temas internacionais, integrado nos suportes audiovisuais do “Jornal Económico”, só vai “para o ar” do dia 21 de junho.
domingo, junho 26, 2022
Assim, não vale!
Misturar o conceito de salário médio com o valor que um diplomata tem de receber, além do seu salário-base, para poder viver e educar filhos no estrangeiro (às vezes, em cidades com preços milionários, como no Golfo, Japão ou Noruega) é um péssimo trabalho de informação pública.
sábado, junho 25, 2022
Transferência ou remoção, eis a questão!
Não há qualquer acordo sobre a língua que possa obviar a desentendimentos semânticos. No Brasil, quando um diplomata vai para uma embaixada no exterior, diz-se que foi “lotado” nessa missão diplomática, isto é, que passou a fazer parte do “lote” do pessoal aí em serviço. E quando sai de um posto para outro, ou segue de regresso à sua capital, diz-se que foi “removido” desse posto, no sentido de ter sido “transferido”. Entre nós, dizer-se de alguém que foi “removido”, soaria estranho: remove-se um obstáculo ou um empecilho, não (em regra) um servidor público. Também pode acontecer, só que não se diz…
Ainda na ressaca de dois dias que passei na Fundação Calouste Gulbenkian, a discutir o futuro das relações entre Portugal e o Brasil, no ano em que se comemoram os 200 anos da independência deste último e em que o coração (físico) do primeiro imperador brasileiro surgirá como uma “vedeta” mórbida dos festejos, lembrei-me do que sempre pensei: somos, afinal, dois povos separados por “tanto mar” e por uma língua incomum.
Vem isto a propósito da notícia, hoje conhecida, de que o presidente ucraniano decidiu mudar a sua embaixadora em Lisboa. Há pouco, na CNN, perguntado sobre isto, estive quase para repegar nos dois termos - o usado em Portugal e o usado no Brasil - e especular: a embaixadora foi transferida ou removida?
Não fui por esse caminho. Disse, com toda a sinceridade, que entendia que a embaixadora tinha tido uma reação extremamente profissional, ao dizer, à comunicação social portuguesa, que se tratou de uma mudança já programada, até porque ela própria tinha tido a indicação de que iria sair, numa comunicação que lhe havia sido feita pelo respetivo ministro. Quando? Há dois dias.
sexta-feira, junho 24, 2022
Recuo
quinta-feira, junho 23, 2022
“A Arte da Guerra”
“A Arte da Guerra”, podcast semanal no “Jornal Económico”, uma conversa com o jornalista António Freitas de Sousa, desta vez sobre a crise em torno de Kalininegrado e a ambição europeia da Moldova, o impasse francês e as eleições presidenciais na Colômbia:
A Rússia na Ucrânia
Os mapas da Ucrânia que, em regra, a imprensa nos apresenta, não permitem uma comparação com países com os quais estamos familiarizados.
quarta-feira, junho 22, 2022
Ai o SNS!
Eles aí estão!
terça-feira, junho 21, 2022
Um livro
Ontem, entre o final da tarde e o início da madrugada, li um livro, uma autobiografia, de cuja existência me tinham falado, com umas escassas centenas de páginas, de um autor cujo nome que não vem nem virá ao caso. Olha-se para aquilo tudo e perguntamo-nos: que raio de vida terá sido aquela, em que quem se cruzou de forma positiva com o autor, disso justificando alguma nota, terá sido um número muito escasso de gente e, ao invés, dali emerge uma onda de acrimónia em relação a uma montanha de outras pessoas, a maioria chamada pelo nome (vá lá!). Tudo, quase sempre, num registo de baixo ajuste de contas. Se alguém chega aos últimos anos da sua existência e o que tem para apresentar, como saldo do que viveu, foi apenas aquilo que deixou impresso - e imagina-se que, se essa pessoa escreveu aquilo, é porque não tinha outra vida para descrever - podemo-nos perguntar se essa pessoa foi feliz assim. É que, se acaso o foi, se ela acabou por se sentir bem nesse mundo de que foi o ácido protagonista que orgulhosamente se descreve, então é porque não deve ser boa rês. (Alguns se perguntarão: mas por que não revelar o nome do livro e do autor? Porque isso seria dar-lhe importância e cair no mesmo “naming names” agressivo em que ele incorreu. E nada tenho a ver com essa pessoa.)
segunda-feira, junho 20, 2022
Vencedores derrotados
domingo, junho 19, 2022
França
Mortos & mortos
Guerra é guerra?
