A tentativa de desqualificação de alguns comentadores militares, área em que a CNN Portugal faz a diferença face à concorrência, a qual parece viver feliz no seu quase unanimismo opinativo unilateral, tem apenas um objetivo: tentar o afastamento das vozes dissonantes. Digo eu...
28 comentários:
Admito que a CNN faça a diferença (aliás não vejo as outras), mas parece-me que a tentativa de desqualificação começa precisamente na mesma CNN, por exemplo no modo como certa apresentadora, de forma arrogante, parece exigir que um dos militares, General Agostinho Costa, entre em debate consigo e responda de modo afirmativo às perguntas que faz.
Chega a ser aflitivo o modo desrespeitoso como aquela senhora conduz o diálogo com aquele general (interrompe, exige respostas, etc.). Outra pessoa com menos paciência já a tinha mandado passear.
Também o digo.
Aprecio bastante essa diversidade opinativa que a CNN tem promovido.
«...tentar o afastamento das vozes dissonantes. Digo eu...»
Vocelência diz pouco. Gostaria do o ler a escrever sem papas nas teclas que a censura está viva e de boa saúde, na sua pior forma. Já lá vai o tempo do lápis azul, agora não se "corta", altera-se, adapta-se, transforma-se, para que o néscio se julgue informado quando está a ser manipulado como banal boneco de Santo Aleixo. E gostaria, ainda, e muito, de o ler sobre a identidade e os interesses dos manipuladores das marionetas em que nos transformaram.
Mrocha
Tem razão.
E quanto á senhora que lê o noticiário e faz entrevistas na CNN mostra-se sempre agastada quando os generais não dizem que a Ucrânia vai ganhar a guerra, às vezes é quase agressiva quando não dizem o que ela deseja. É notório e parece que nem se preocupa em disfarçar. Ora penso que deveria mostrar neutralidade e deixar que os generais expressassem as suas opiniões.
Zeca
Este unanimismo opinativo, que tem como fonte a habitual preocupação em "ficar bem" perante a opinião dominante, é uma das razões pelas quais as questões muito graves, que um pouco por toda o mundo e um pouco por todos os motivos vão surgindo, nunca se resolvem, mesmo quando parece que alguém está a construir uma solução, continua lá a germinar a crise seguinte alimentada por estes ou aqueles, crise seguinte essa que está históricamente provado vir a ser ainda mais complexa, irá ser tudo uma questão de tempo.
Ouço muita gente porque conheço muita gente e tenho (pelos vistos) cara de confessor, é muito curioso como as pessoas têm opinião sobre tudo, chegados aqui, um pouco como aconteceu com as decisões mais discutíveis tomadas quando da pandemia (que as houve e não foram poucas), resguardam-se em frases feitas e vagamente apoiantes das ideias dominantes, talvez com receio de que se saiba a sua verdadeira opinião (como se eu a fôsse publicar!).
Nem nos "famosos" transportes públicos que vou frequentando 2 ou 3 vezes por semana isso constituí matéria de desabafo, num espaço fechado e em andamento não há para onde fugir se der para o torto.
Este mundo a preto e branco, como já o disse muitas vezes, confunde-me.
E eu já nem tenho idade e, muito especialmente, vida vivida com o seu cortejo de problemas, em especial os muito complexos ligados à saúde dos que me rodeiam e rodearam, para me deixar confundir.
Ninguém tem dúvidas de quem é o culpado e de quem é a vítima, quem tem que ser atacado e quem tem que ser defendido.
E ninguém tem dúvidas que entre os que achavam que resolviam tudo em 6 meses e os que acham que mais 6 meses e tudo resolvem, não há nem vai haver fim.
Como sempre nestas coisas "o herói é o que foge para a frente".
Há um ambiente geral de "cancelamento" do pensamento livre, pensamento esse que só é partidário na cabeça de outros partidários e sem o qual nenhuma solução estará alguma vez disponível em tempo útil, o tempo que se tem antes de deixarmos de ter tempo.
Os problemas são para se começar a resolver no momento seguinte a surgirem, tudo o que sejam lamentos e queixas só servem para adiar essa resolução.
Eu o que estou à espera é da repetidamente propalada contra-ofensiva em que a Ucrânia reconquistará parte dos territórios perdidos. Estou à espera dela há um mês e ela nunca mais chega.
