A RTP era um dócil instrumento dos governos até ao momento em que Poiares Maduro, contra ventos e muitas marés, instituiu um regime de tutela que quase nulificou a interferência ministerial. Nessas condições, a RTP deixou de ter interesse para os governos - e não só de um lado...
Retirar a publicidade à RTP era, há muito, o sonho das televisões privadas. Ao realizar esse sonho, ganha a sua boa vontade, o que politicamente é um ganho. Ao não aumentar a "contribuição audiovisual", o governo asfixia a RTP, obrigando a despedimentos. Maior perfídia era difícil.
3 comentários:
se me permite...e ainda a procissão vai no adro, como soe dizer-se.
E o homem que desde pequenino tinha como ambição ser primeiro ministro ( caso para se dizer "o que eu passei para aqui chegar") , diz que quer fomentar a cultura e o acesso à cultura...
O que é que ele acha que seja a cultura para quem não pode andar pelos "salões" ?
Gente pequenina, esta que nos (des)governa há tantas luas.
TUDO DENTRO DO MAIOR RESPEITO PELA liberdade E democracia!!!
Tony Fedup
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