sexta-feira, outubro 27, 2023

Portugal muito bem

Na votação na Assembleia Geral das Nações Unidas. Parabéns a António Costa e João Gomes Cravinho. E a Marcelo Rebelo de Sousa, que seguramente esteve solidário com esta posição. Uma política externa constrói-se com coragem e com valores. E Portugal teve-os. No sítio onde se vota. 

6 comentários:

Unknown disse...

Sei que Portugal não é um grande país mas não acha que temos tido uma posição dúbia? É que inicialmente vi uma grande defesa de Israel, protagonizada pelo ministro Cravinho, em linha com o coro de condenações na Europa, com nada de censura a Israel. Para depois da posição de Guterres ver um flic-flac à rectaguarda e ver-nos de, faca nos dentes, a apoiar o pobre povo de Gaza e a censurar Israel. Foi a sensação que me deu.

J. Carvalho disse...

Esteve bem o Governo (admito que o Ministro Cravinho, o cínico, tenha engolido um sapo) nesta matéria, tanto mais que alguns países da UE, com a Von der Leyen à cabeça, apoiam, claramente, o “abaixamento” de Gaza.

Confesso que me espanta a posição do Sr Scholz, tido como de esquerda na Alemanha, do SPD, de um cinismo, de uma insensibilidade, que me recuso a qualificar. Melhor é ler o que ele disse, no contexto em que o disse, e o que naquele momento ocorria na Palestina.

A ser assim, bem pode vir a AfD ao menos saberemos com o que contar

Anónimo disse...

“com coragem e com valores”? e os interesses?

balio disse...

Sem dúvida!

Nuno Figueiredo disse...

...e se vota para quê, pergunto eu?

Carlos Antunes disse...

Caro Embaixador
Não sei, mas na sua qualidade de antigo Embaixador de Portugal na ONU, pode confirmar que esta votação na Assembleia Geral das Nações Unidas do Governo de AC/JGC, se limita a confirmar uma particular especificidade da diplomacia portuguesa sobre o conflito israelo-palestiniano: todos os governos da esquerda à direita no regime democrático, mas até no regime anterior de ditadura, Portugal nunca votou “contra” as resoluções que condenaram Israel nos últimos 70 anos na Assembleia Geral (AG) e no Conselho de Segurança (CS), que na sua essência são o de defender como legítimo o direito do povo palestiniano a terem um Estado, condenar a ocupação por Israel dos territórios árabes e defender a existência do Estado de Israel?
Saudações

Bernardo Pires de Lima

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