Em 30 de Junho de 1941, o Estado da Ucrânia foi proclamado em Lviv após a criação da “União Nacional Ucraniana”
Stetsko torna-se o presidente, primeiro-ministro do governo deste novo estado. Em Julho de 1941, este governo emitiu uma declaração de independência na qual decretava o seguinte:
"O novo estado da Ucrânia, baseado na plena soberania de seu poder, junta-se voluntariamente às fileiras da nova ordem europeia que é fundada pelo líder do exército alemão e pelo próprio povo alemão: Adolf Hitler, seu líder, iniciou a luta para o estabelecimento desta nova ordem. »
Alfred Rosenberg, Ministro dos Territórios Ocupados do Leste, era a favor, mas Hitler, contrário a um Estado que se opunha ao seu projecto de colonização, mandou prender os membros desse governo em Julho de 1941 e os nacionalistas ucranianos tornaram-se párias.
O território da Ucrânia está dividido num Reichskommissariat Ucrânia povoado por 17.000.000 habitantes em 340.000 km2 que inclui apenas a parte central da Ucrânia em torno de Kiev, uma zona militar que se estende ao longo de sua parte oriental (região de Karkov e Donbass), Galiza no oeste integrada ao governo geral da Polónia, a região de Odessa atribuída à Roménia fascista.
O Reichskommissariat é chefiado pelo Gauleiter Eric Koch, que desprezava os ucranianos que eram considerados apenas trabalhadores: “Vou tirar tudo o que for possível deste país. Não vim para distribuir bênçãos, vim para ajudar o Führer. A população tem que trabalhar, trabalhar e voltar a trabalhar”.
No entanto, os alemães tentaram tirar proveito dos sentimentos anti-soviéticos, anti-ucranianos, anti-polacos e anti-judaicos
Uma polícia auxiliar ucraniana local é formada, bem como uma divisão SS ucraniana, a 14ª divisão SS.
250.000 Ucranianos lutaram ao lado dos alemães entre 1941 e 1945, e mais de 4 milhões lutaram contra os nazistas dentro do Exército Vermelho.
A partir de 1945, o OSS e depois a CIA “reciclaram” os batalhões banderistas para liderar uma guerra de guerrilha assassina no oeste da Ucrânia.
Esta pequena guerra, inteiramente financiada pelos EUA, vai durar até 1949 e ainda vai causar 300.000 mortos, 100.000 do lado soviético, 200.000 do lado ucraniano.
Uma forma um tanto “viril” de agradecer à URSS por permitir que os EUA ampliassem consideravelmente sua área de influência na Europa!
E também, novamente uma bela continuidade, pois já vemos então os Estados Unidos aliar-se aos (ainda não neo) nazistas ucranianos, para travar uma guerra contra a Rússia.
Fim da Segunda Guerra Mundial, a URSS paga pela destruição da máquina de guerra nazista com 26 milhões de mortos, e pela devastação do terço mais rico e industrializado do seu território…
Muito Importante!
Em troca, exigia que Yalta formasse um cordão sanitário de estados na sua fronteira ocidental e que a Polónia nunca mais pudesse servir de trampolim para a Alemanha atacá-la.
Objectivos de guerra extraordinariamente modestos comparados ao sacrifício feito.
Modéstia que certamente deve muito à consciência precisa da fragilidade da URSS depois do derramamento de sangue da guerra que acaba de sofrer
Os EUA, por outro lado, ficam com a maior parte, com toda a Europa Ocidental, muito maior, mais rica, populosa e industrializada do que a parte que cabe à URSS.
É difícil negar que o enfraquecimento e destruição da Rússia continua sendo um objectivo essencial da geopolítica americana e, consequentemente, das suas colónias europeias.
E a EUROPA está hoje de joelhos…
A CNN nunca aceitaria um texto co mtade destes factos. A CNN uma extensao d propaganda americana.
Balio escreve:" Eu o que estou à espera é da repetidamente propalada contra-ofensiva...etc. Zelensky sabe que caiu num poço; e se quer sair um dia do poço, deve arrastar a UE com ele...
Para sair do poço onde se meteu, a UE so tem duas soluções: aceitar as condições de Moscovo e não as de Zelensky para acabar com a guerra; ou aceitar de prolongar a guerra indefinidamente, que os russos suportarão, mas não os ucranianos, quando os "tesoureiros" (UE e EUA) estiverem fartos de "enterrar" o dinheiro dos contribuintes e não haver mais na caixa para distribuir.
