terça-feira, outubro 31, 2023

Serviços mínimos

 


Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos.

10 comentários:

Flor disse...

Será que a parede aguenta com o cartaz XPTO? A CM não deveria ter feito uma recuperação das paredes antes de pensarem pôr ali o cartaz? É um contrassenso!!!!

Luís Lavoura disse...

Mais um edifício do Estado a necessitar urgentemente de ser vendido a um privado para que se construa habitação.

manuel campos disse...


O prédio não parece robusto mas eu já vi estas situações de outro modo.
O facto é que, em 30 anos que tenho aqui a casa "algures", pela 1ª vez escorregou água pelas paredes de duas salas, no canto que faz ângulo, mas nada de dramático.
Como o telhado é de várias águas e não foi limpo o ano passado (estive ano e meio sem cá vir), ou algum troço de caleira cedeu ali naquele canto que está encoberto pelo telhado da varanda ou alguma porcaria está a fazer "barragem" e a água da chuva fica retida nas telhas e volta "para trás" (bastante água batida a vento de NO).

Ora falando com outras pessoas daqui, tiveram problemas bem maiores em telhados com menos de metade da idade deste.
Mas não é aconselhável mexer muito em telhados antigos, partem-se telhas que já ninguém faz e as telhas de hoje não têm nada a ver com as de antigamente (é um facto, não é conversa de velho).
Para já é assunto a ver, lá para Março/Abril é assunto a fazer.

O único problema mais chato foi uma das palmeiras "mortas" e já comida por dentro pelo Rhynchophorus ferrugineus ter desabado para cima da relva a noite passada, minha mulher tinha avisado há meses quem nos trata do jardim para arranjar ali um suporte até se cortar a árvore.
Foram eles ontem, logo de manhãzinha, que deram por aquilo e nos vieram dizer que "logo hoje que trazíamos ali um ferro de suporte".
Nunca falha.

Agora que já cumpri os "meus" serviços mínimos, que espero sirvam a alguém, vou dar uma voltita com o meu "oldy".


Anónimo disse...

A fotografia representa aquela mesma casa e aquele marco do correio.
A senhora sentada na sua mala de refugiada aguarda a sua vez para embarcar para os states.

Flor disse...

"Tempos houve em que o Porto de Lisboa foi ponto de saída para milhares de judeus, fugidos da 2.ª Guerra Mundial e, muitos deles, com visto de autorização assinado pelo cônsul português em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes. Foi para assinalar esta passagem de milhares de refugiados que o Arquivo dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra edita o Volume III dos Cadernos do Arquivo “O Cais da Europa: Roger Kahan – Refugiado, Fotógrafo, 1940” da autoria de Ferreira Fernandes, jornalista da Mensagem de Lisboa. Na capa, a fotografia de Roger Kahan de uma mulher sentada, com malas, junto ao marco de correio, que ainda hoje existe, tirada a 4 de Outubro de 1940. Nada se sabe sobre a mulher, nem de onde veio nem para onde foi, e pouco se sabe (ou sabia) sobre Roger Kahan, o fotógrafo judeu, também refugiado, mas foi com esta fotografia que Ferreira Fernandes partiu para a pesquisa de como era Lisboa num dos períodos mais negros da História da Humanidade. Neste livro podemos ver fotografias, cartazes, propaganda, recortes de jornais, bilhetes carimbados. Lemos a história de Roger Kahan, de quem o poderá ter salvado, por onde passou e viveu."

Flor disse...

Anónimo das 02.00

Tem toda a razão. No primeiro minuto não me apercebi o que a imagem no post transmitia.

manuel campos disse...


Para ler, atrevo-me a dizer que "sem falta":

"Roger Kahan, o fotógrafo refugiado que a Lisboa de 1940 esqueceu", um notável texto de Ferreira Fernandes no sítio "amensagem.pt", o "sítio" de Lisboa com data de 31 de Outubro de 2023.

E também "Ferreira Fernandes: "Lisboa tem aqui uma história de Netflix pura", no Diário de Notícias em 30 de Outubro de 2023.

A foto foi tirada a 4 de Outubro de 1940 naquele preciso local, como já referido por outro comentador.

manuel campos disse...


Flor

Andámos os dois à pesca no mesmo rio, les grands esprits se rencontrent.

PS- A frase original de Voltaire é "Les beaux esprits se rencontrent".

manuel campos disse...


Também a ler "Um mural de Vhils no Cais da Rocha e uma homenagem que fazia falta há muito em Lisboa", ligação que vem de um dos textos já citados.

Neste artigo ir até ao fundo da página onde está o programa do próximo evento no dia 9, que será a apresentação de um documentário seguido de um debate, a lista dos intervenientes sendo a que lá está e deve ser consultada.

Flor disse...

Manuel Campos é verdade. Se calhar até passamos um pelo outro :) Eu segui para a Gare Marítima de Alcântara onde reencontrei os Painéis de Almada Negreiros que afrontaram o Estado Novo.

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