quinta-feira, dezembro 21, 2023

Não resisti


Hoje, estive no Europarque, em Santa Maria da Feira. Uma vez por ano, participo no almoço de Natal organizado por uma das empresas a que continuo a prestar a minha colaboração profissional, neste caso, há mais de uma década. Por ali esteve ontem mais de um milhar de pessoas, dentre as muitas dezenas de milhares que essa empresa portuguesa emprega pelo mundo.

À entrada do Europarque, não resisti. Como quem não quer a coisa, fiz-me perdido e, por alguns minutos, andei por salas onde, há 23 anos, trabalhei muitas horas para poder ajudar a concluir, com êxito, o Conselho Europeu de Santa Maria da Feira. Com António Guterres, Jaime Gama, Joaquim Pina Moura, Maria João Rodrigues e tanta e tanta outra gente que construiu a presidência portuguesa da União Europeia de 2000, recordei naquelas salas o muito que me esfalfei por ali.

Abri hoje portas que me recordaram reuniões complicadas, mas que tiveram imensa graça. Como as que tiveram lugar na sala que a imagem mostra, onde chefiei reuniões que me levaram muitas horas, mas que me deram imenso gozo. É que, para o bem ou para o mal, sempre gostei de trabalhar.

5 comentários:

Luís Lavoura disse...

as muitas dezenas de milhares que essa empresa portuguesa emprega pelo mundo

Na verdade essa empresa somente é portuguesa na medida em que tem sede social em Portugal e está cotada na bolsa de Lisboa. Do ponto de vista fiscal não é portuguesa, e também faz muito mais negócio (isto é, fatura muito mais) fora de Portugal do que em Portugal.

Francisco Seixas da Costa disse...

Está a mentir, Luís Lavoura. A Mota-Engil tem sede fiscal em Portugal.

balio disse...

Peço desculpa, Francisco. Pensei que se estivesse a referir à Jerónimo Martins.

Francisco Seixas da Costa disse...

balio/Luis Lavoura. É falso que a Jerónimo Martins "do ponto de vista fiscal" não seja portuguesa. A empresa paga 100% dos seus impostos em Portugal. Aquilo a que se quererá referir é outra coisa, mas não sou eu quem lho vou ensinar. Quanto à empresa fazer muito mais negócio fora do que em Portugal, pensava que isso era um motivo de orgulho para o país. Enganei-me?

Lúcio Ferro disse...

Bom, eu também costumo ir à Flul e à Fdul, com um saltinho a Picologia, quando cou dois antigos colegas (que para mim a de Psicologia sempre teve o melhor jardim e um tipo no verão bebe umas bejecas e recorda outros tempos). Fiz licenciatura na primeira das três e, de vez em quando, é bom ir aos anfiteatros, aos corredores e ver o que mudou (agora há miúdas, garinas, que se beijam às claras nos corredores mas já não se fumam cigarros). Feliz Natal, Seixas da Costa.

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