E se for honesta, a UE deverá confessar que a guerra financeira (sanções) contra a Rússia foi uma asneira monumental. Não funcionou. E estamos todos de tanga, nas mãos dos americanos, que tomaram o comando da UE, mas a deixa enterrar-se definitivamente. Um concorrente de menos no mercado... voilà…
Um dos generais dissonantes leva, por vez, o comentário ao bizarro, como, por exemplo, à desculpabilização da Rússia a vários níveis. Temos de respeitar a diferença mas o dito general, que é, aliás, uma pessoa simpática, tem de ser confrontado, de vez em quando, com as suas absurdas opiniões. Já lá vai o tempo em que os pivots faziam figura de corpo presente e deixavam os entrevistados dizerem o que lhes apetecia. Mudou agora com os simpatizantes da causa russa, como mudou com os políticos, como mudou, inclusivamente, com advogados que iam defender os seus clientes. A vida está agora mais difícil para os defensores de causas injustas. Têm de se explicar.
UNknown escreve: o dito general, que é, aliás, uma pessoa simpática, tem de ser confrontado, de vez em quando, com as suas absurdas opiniões."" Muito bem !
Absurdo ? Haveria tanto a dizer, que a CNN não diz e os seus jornalistas sabem que existe uma linha vermelha. Senão não seriam convidados.
Absurdo, por exemplo, que não tenha chocado a CNN e ninguém, que o Chefe do Partido Socialista e chefe do governo português, António Costa, já obrigado a financiá-lo e arma-lo, tenha exibido um abraço cheio de” ternura” a Zelensky, que suprimiu toda a oposição no seu pais ,incluindo o Partido Socialista. E cujas simpatias nazis, para não dizer mais, são conhecidas.
Absurdo, que a CNN não se tenha posicionado, quando o Reitor da Universidade de Coimbra não conhece as fronteiras da Europa. Para um filho dum país que "deu novos mundos ao mundo", é o cúmulo da ignorância. Porque demitir um professor porque é russo, faz-me lembrar aqueles que detestavam os livros e os lançavam na fogueira do nazismo, por aversão da "kultura".
Absurdo, que a CNN não tivesse aproveitado para fazer um pouco de história, a Europa é um continente, uma construção geográfica. Nesta visão, a sua fronteira terrestre são os Urais. De Gaulle assim pensava. Eu, insignificante comentador, também.
Mas a partir do momento em que decidimos dar-lhe uma definição política, surge a questão das fronteiras no sentido geopolítico.
Enquanto existiu a URSS, as coisas eram claras, a fronteira era onde os países sob influência dos EUA e os sob influência soviética se encontravam.
Duma certa maneira, a identidade transeuropeia foi definida em relação a um inimigo.
Quando o inimigo desapareceu, surgiu a questão de uma verdadeira identidade endógena.
Assim, a fronteira deslocou-se para Leste, reunindo cada vez mais países, não partilhando nem a mesma visão da história, nem os mesmos interesses, nem os mesmos valores. No entanto, existe uma forma de identidade europeia, e é cultural..
Para mim, Saint-Saëns, Chopin ou Tchaikovsky são compositores europeus, como Dickens, Zola ou Tolstoi são autores europeus, etc.
Embora o continente tenha sido dilacerado por muitas guerras, desenvolveu uma forma de cultura comum, que é definível além das diferenças de línguas e costumes, formas, etc.
Com a mesma intuição, como francês ou português, senti-me menos deslocado em Vladivostock do que em Pequim.
Mas a CNN é um jornal americano. Não entende e não quer entender a causa europeia. Os EUA têm interesse na escravização da Europa. E começaram esta pela sua dependência energética, bem como por atrair para o seu território as empresas que necessitam de energia mais barata.
Assim, pela sua política absurda e desenraizada de toda a realidade histórica, a UE vê-se rodeada pelo seu inimigo e pelo seu “aliado”
O Reitor talvez não saiba, mas a CNN sabe. Sabe que a revolta que incendiou o sudeste da Ucrânia em 2014 foi espontânea. Putin agiu na defesa do seu povo massacrado durante oito anos pelo nazismo-fascismo.
