Na lógica da inevitável tendência para a descarbonização, pode entender-se o estímulo ao uso de bicicletas no centro de Lisboa. (Já agora, podia ser acompanhado por uma devida fiscalização da observância das regras de tráfico, desde o uso de capacete à não utilização dos passeios e passadeiras). Porém, atendendo ao facto (incontestável) da maioria da população que vive nessa zona da cidade já não ter idade para usar bicicleta, o “jeunisme” dominante, nessa como em outras políticas públicas agora em voga, acaba por ser claramente discriminatório e antidemocrático.
5 comentários:
humm.
E as trotinetes por vezes com dois marmanjos em cima e a velocidade suficiente e até fora da ciclovia, podendo atropelar, incautos e idosos peões.
Exactamente. É mais uma discriminação dos mais velhos, mas poucos a vêem.
Sem dúvida! Muito difícil percorrer de bicicleta na Lisboa das 7 colinas.
Podemos virar o argumento ao contrário e dizer que são antes os velhos e o seu comodismo que impõe o automóvel e a sua poluição (e acidentes de trânsito associados) a toda a gente.
Vivi em grandes cidades europeias (a começar por Berlim) e nunca precisei do carro para coisa nenhuma. Acredite, é um vício de que nos podemos livrar, mais velhos incluídos...
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