sexta-feira, junho 03, 2022

Desafio

Dois desafios ao meu amigo Carlos Moedas: instituir um regulamento urbano para acabar com a “fialhada” das comunicações nas paredes exteriores dos prédios (basta copiar o que existe em outros países) e fazer desaparecer os outdoors da política fora do período eleitoral.

5 comentários:

Luís Lavoura disse...

Se você proíbe os fios das comunicações, onde os coloca? Força todas as pessoas a abrir roços nos prédios para colocar os fios dentro das paredes? Ou força-as a montar andaimes nos prédios para montar calhas ao longo da parede?
A conversa do Francisco é muito bonita, mas onde está o dinheiro para fazer isso? O Francisco acha que as pessoas devem pagar do seu bolso para instalarem uma calha a toda a altura de um prédio de 3 ou 4 andares?

Luís Lavoura disse...

Há um regulamento urbano bem mais simples e que em Lisboa, ou não existe, ou não é cumprido: proibir as pessoas de terem escoadouros de água da chuva que pingam para a rua. Forçar os prédios a recolher toda a água dos telhados e das coberturas e a canalizá-la devidamente para esgotos.

Lúcio Ferro disse...

Estou plenamente de acordo, muitas vezes tenho pensado que o prédio onde resido em Lisboa e todos os outros ficam muito feitos com a fialhada por todo o lado, é verdade,desfeia imenso as fachadas. Todavia, como diz Luis Lavoura, que não sejam os proprietários a pagar ou se o forem que recebam outras compensações, por exemplo ao nível do IMI (e não me venham com soluções a la painéis solares da EDP comercial, em que o proprietário vê pouca ou nenhuma rentabilidade numa mudança que é cada vez mais necessária).

Tony disse...

Também são proibidos os drenos dos aparelhos de ar condicionado, a destilar para a rua. Aqui em casa a empresa colocou-os: uns a drenar para o cano de despejo da máquina de lavar; outros para os canos de despejo dos lavatórios dos WC's. Disseram que levam multas pesadas. Mas vejo-os por todo o lado, e a maioria em prédios de luxo.

Quanto os outdoors da propaganda eleitoral, só deviam ser permitidos nos placards RED, que são a pagar e tem prazo limitado. Quanto aos outros, colocados nos candeeiros e quejandos, não deviam ser permitidos. Mas uma vez colocados e que proliferam por todas as vias das cidades, os Partidos autores, deviam ser obrigados a retirá-los, num prazo curto, com coimas por não cumprimento, mas passam meses após os atos eleitorais e eles lá continuam.

Anónimo disse...

Vão ao Rossio ao fim da tarde ver co cheirinho que se sente na zona das esplanadas honre há dezenas de estrangeiros a tomar refeições.É uma grande vergonha o que se sente na sala de visitas de Lisboa.

O futuro