Era impossível para pessoas que se identificavam com a luta contra o nazismo viver sob um poder que fez de Stepan Bandera um herói.
Como é impossível para não importa quem, com um mínimo de cultura, considerar Tchaikovsky ou Tolstoi como párias porque falam a língua russa.
Pois eu digo coisa diferente da do embaixador: a distinção da cobertura da guerra da Ucrânia entre estações de televisão não é significativa, trata-se apenas de dois formatos diferentes de «infotainement» (informação + entretenimento, com uma grande prevalência deste último).
Enquanto a SIC (por exemplo), com Milhazes e Rogeiro, se pode equivaler ao Canal Benfica, com todos os comentadores a “puxar” para o mesmo lado, e a “ver penaltis” por assinalar sempre a favor do clube da casa, a CNN do embaixador vive do confronto do clubismo dos “paineleiros”, ao jeito da CMTV, um formato que também tem o seu auditório fiel. É um auditório que gosta de se indignar com o facciosismo dos comentadores do(s) outro(s) clube(s), ao mesmo tempo que também gosta de se condoer com os maus tratos que o “seu” comentador sofre às mãos da “concorrência”.
Admito que o formato da SIC seja mais primário, mas não vejo grande razão para elogiar um formato em relação a outro. A não ser o facto de o embaixador "ser" da CNN.
A despropósito, e dirigido aos comentadores mais regulares e mais distraídos destas paragens, gostaria de lhes chamar a atenção que o comentador que se assina “balio” é um “alter ego” (presumivelmente em versão “soft”) do conhecidíssimo (e chatíssimo) Luís Lavoura.
Uma simples pesquisa na net nos traz que aquele senhor se chama de facto "Luis Manuel Balio Lavoura", nunca o escondeu.
Portanto "Balio" é também o apelido dele e toda a gente que frequenta por aí outros blogues sabe disso há anos e o trata por "Lavoura" mesmo quando ele assina "Balio" (e vice-versa).
Eu próprio já falei disso aqui - e não foi a elogiá-lo - numa situação em que estavam em causa textos dele num blogue que acabou há muitíssimos anos e já nem está disponível para quem domina mal estas coisas da Web.
Há situações estranhas.
E despropositadas, claro.
"A vida está agora mais difícil para os defensores de causas injustas. Têm de se explicar".
Tem o Unknown toda a razão mas não é agora, sempre esteve.
E agora até têm que se explicar menos, a espuma dos dias leva tudo rapidamente e os "justiceiros" saltam para o "julgamento" seguinte, no conforto do sofá há que estar sempre ocupado a endireitar o mundo.
Basta ver os exemplos que dá: políticos e advogados? Não dei por nada.
Temos assim que ter cuidado em não sermos nós amanhã a defender causas injustas, não somos nós que definimos a bondade ou a maldade das causas.
E depois há que responder com argumentos.
Não é "desaparecer" por uns tempos até passar.
Tive aí um texto sobre "despropósitos", devo-me ter esquecido de fazer "Publicar o seu comentário".
Na dúvida fica a declaração de intenções, não era nada de importante.
No momento até parece importante mas cinco minutos depois já não é, nunca é.
“Ninguém tem dúvidas de quem é o culpado e de quem é a vítima, quem tem que ser atacado e quem tem que ser defendido.
” Escreve o Sr Manuel Campos, no seu “post” acima. Quando leio a opinião negativa da grande maioria dos portugueses em relação à Rússia, em segundo lugar na Europa …compreendo melhor! O regime nazi de Kiev, com os seus batalhões presentes em Portugal, pesam… E os relentos do fascismo em Portugal, e alguma inorância politica, continuam fortes, após 75 anos.
Sessenta anos atrás, o presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, admitiu abertamente que "nenhuma nação na história das guerras sofreu tanto quanto a União Soviética na Segunda Guerra Mundial".
Hoje, nenhum líder ocidental arriscaria mais tal observação. A invasão da Ucrânia obriga, qualquer menção favorável à União Soviética ou à Rússia é agora proibida.
