terça-feira, outubro 29, 2024

Livros

Posso estar enganado e a ecoar uma ideia meramente impressionista mas, depois de passear por algumas livrarias, fiquei com a sensação de que os livros de auto-ajuda, de "how too" e de filosofias-de-trazer-por-casa sobre a vida estão em crescendo em edições portuguesas.

4 comentários:

manuel campos disse...

Luísa Costa Gomes (parte 1): “O que vemos em massa são livros de autoajuda, proselitismo e didatismo. Um livro não é uma couve lombarda!” (googlar entrevista no Expresso).

É a literatura adequada a quem vive nas redes sociais.


Luís Lavoura disse...

O que mais me impressiona nas livrarias é a enorme quantidade de livros de ficção (= romances) traduzidos do inglês.
Parece que os países de língua inglesa, pouco capazes atualmente de produzir engenheiros e cientistas que consigam, por exemplo, pôr fábricas de material hospitalar ou de armas a funcionar, se esmeram a produzir um sem-número de "artistas" da escrita (e da música, também).

manuel campos disse...

Esqueci-me de escrever "Volta Dale Carnegie, estás perdoado", mas entretanto lembrei-me que eu próprio aqui escrevi há mais de um ano que os livros dele estavam a ser reeditados.

manuel campos disse...

Agora por livros, estou numa de Javier Marias (1951-2022), por distracção comecei a ler “Tomás Nevinson” (2021) - em castelhano - quando este é uma sequência de “Berta Isla” (2017), portanto pu-lo de lado, acabo hoje o segundo e voltarei ao primeiro com um intervalo que reservei para ler “Sérotonine” (2019) de Michel Houellebecq também no original.
A página da Wiki portuguesa apresenta, como é habitual nos escritores, a lista das suas obras em sequência cronológica, mas com suficiente falta de cuidado para informar que o último livro (de 2021) é de 1971.
Custa muito fazer bem e ver que 1971 não foi depois de 2017 da linha anterior?


Os caminhos da justiça

Em 2019, numa publicação no Twitter, publiquei um comentário crítico sobre uma atitude de um treinador de futebol que tinha acabado de obser...