quinta-feira, junho 02, 2022

Tráfico

Por toda a cidade de Lisboa vive-se um imenso laxismo no cumprimento das regras de trânsito: são automóveis a passar no vermelho, trotinetes e bicicletas em sentido contrário ao trânsito, peões fora das passadeiras, etc. Ah! E não vejo polícias! É o novo normal? Que estranho!

4 comentários:

aguerreiro disse...

É mais que normal, polícia e GNR servem para tudo!
Desde guardar armas e fronteiras fiscalizar rios e mares, escolas montes e pescas de tudo são capazes as nossas polícias menos de fazer aquilo que deveria ser a sua função de fiscalizar, prevenir e combater o crime entre os portugueses e estrangeiros que por cá andam a fazer alveiros,
Mas nessas funções raramente se vêem. cá para os meus lados tropeço com eles todos os cinco dias úteis da semana, sabem a fazer o quê?
-A tomar cinta dos trabalhadores das empresas de telecomunicações que andam a enfiar cabos ópticos das ditas.
Devem valer mais que ouro. petróleo, gás natural ou lantanídeos, pois estão sempre aos pares, uma parelha no estremo de cada ponta do fio.
Quanto ao que lhe compete fazer reafirmo aquilo que um sr comissário da PSP me disse em dia de desabafo:
- Saiba o sr que o melhor serviço da polícia é aquele que não foi feito!
Estava cheio de razão o sr comissário!
mais palavras para quê!




do

João Cabral disse...

Mas via polícia antes, senhor embaixador? Medina, o Cosmopolita trouxe esse novo normal há já uns aninhos.

Luís Lavoura disse...

Claro que é o novo normal. Durante a epidemia, no confinamento, era proibido andar na rua a não ser para ir fazer compras, no entanto, eu todos os dias vim, a pé, trabalhar o meu escritório, e jamais vi um qualquer polícia a vigiar as ruas. Era proibido andar na rua, porém, não havia quaisquer polícias a controlar essa proibição.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

É um problema cultural que se teima em não resolver, sobretudo porque a fiscalização é em part-time, temática e por vezes onde há riscos menores, em suma não é pedagógica.
Penso que determinadas infrações corriqueiras - por exemplo, regras de estacionamento - deveriam ter à cabeça uma espécie de repreensão registada, que em caso de reincidência passaria para a sanção seguinte, a coima.
E tem razão, eu que não sou nada de moralizar o comportamento dos elementos mais vulneráveis, tenho a dizer que realmente fiquei roxo com a malta a atravessar à doida, quando outro dia passei pelo coração de Lisboa (Estrela, Chiado, Príncipe Real) a um domingo.

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