Em 27 de Janeiro, o director do Museu de Auschwitz comemorou o aniversário da libertação do campo sem convidar os eus libertadores. A Rússia foi mencionada durante o discurso cerimonial, mas apenas para comparar Auschwitz e a guerra na Ucrânia – “mais uma vez, pessoas inocentes estão sendo mortas em massa na Europa”
Quem pode de facto perceber, em vista dessas cerimónias, que a mais gigantesca derrota infligida às tropas da Wehrmacht foi em Stalingrado? Que onze milhões de soldados soviéticos morreram em batalha contra a Alemanha, sem falar nos quinze milhões de civis mortos?
“Ninguém tem dúvidas de quem é o culpado e de quem é a vítima, quem tem que ser atacado e quem tem que ser defendido.
” Escreve o Sr Manuel Campos, no seu “post” acima. Quando leio a opinião negativa da grande maioria dos portugueses em relação à Rússia, em segundo lugar na Europa …compreendo melhor! O regime nazi de Kiev, com os seus batalhões presentes em Portugal, pesam…E os relentos do fascismo em Portugal, continuam fortes, após 75 anos.
Sessenta anos atrás, o presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, admitiu abertamente que "nenhuma nação na história das guerras sofreu tanto quanto a União Soviética na Segunda Guerra Mundial".
Hoje, nenhum líder ocidental arriscaria mais tal observação. A invasão da Ucrânia obriga, qualquer menção favorável à União Soviética ou à Rússia é agora proibida.
Em 27 de Janeiro, o director do Museu de Auschwitz comemorou o aniversário da libertação do campo sem convidar os eus libertadores. A Rússia foi mencionada durante o discurso cerimonial, mas apenas para comparar Auschwitz e a guerra na Ucrânia – “mais uma vez, pessoas inocentes estão sendo mortas em massa na Europa”
Quem pode de facto perceber, em vista dessas cerimónias, que a mais gigantesca derrota infligida às tropas da Wehrmacht foi em Stalingrado? Que onze milhões de soldados soviéticos morreram em batalha contra a Alemanha, sem falar nos quinze milhões de civis mortos?
“Ninguém tem dúvidas de quem é o culpado e de quem é a vítima, quem tem que ser atacado e quem tem que ser defendido.
” Escreve o Sr Manuel Campos, no seu “post” acima. Quando leio a opinião negativa da grande maioria dos portugueses em relação à Rússia, em segundo lugar na Europa …compreendo melhor! O regime nazi de Kiev, com os seus batalhões presentes em Portugal, pesam…E os relentos do fascismo em Portugal, continuam fortes, após 75 anos.
Sessenta anos atrás, o presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, admitiu abertamente que "nenhuma nação na história das guerras sofreu tanto quanto a União Soviética na Segunda Guerra Mundial".
Hoje, nenhum líder ocidental arriscaria mais tal observação. A invasão da Ucrânia obriga, qualquer menção favorável à União Soviética ou à Rússia é agora proibida.
Em 27 de Janeiro, o director do Museu de Auschwitz comemorou o aniversário da libertação do campo sem convidar os eus libertadores. A Rússia foi mencionada durante o discurso cerimonial, mas apenas para comparar Auschwitz e a guerra na Ucrânia – “mais uma vez, pessoas inocentes estão sendo mortas em massa na Europa”
Quem pode de facto perceber, em vista dessas cerimónias, que a mais gigantesca derrota infligida às tropas da Wehrmacht foi em Stalingrado? Que onze milhões de soldados soviéticos morreram em batalha contra a Alemanha, sem falar nos quinze milhões de civis mortos?
Sr. Joaquim de Freitas
O Sr. Manuel Campos (que sou eu) escreve sobre muito assunto, demasiado assunto talvez, o Sr. Manuel Campos (que sou eu) escreve sobre tudo e mais alguma coisa e isso poderá dar uma ideia dos temas que interessam na vida ao Sr. Manuel Campos (que sou eu) e que se notará que não se esgotam de modo algum nos problemas decerto muito graves em que infelizmente se esgotam os que interessam ao Sr. Joaquim de Freitas que, com uma vida bem vivida como sabemos ter sido a dele, nos poderia também trazer outros temas.
Não é a sua opção e eu respeito-a ainda que a lamente.
Mas que na sua ânsia de responder me meta mais uma vez ao barulho, dispenso.
E mantenho o que disse porque já aqui disse muitas vezes que não vejo a vida a preto e branco, mas que neste caso há um lado cinzento escuro e outro lado cinzento claro, lá isso há.
