segunda-feira, dezembro 18, 2023

Esgotado


O sucesso de vendas do livro "Antes que me esqueça" apanhou desprevenida a editora. Em muitas livrarias, o livro está esgotado há vários dias e uma nova edição poderá só estará disponível em 2024. Ninguém, mais do que eu, lamenta esta situação. Só me resta pedir paciência. Para quem tiver "pressa", o livro pode ser adquirido em eBook na Barnes & Noble.

14 comentários:

Tony disse...

Sr. Emaixador. O Editor é de pouca fé. Não teve em conta a grande categoria do Autor. Duplos parabéns.

efelima disse...

... e aqui também: disponibilidade imediata
https://www.wook.pt/ebook/antes-que-me-esqueca-francisco-seixas-da-costa/29476232

Flor disse...

Na WOOK tem também em papel com 10% de desconto imediato.

Unknown disse...

Parabéns pelo sucesso.

Luís Lavoura disse...

Em muitas livrarias, o livro está esgotado há vários dias

Como sabe?

Foi a editora quem lho disse? Se disse, então ela que lhe pague os direitos de autor por todos os livros que diz já se terem vendido!

Francisco Seixas da Costa disse...

Luís Lavoura. Sente-se bem?

Fernando Simões Sobrinho disse...

Tive a felicidade de ser um dos primeiros a receber em casa (pela Wook) este maravilhoso livro. Espero que outros lhe seguirão pois o 'filão' é rico.
Obrigado Sr. embaixador.

manuel campos disse...


Só agora escrevo porque só agora me recompus um pouco da barrigada de riso proporcionada pela troca de comentários anterior.
Portanto, antes que me esqueça, venho confirmar que “Antes que me esqueça” se deve estar a vender como “pãezinhos quentes” (Sell like hot cakes em estrangeiro).

Desci a pé da zona da Av. António Augusto Aguiar até à Baixa, Avenida da Liberdade abaixo e também confirmo que há menos trotinetes no passeio, naquele percurso todo só vi uma que tentava denodadamente atropelar alguém mas, mais chicuelina menos chicuelina, os peões lá se íam safando.

Na Baixa não andava ninguém para os parâmetros habituais, os turistas estrangeiros não vêm nesta época “da família”, os turistas nacionais fazem turismo nos Centros Comerciais (um dia destes volto à questão da “dinamização” da Baixa Pombalina).
Mesmo o Elevador de Santa Justa estava fechado, sem estrangeiros dispostos a estar numa longa fila aceito que se justifique, os naturais já desistiram há muito tempo de o usar.

Na FNAC já só vi alguns (poucos) exemplares do livro nos escaparates à direita da entrada e no piso da livraria não dei por nenhum em escaparate ou prateleira onde têm estado.
Como não me apetecia subir a pé a Rua Garrett até à Bertrand, há ali umas obras chatas, entrei na estação de Metro e fui subir pelas escadas rolantes com saída junto à “A Brasileira”, são quatro lanços dos quais três em manutenção mas, nestas alturas, invertem o sentido dos descendentes para ascendentes, valha-nos isso.
Sabemos todos por experiência própria, cada vez mais frequente, que os equipamentos mais antigos começam a ser descontinuados e depois não há peças, acabam a ter que as “inventar” enquanto não conseguem substituir tudo (por outros novinhos a que vai acontecer o mesmo cada vez mais em breve).

Na Bertrand vi muitos livros mas não vi este, pelo menos no sítio onde devia estar.
Na Rua Anchieta estava a feira de rua dos alfarrabistas a ocupar metade da rua mas, às 4 da tarde, houve um bocado em que só lá andava eu a flanar, isto dá ideia do ambiente “cultural”.
Aliàs na FNAC andavam mais pessoas que o costume mas, quando fui pagar à caixa um livro, estavam duas caixas livres o que, àquele hora e nesta altura do ano, é o que é.

Agora decidi que já não vou lá sem ir aos WC do último piso, mesmo que não esteja muito aflito, são originais.
Hoje a fila das senhoras era enorme e então havia uma senhora que estava do lado dos homens à espera de vez, não sei se isto tem a ver com algum previsto alargamento aos centros comerciais da recente legislação das escolas.

Luís Lavoura disse...

Francisco, sinto-me perfeitamente.
O Francisco não consegue visitar muitas livrarias para saber se nelas o livro está esgotado ou não. Portanto, se diz que sabe, só se fôr por a editora lhe ter dito. E, nesse caso, o que o Francisco tem a fazer é pedir à editora que lhe pague os direitos de autor correspondentes.

