quinta-feira, dezembro 14, 2023

Boa pergunta!

5 comentários:

Anónimo disse...

Quem quer ser magistrado quer ser juiz.
Se quiser fazer a coisa por mais barato, fica pelo MP.

Juiz tem que lidar com o código civil e o código de processo civil, coisa que vem dos romanos. Procurador lida com o direito penal e processual penal,coisa de Beccaria, século XVIII ou XIX. Também têm o administrativo, ainda nais recente, e, ao que percebo, dá-lhes indigestões.

De resto, esta coisa do MP magistratura independente é "conquista de abril". Na verdade, sabe-se lá como, recriámos o Tribunal do Santo Ofício. Levou 300 anos a acabar com ele e passados 130 criaram a PVDE.

Digamos que está na nossa maneira de ser. Pelo menos já não há fogueiras, de brasas no Largo de São Domingos ou no Campo do Lã, ou lá como se chamava. Hoje temos os jornais para fazerem a fogueira.

jj.amarante disse...

Se há quem queira destruir o Ministério Público este deverá iniciar uma investigação sobre os suspeitos e para não correr o risco de ser acusado de os estar a proteger deverá revelar os nomes dos suspeitos que está a investigar.

afcm disse...

A resposta ( subentendida) ao humorista é : sim, consegue.
Tornou-se um Corpo autofágico. Não é preciso ninguém de fora.
A perda da competência é transversal no nosso país.
A "geração mais qualificada de sempre" chegou também ao Ministério Público.E aí está, a dar cartas ( e que cartas !).



marsupilami disse...

jj.amarante,

Na mouche!

manuel campos disse...


Consta então que foi uma secretária de alguém que tratou de tudo mas não se sabe que secretária, pelos vistos ninguém terá perguntado o nome.
Isto para dizer que, desta vez e sem exemplo, não deve sobrar para a senhora da limpeza, para mais porque a limpeza deve ser feita por uma empresa externa.

Posto isto passei pela Baixa e o livro que se sabe continua nos escaparates de entrada e ao fundo da escada rolante daquele sítio que se sabe.
Nos lavabos do último piso dos “Armazéns do Chiado” uma fila inusitada pois costuma ser de senhoras e era de homens.
Tendo eu indagado o que se passava fui informado que os urinóis estavam livres, o que não estava (e há algum tempo) eram os “espaços fechados” propriamente ditos.
O ambiente era assim de grande excitação com alguns a darem punhadas nas portas gritando “sai daí, pá” e outros gritando com estes “deixa o homem “c-g-r” descansado (preencher os espaços com a mesma vogal).

Na Rua do Ouro fechou a “Casa Chineza” ao fim de 157 anos de vida, na Rua Anchieta vai fechar “A Vida Portuguesa” (Catarina Portas já explicou porquê) e a “Livraria Férin”, que me constava estar fechada para “meditação sobre o futuro”, tem as montras com grossos cartões a tapá-las.
No Rossio estava parado à porta do antigo “PIC-NIC” - onde eu ía comer em miúdo uns cachorros quentes bem catitas - um combóio como aqueles das feiras e das praias, com máquina e três carruagens cheias de turistas, que tem escrito de lado ser o “BAIXA POMBALINA’S CHRISTMAS TRAIN” (gostei do pormenor do 'S).
Verifiquei que tanto a feira dali, como a feira da Praça da Figueira e o combóio são organização da “ADBP, Associação de Dinamização da Baixa Pombalina”, cujo site acabo de constatar estar bem feito e aconselho a visitar googlando https://www.adbaixapombalina.pt/.

Por fim, considerando que não se vê na Baixa ninguém que não pareça dominar minimamente a língua inglesa, juntando a isto a “Disneylândia” em que todos os destinos turísticos se transformaram, aquela ideia que eu tinha de que podiam pôr as coisas em português já a perdi e não vejo nenhum interesse em a voltar a ter.

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