Se me lesse com atenção, o que se percebe que não faz, sou dos que gostariam de ver uma solução negociada AMANHÃ (repito mais alto : NEGOCIADA).
PS1- No frenesim de publicar, publicou três vezes.
Como está no "blogger" pode apagar duas delas, suponho.
É que eu dispenso tanta atenção à minha pessoa.
PS2- Sou um razoável "especialista" da IIWW mas nunca me poria a discuti-la aqui, a razão está à vista, prefiro falar de caixas de velocidade, é mais pacífico.
Senhor Manuel Campos: Constatei que de facto o meu comentário foi publicado três vezes. Apresento as minhas desculpas ao autor do blogue, e ao Senhor Manuel Campos. Um problema de "mot de passe" provocou o incidente. Gostaria de escrever sobre outros temas, claro, mas, como sabe estes são da competência do autor do blogue. A propósito de caixas de velocidade: Já há muitos anos que não as utilizo. Sou um pouco "fainéant"... Com os meus cumprimentos.
Desde o início da guerra que há uns generais que sistematicamente são pouco simpáticos para o regime ucraniano, para as capacidades dos ucranianos e para os motivos dos ucranianos. Fazem-no parecendo ser "compreensivos" para os os russos. Mais de um ano depois, tendo a Ucrânia lutado bravamente e mostrado do lado de quem está a razão, continuam a fazer o mesmo.
Outros generais parecem ser geralmente simpáticos para com o lado ucraniano.
Os generais "pró-ucranianos" recebem informações via NATO, calculo, e através de uma rede de conhecimentos profissionais que, forçosamente, estão do lado "ocidental".
Os generais "pró-russos" recebem a sua informação de onde? As fontes deles não parecem ser as mesmas dos outros. Falam russo para fazerem como o Milhazes? Então, de onde lhes vêm as informações? Recebem dossiers informativos? Enviados por quem? Com que fim?
É que se me disserem que todos recebem as mesmas informações, então, há uns que mentem descaradamente e isso deve ser fácil de provar. Se não for assim, então, há quem receba propaganda política com o fim de a retransmitir.
Ou seja, o que interessa aqui não é se devemos aceitar opiniões diferentes mas sim se devemos aceitar placidamente a mentira e a desinformação! Porque não é possível que todos tenham acesso às mesmas informações mas vejam SISTEMATICAMENTE cenários diferentes!
E é pena que os generais - todos -, não sejam confrontados com a disparidade de opiniões. E é pena que os generais que se acham "especiais" e "iluminados" não tenham de explicar onde é que vão arranjar informações que lhes provam de que todos os outros estão errados.
Repito: de onde vêm as informações que permitem desconsiderar o esforço ucraniano? De que site? De que jornal? De que organização? De que pessoas? De que blogues? É importante sabê-lo para podermos aferir da validade das informações.
Acho de muito mau gosto publicar-se aqui os nomes completos de quem comenta. É uma exposição certamente indesejada pelas "vítimas", independentemente do quão fácil possa ser obter semelhante informação na internet. Uma coisa é procurar algo; outra é colocarem-na à nossa frente.
As pessoas são livres de "assinarem" como quiserem e se não o fazem com o seu nome completo é porque não o querem, não cabendo a outros "chibarem-se". É indecente, intimidatório e transmite um clima que, curiosamente, faz lembrar outros tempos que passam a vida a ser criticados aqui.
"Luís Lavoura" pode ser muita gente mas, com o nome completo da pessoa já sei quem é, como se parece, onde trabalha e o que faz. Não era preciso. Não me serve de nada e, certamente, não serve de nada para o próprio.
Qual é a intenção de andar a publicar dados pessoais de alguém? Expô-lo ao ridículo? Ameaçar a sua segurança pessoal? Intimidá-lo a não comentar?
Repito: é indecente andarem aqui a expôr dados pessoais de comentadores. E é incrível como é que, no meio de tantas indignações com falta de ética e declarações de princípios e virtude, se publicam coisas assim.
Pois eu, Francisco F., acho lamentável que, nas redes sociais, não seja obrigatório cada pessoa assinar com o seu verdadeiro nome. Cada um deve dar a cara pelas opiniões que emite. Por mais de uma vez já pensei na possibilidade de proibir os pseudónimos. A sua nota leva-me a refletir sobre o assunto.