Há muitos anos, nos 90 do século passado, o meu pai, que me tinha ido visitar a Londres, perguntou-me se não podíamos “dar um salto” a Coventry. Claro que era possível! Lá fomos e, pelo caminho, foi-me explicando, com pormenores, que aquela cidade fora atacada pela Luftwaffe, durante a Segunda Guerra mundial. Eu conhecia vagamente a história e sabia que, como retaliação, Churchill tinha determinado bombardear Dresden.
Paul McCartney
Este texto não é para toda a gente. É apenas para quem percebe o que quero dizer com ele. Li que Paul McCartney fez 80 anos. Faço parte da geração dos Beatles. E não sou da dos Rolling Stones (embora tenha quase toda a sua discografia, claro). A geração dos Beatles é a minha geração. E é por sê-lo que quero dizer, com imensa sinceridade, que ter sabido que Paul McCartney tem 80 anos me fez alguma impressão. E que me estou borrifando para a idade do Mick Jagger. Era só isto que queria dizer.
sábado, junho 18, 2022
Serenidade e bom senso
Bela lição dada hoje pelo comandante Correia Guedes, a propósito do incidente com o avião, no aeroporto de Lisboa. Em dois tempos. Desde logo, a aconselhar que nunca devamos dramatizar estes episódios: em regra, tudo corre bem. Depois: que é mais do que urgente um segundo aeroporto para Lisboa. Ouçam-no!
Rússia, Ucrânia
Depois de ler tanta coisa sobre a questão ucraniana, concluí que este livro, com todas as limitações que possa ter, foi, a grande distância, a obra mais equilibrada que encontrei. Mas também sei que, sobre o tema, há quem só goste de ler coisas “desequilibradas”…
sexta-feira, junho 17, 2022
Trintignant
Há precisamente dez anos, numas férias por França, estacionei o carro no largo de uma pequena cidade, Piolanc, a norte de Avignon. Entrei num café e, numa parede, vi um foto, bem antiga e assinada, de Jean-Louis Trintignant. Para fazer conversa, perguntei à senhora que me serviu se conhecia o ator. Olhou para mim, com um sorriso simpático e desculpavelmente sobranceiro, deixando cair: “Ele é de cá. E é nosso cliente”.
Pedrógão
Notícias do arraial
Lugar aos novos!
Lá no fundo, eles são assim!
Já agora!
Divisões
Mélenchon
quinta-feira, junho 16, 2022
“A Arte da Guerra”
Pode ver aqui
Lembrar Minsk
França
China
Eixinho
Medvedev
Sócrates
quarta-feira, junho 15, 2022
Pois é!
Popularidade e demagogia
Um dia de 1997, em Lisboa, durante uma reunião do conselho de ministros, António Guterres deu conta da surpresa que tinha tido, numa sua recente visita à Polónia, ao constatar que todos os seus interlocutores locais estavam convencidos de que Portugal iria ser o país que mais dificuldades iria criar aos futuros alargamentos da União Europeia. E, voltando-se para o secretário de Estado dos Assuntos Europeus que eu então era, e que ali estava ocasionalmente por qualquer razão de agenda, alertou: “Espero que, em Bruxelas, os nossos funcionários clarifiquem bem a nossa posição”. Aquela perceção não era apenas polaca: muitos dos países do centro e do leste europeu estavam sinceramente convencidos que iriam encontrar em nós um grande obstáculo à sua pretensão de se juntarem à União.
terça-feira, junho 14, 2022
Vergonha
França - a instabilidade como cenário
Os pés
Descobri isto, por acaso, numa revista, "Magazine Ilustrado", de 1941. Acho deliciosa, na sua ingenuidade, a linguagem utilizada.
domingo, junho 12, 2022
Rússias
França
Mortos & mortos
sábado, junho 11, 2022
Ciclomania
Nova Rússia
A emissão de passaportes russos a habitantes de algumas regiões da Ucrânia, depois da invasão, prenuncia aí a realização de novos referendos, para aferir sobre a sua “auto-determinação”. O sentido final desses referendos é óbvio: delas emergirão “repúblicas”, logo reconhecidas por Moscovo e que, depois, irão pedir a sua integração na Federação Russa. Passarão, dessa forma e de imediato, a ser parte do território e da soberania russa. E depois? Depois, se alguém (por exemplo, a Ucrânia) ameaçar essas zonas militarmente, isso constituirá um ataque à Rússia. E se esse ataque for feito com meios ofensivos fornecidos pelo ocidente ao governo de Kiev, isso agravará tudo. Estão a ficar criadas as condições para uma boa sarilhada, lá isso estão!