Tony disse...

Caríssimo Manuel Campos. Eu cá sou especialista, nos últimos parágrafos. Gostei deste seu último. A senhora na fila do WC dos homens?. Agora é moderno. Lembra-se da Miss? Só que tinha Pila. Agora até o Papa Francisco dá plena inclusão dos católicos LGBT e etc. na Igreja. Boas Festas e poucas rabanadas, extensivas ao Patrão e intrusos deste Blog.

manuel campos disse...


Luís Lavoura

Um livro está "esgotado" quando a editora deixa de ter exemplares em armazém e portanto não pode responder aos pedidos, é muito simples.
Claro que ainda haverá alguns na WOOK ou na livraria da esquina, mas não é por isso que não se pode considerar "esgotado" e se encara uma 2ª edição (como depreendo ser o caso aqui), que pode já estar equacionada à partida ou não, há maneiras de o fazer com os dados das vendas da 1ª edição.

Talvez que o autor não consiga visitar muitas livrarias mas não é preciso visitar quase livrarias nenhumas para saber como vão as vendas, basta ir às "grandes livrarias" que são a amostragem perfeita, as mais pequenas não recebem volumes significativos.
Ora como eu aqui escrevi, ontem passei por algumas da Baixa e hoje passei por algumas da Alta, se nessas que recebem grandes quantidades não há ou há meia dúzia e não sabem quando volta a haver (porque a editora já lhos disse) é porque está "esgotado".

Quanto à sua preocupação com uma rápida solução para o magno problema dos direitos de autor, a menos que tenha informação confidencial da editora de que não têm a mais pequena intenção de os pagar (o que torna louvável a sua insistência no assunto) é de imaginar que estará o caso contemplado em algum contrato e/ou admito que o autor do livro se saiba desenrascar sózinho daqui para frente (se calhar até já está regularizado, sei lá, não é da minha conta).

manuel campos disse...


Caríssimo Tony

Cá nos vamos lendo quase todos os dias, é um prazer e um óptimo sinal.

A situação era mais caricata ainda, só depois me dei conta que não me terei talvez explicado bem, mas não ía cá voltar só por isso.
É que a tal fila não era no corredor, havendo só um ou dois à frente estavam mesmo lá dentro junto às casinhas fechadas e aos urinóis em open-space.
Não faço ideia do seguimento pois já apanhei a situação de saída.

Ontem vi algures que a Miss França tem um penteado "à rapaz", o que provocou umas polémicas por lá, daqui talvez se deduza que os franceses estão agora bastante atrasados.

Muito obrigado pelos seus votos que retribuo, extensivos a todos os seus.
Um abraço para si.

manuel campos disse...


A Livraria Férin vai mesmo fechar definitivamente, algo que não me espanta nada, qua a conheci bem nos tempos anteriores aos actuais proprietários.
O número de “porcarias” sob a forma de livros que se editam é grande pois pelos vistos é isso que se vende e, honra lhe seja feita e ao seu passado, este tipo de literaturas nunca foi de todo “a praia” da Livraria Férin.

Às 5ªas feiras é dia de irmos ali para os lados de São Sebastião da Pedreira, deixo a minha mulher lá onde tem que ír, fico por ali estacionado onde posso na zona da Av. Luís Bívar e arredores, meto uma moeda no parquímetro e dou uma volta a pé enquanto faço horas para a ir buscar (é uma moeda e não uma moedinha, é zona vermelha da EMEL e o quarto de hora custa 45 cts).

Depois almoça-se rapidamente nos grandes armazéns que há por ali, há muita escolha no 7º piso (o piso “Gourmet” segundo eles dizem).
Ora como hoje era hoje e estava cheio de gente a comprar à pressa as prendas que tiveram todo o tempo para comprar nas últimas semanas, andei a fazer horas na livraria.

Claro que o “Antes que me esqueça” nem vê-lo.
Em compensação voltaram a estar na moda há uns anos os livros de “auto-ajuda”, seja lá isso o que fôr.
E quem é que eu encontro por lá?
O Dale Carnegie!
Como é que o Dale Carnegie pode continuar a ajudar gente quase em 2024, com as teorias de quem em 1936 escreveu o inesquecível “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas” e logo a seguir “Como Evitar Preocupações e Começar a Viver”?
É um mistério e eu sei do que falo, li estes 2 livros há quase 60 anos e ainda hoje os invoco quando me vêm com teorias pelo menos curiosas e no máximo estranhas, pergunto logo “Andaste a ler o Dale Carnegie?”.

manuel campos disse...


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