Aprovo completamente as palavras do Sr.Franciscio F.
Desequilíbrio emocional ou instabilidade emocional é um transtorno afectivo. As pessoas que sofrem com isso têm grandes altos e baixos em seus humores sem uma razão que os justifique ou com uma intensidade desproporcional às suas causas.
Francisco F.
O Embaixador Seixas da Costa já respondeu o que entendeu por bem
Mas como o Francisco F. se me dirigiu sem ter o cuidado de se me dirigir, vou responder no comentário seguinte.
Vou fazê-lo nos termos habituais mas, como não estou nem em minha casa nem na via pública, se o Embaixador Seixas da Costa entender não publicar a minha resposta compreenderei perfeitamente essa escolha.
Francisco F.
Verifico que não reparou que eu comecei por escrever "Uma simples pesquisa na net nos traz que aquele senhor se chama de facto "Luis Manuel Balio Lavoura", nunca o escondeu".
Repito: nunca o escondeu, honra lhe seja feita e por isso resolvi explicar aqui que “Balio” não era “alter ego” nenhum (já para não falar de adjectivações infelizes).
Nunca assinou Luis L., como eu não assinei Manuel C., se é que me entende.
Isto é, qualquer pessoa dotada de um mínimo de curiosidade põe “Luis Lavoura” na pesquisa e sabe de quem estamos a falar, mais ainda, percebe que se trata de um profissional de alto nível, respeitável, que nunca escondeu em que área trabalha, que não merece alguns comentários que ignorantes armados em espertos por vezes lhe dedicam
E se o Francisco F. já sabe “quem é, como se parece, onde trabalha e o que faz” é porque alguém o pôs lá para os outros saberem (eventualmente o próprio) e ninguém foi lá tirá-lo (também eventualmente o próprio o poderia fazer).
Ou acha que o que aparece nas páginas institucionais é lá posto por “chibos”?
Depois acrescentei (não deve ter reparado):
“Portanto "Balio" é também o apelido dele e toda a gente que frequenta por aí outros blogues sabe disso há anos e o trata por "Lavoura" mesmo quando ele assina "Balio" (e vice-versa).”
E acrescentei ainda:
“Eu próprio já falei disso aqui - e não foi a elogiá-lo - numa situação em que estavam em causa textos dele num blogue que acabou há muitíssimos anos e já nem está disponível para quem domina mal estas coisas da Web”.
Ora nessa altura o próprio Luis Lavoura me respondeu (o que é menos vulgar nele, como se sabe) e não se mostrou minimamente agastado com o facto de eu ter ido desencantar escritos antigos dele, muito pelo contrário pareceu não ver com maus olhos que alguém se lembrasse desses tempos e dos seus escritos, teve mesmo o cuidado de me explicar o modo como funcionava o tal blogue colectivo, toda a gente "normal" gosta de saber que não foi esquecida e que há quem, mais de 10 anos depois, se lembre da qualidade dos seus escritos à época e os tenha ido desencantar (sem os re-publicar, aviso já).
Noto no entanto que se tomou de “calores” em defesa de “vitimas” que me parece só existirem na sua cabeça, como lhe digo o Luis Lavoura nunca escondeu nada do que pelos vistos o preocupa tanto a si, é comentador bem conhecido da nossa blogosfera desde os longínquos tempos em que foi autor também bem conhecido da nossa blogosfera.
Mesmo que o descobrisse por acaso nunca me passaria pela cabeça pôr aqui o que é que o seu “F.” representa ou o nome de qualquer um dos que usam pseudónimos ou iniciais, falei no Luis Lavoura para o “defender” (ele não mo pediu, é verdade) e pelos vistos para o Francisco F. me “atacar” (eu estava a pedi-las, não é?).
Chegamos então onde o Francisco F. queria no fundo chegar:
“… não cabendo a outros "chibarem-se". É indecente, intimidatório e transmite um clima que, curiosamente, faz lembrar outros tempos que passam a vida a ser criticados aqui.”
É sempre encantador que, a propósito das situações mais simples, venha à baila o tempo da “outra senhora”, uma espécie de anátema lançado por tudo e por nada, com isso achando que a outra pessoa se assusta com medo de ser acusado no mínimo de “fascista” ou no máximo de “pidesco” (que foi o que aconteceu).
