Num tempo em que a Turquia faz “voz grossa”, tentando impedir dois Estados europeus de entrar para a NATO, Erdogan entende lançar para a mesa internacional essa magna questão que é a mudança do nome do país, pelo facto de, em inglês, o atual significar “peru”. Imagino a caçoada que irá pela imprensa da Finlândia e da Suécia com esta ridicularia do autocrata de Ancara. Já para não falar na imprensa de Lima, claro.
7 comentários:
Jà preparou o novo nome da Turquia: Pont-Euxin.
Qualquer dia o Peru quer chamar.se de Pavo Peacock ou talvez Pavo Real. Com o Castillo de presidente tudo se espera!
Podem lá decidir o que quiserem, simplesmente não mandam nas línguas dos outros. Alguém diz Côte d'Ivoire, como querem os de lá desde os anos 80?
O peru desta anedota é ele...
O nome de um país é de facto uma questão magna. Repare por exemplo a questão enorme que foi o nome da Macedónia do Norte, que anteriormente era somente Macedónia. Ou repare no governo neerlandês que passou a exigir que o seu país fosse designado Países Baixos em vez de Holanda. E já para não falar de Taiwan... Todos os países da Europa, exceto a Lituânia, aceitam ter representações comerciais de Taipé, mas nunca de Taiwan!
Tem portanto toda a razão a Turquia em exigir que o seu nome seja oficialmente esse. Se os outros exigem, então a Turquia também tem o direito de exigir.
João Cabral,
nunca se esqueça de dizer "Países Baixos" sempre que quer dizer "Holanda". Não pense que é somente a Turquia que é esquisita com o nome que os outros lhe dão.
Dei também o exemplo da Costa do Marfim. Só me sai Países Baixos em contextos mais formais (como antes), de resto Holanda, como sempre foi (até na própria Holanda, onde sempre coexistiram pelo menos duas designações correntes). De referir até que "Países Baixos" jocosamente costuma remeter para algo mais brejeiro...
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