Se quer ser rei…
O príncipe Carlos disse uma coisa bem sensata: a política do governo britânico de deslocar à força imigrantes para campos no Ruanda é miserável (ele só disse “appaling”). Ao fazê-lo, contudo, pisou uma linha institucional: a corte nunca pode opinar em público em temas políticos. Dir-se-á: mas o honem tem toda a razão! É verdade, mas as regras são o que são e um (futuro) rei não pode pronunciar-se sobre políticas públicas.
Ai América!
Biden lembrou a Bolsonaro a necessidade de respeito pelo sistema eleitoral. É bom que o presidente do Brasil receba este tipo de pressões, a caminho das eleições que ali terão lugar, no fim do ano. Mas, depois da vergonha em casa, em 2021, a moralidade dos EUA para dar lições de democracia ao mundo começa a reduzir-se fortemente.
sexta-feira, junho 10, 2022
10 de Junho
Detesto proclamações patrioteiras, mas gosto ainda menos (muito menos) dos ditos catastrofistas, dos bota-abaixo de sempre. Somos o que fomos e o que somos, houve coisas que correram bem, outras mal. A principal graça de tudo isto é andarmos por aqui, há tanto tempo, a falar a mesma língua. O resto…
Portugal
quinta-feira, junho 09, 2022
Irão
A conflitualidade decisória no seio do poder no Irão está a conduzir ao termo do mínimo de garantias quanto à sua vontade de contenção nuclear. Quando, daqui a tempos, bombas vierem a cair sobre os laboratórios iranianos, lá os veremos a protestar. “Too late”! Nessa altura, dir-se-á: se tivessem tido juízo…
“A Arte da Guerra”
Esta semana, inevitavelmente, falamos da Ucrânia - e, admito, posso ser “politicamente incorreto”, no que digo nesta edição, face aos ventos opinativos dominantes -, das primeiras expetativas sobre as eleições legislativas francesas (que terão a sua primeira volta, no território metropolitano da França, no próximo domingo) e do futuro da liderança de Boris Johnson, depois de ter superado uma moção de desconfiança no seu próprio partido.
quarta-feira, junho 08, 2022
Paula Rego (1935 - 2022)
segunda-feira, junho 06, 2022
domingo, junho 05, 2022
… e a Ucrânia aqui tão perto!
Tudo indica que a Rússia, para travar o reforço de material militar do ocidente à Ucrânia, vá aumentar os ataques de mísseis a linhas ferroviárias e às instalações, cada vez mais civis e situadas em áreas civis, que são utilizadas para esconder esse armamento. A probabilidade desses ataques, oriundos de longa distância, poderem ser menos precisos, tendo civis como “colateral casualties”, é assim cada vez maior.
sábado, junho 04, 2022
Cavaco
sexta-feira, junho 03, 2022
Desafio
Pués!
Pra não dizer que não falei das flores
Turkey
Num tempo em que a Turquia faz “voz grossa”, tentando impedir dois Estados europeus de entrar para a NATO, Erdogan entende lançar para a mesa internacional essa magna questão que é a mudança do nome do país, pelo facto de, em inglês, o atual significar “peru”. Imagino a caçoada que irá pela imprensa da Finlândia e da Suécia com esta ridicularia do autocrata de Ancara. Já para não falar na imprensa de Lima, claro.
quinta-feira, junho 02, 2022
Cavaco
Biden
Fenerbahçe
Ucrânia
Atores
Tráfico
quarta-feira, junho 01, 2022
Olhar para o Mundo
Conversa com Ricardo Alexandre sobre a situação internacional, na Conferência da Coface https://youtu.be/4Dg0J4O_u7Q.
"Quem quer regueifas?"
Sou de um tempo em que, à beira da estrada antiga entre o Porto e Vila Real, havia umas senhoras a vender regueifas. Aquele pão também era p...