Acertou o Francisco F. na pessoa errada mas não vou repetir tudo o que já contei sobre os meus avós, sobre os meus pais e sobre o alferes miliciano que eu fui há 50 anos.
(continua, passei os 4096 caracteres)
(continuação com o resto dos caracteres)
Logo a seguir:
“Qual é a intenção de andar a publicar dados pessoais de alguém? Expô-lo ao ridículo? Ameaçar a sua segurança pessoal? Intimidá-lo a não comentar?”
Não sei o que se passa consigo mas, de facto, não é problema meu, é seu.
Expõe-se ao “ridículo” uma pessoa conhecida, militante (ou pelo menos forte simpatizante) de um partido, facto que nunca escondeu também, ameaça-se a segurança dele só por dizer que além do nome e apelidos que todos já conhecem há muitos anos, também é Manuel (lindo nome, por acaso, eu também sou e gosto muito).
De qualquer modo a do “Intimidá-lo a não comentar” teve graça, como se o Luis Lavoura alguma vez o deixasse de fazer, logo ele a quem normalmente são dirigidos alguns dos comentários mais vergonhosos que eu tenho lido ao longo dos anos, muitas vezes mais que imerecidos porque ele às vezes tem razão e às vezes não tem razão (não me refiro a este blogue, onde de facto reina o civismo, mas lembro-me de outro onde a certa altura se entrou por um estilo muito pouco correcto no tratar com o que lhe dizia respeito).
Dados pessoais de comentadores que toda a gente conhece há anos, só porque agora ficaram a saber que também é Manuel?
Não percebi a que propósito vem a sua última frase.
É dirigida a quem essa lição de moral cheia de frases feitas?
Tal como aqui disse há dias o mundo está perigoso, por isso já nem discuto no transito, por pouco se leva um tiro ou uma facada.
Aqui ainda deu para eu vir explicar, vá lá, uns me darão razão, outros me tirarão razão, mas sou capaz de sobreviver.
Tenha uma excelente noite
É isso Seixas da Costa, reflita. E, já agora, vá pensando se quer que lhe enviem cópia do cartão de cidadão ou basta indicar o número de contribuinte...
Senhor Joaquim de Freitas
Não, não sei que os outros temas são da competência do autor do blogue.
É que nunca me dei conta de ver o Embaixador Seixas da Costa a impedir ninguém de escrever sobre o que entender por conveniente ou achar interessante partilhar (se quem lê também o acha é outro assunto), desde que dentro das regras de civilidade geral e de respeito pelo “dono da casa”.
Como certamente concordará há muitos assuntos que não são abordados pelo autor porque não lhe interessam (há sempre uns patuscos que aparecem com o “devia era falar do assunto tal” mas eles próprios não falam…), não é por isso que nós aqui não o possamos fazer, com as devidas cautelas para não se tornar um “modo de vida”.
Pela minha parte tenho falado muito de outras coisas, umas mais a propósito do tema que outras, procurando no entanto só o fazer quando vejo que mais ninguém comenta naquela postagem sobre aquele assunto, não se interrompe uma conversa com um “fait-divers” mas pode-se reavivar uma conversa com um “fait-divers”.
Isto porque outra coisa é virmos para aqui “parasitar” o blogue “Duas ou Três Coisas” em vez de abrirmos um nosso e vender lá as nossas ideias políticas, mas sobre isso não me vou alongar, é evidente que as “audiências” não teriam comparação.
O autor do blogue é suficientemente “ecléctico” nos temas que escolhe e com que nos brinda para termos sempre margem para falarmos de tudo e mais alguma coisa, pois sobre tudo e mais alguma coisa aqui vimos ler e é de tudo e mais alguma coisa que a vida é feita.
Mais ainda, quando se pôs aí uma questão ligada aos links (“jeu de mots” infantil, concedo), numa altura em que eu tinha posto um e achei que era comigo, teve o cuidado de me responder que eu tinha alguma atenuante porque contribuía bastante “em escrita” (deixei de pôr links mas indico “o caminho das pedras”).
E tendo eu acrescentado que se calhar também devia escrever menos disse-me que isso nunca estava em causa, que podia escrever quanto quisesse.
Pois eu não sou “fainéant”, não posso, não me deixam, as coisas são o que são como diria Cunha Rego.
Cumprimentos também para si
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