Se isto é verdade, é uma vergonha inominável e fica qualificado irremediavelmente quem faz a chantagem. Se não é verdade, que tal seja já esclarecido por quem pode e deve, e que haja um pedido de desculpas ao almirante.
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Jogos de guerra ou brincar com o fogo
(Há quase 10 anos, publiquei este texto, sob o título em epígrafe. Nos dias de hoje, imagino que a sua leitura possa chocar muita gente, emb...
17 comentários:
o almirante no seu labirinto...
Tenho a ideia que foi António Guterres que disse que o título que os jornais dão a uma entrevista que deste não tem muitas vezes que ver com o que realmente disseste.
Mas como já nada me espanta vindo de onde venha, vou ler a entrevista amanhã e perceber o que foi dito.
E vou lê-la às escondidas ali na papelaria porque quem compra e lê o Expresso desde a fundação é a minha mulher, eu há anos que me deixei disso e, se ela me apanha a ler o exemplar "dela" aqui em casa, estou metido num grande sarilho.
PS- Ainda tenho um bocadinho de madrugada para acabar o "Ham on Rye" do Bukowski, só me faltam 75 páginas.
Boa nôte, como dizia o maestro António Melo.
Está a aprender a ser um aluno notável da política nacional.
Faz lembrar o dr Afonso Costa
E diz-se jornal de ‘referência’...
Vale tudo para tirar o homem da corrida. Espero que concorra às presidenciais para bem da democracia. Isto não é um feudo exclusivo dos políticos e comentadores profissionais.
Não sei porquê, aquela frase fez-me lembrar as grandes manchetes do CM, que nunca comprei, e os alertas da CMTV.
J. Carvalho
O jornalista (presumo que o seja e não estivador ou arquitecto de interiores) dá pelo nome de Tiago Miranda.
Como é possível que um "semanário de referência", que não compro há décadas, publique uma coisa destas?
Só falta agora entrar em cena o Polígrafo.
O Expresso farta-se de dar notícias falsas, portanto convém não acreditar em nada do que lá está.
Perdão, o jornalista é Vitor Matos. Miranda é fotojornalista.
É bom registar os nomes dos autores. Eu hoje em dia antes de ler um artigo vou ver quem é.
Não li a entrevista, o nosso Almirante já desmentiu e referiu que "os militares não fazem chantagem, o poder político é ao contrário (...)", cabe ao poder político tomar decisões sobre reforço de meios, acrescentou, virando-se de esguelha para o actual incumbente do MD. Parece que que quer mais submarinos e navios, como se não bastasse a debacle do caso Portas, de má memória. Enfim, líderes do CDS sempre gostaram muito de brinquedos navais.
Bukowski? Ó Manuel Campos, de madrugada, a ler essas libertinagens?...
O próprio já esclareceu o que no entender dele havia a esclarecer e, se assim for, estará mais uma vez confirmado porque é que fiz bem em deixar de ler o Expresso há anos, mas vou ler a entrevista à mesma (minha mulher leu o meu desabafo e diz que me aluga aquele bocado do jornal por um bocado).
O Expresso pode assim ter feito um favor ao almirante, as pessoas podem não gostar do senhor mas gostam ainda menos que as façam de parvas.
Vale tudo para fazer favores a amigos e saldar uma dívida ou ficar com crédito.
Tony Fedup
o fandango das tropas fandangas...
Lá li a entrevista.
Volto à mesma, não leio o Expresso, para ler jornais "partidários", mesmo que seja do meu Partido, leio o órgão oficial do mesmo.
Diz o "Expresso" online (e passo a transcrever):
"O almirante continua sem negar uma candidatura presidencial, apesar de não querer alimentar especulações. E diz que a sua recondução como CEMA não depende de uma exigência do reforço de meios da Marinha, mas o Expresso sabe que se Gouveia e Melo sentir que o investimento depende da sua presença, essa será uma condição para continuar. (Nota da direção no final deste texto)"
Pois bem me parecia, alguém explicou a outro alguém algo.
Só não sei o que diz a "Nota da direção no final deste texto" porque evidentemente (face ao que tenho dito) não sou assinante.
Mas amanhã já sei.
Manuel Campos, não se amofine, aqui no Old Vic sabe-se tudo, sabe-se que o nosso Almirante vive à conta das vacinas e da credulidade do Povoléu salazarento, ou julga ele, que a demografia e o tempo também se alteraram e o prestígio que amealhou à conta da vacinação já pouco conta. Quanto mais o nosso Almirante falar, mais o seu RN Mondego vai ao fundo. Nada tema, o homem faz lembrar aquele outro triste da AMI, um que também se dizia muito Nobre. Não a coisa vai decidir-se entre o M&M, o Portas e quem a "Esquerda" apresentar. Enquanto isso, vai uma inglesa e um gin and tonic?
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