domingo, junho 25, 2023

Visitantes

 


Ao longo da sua já vetusta existência, este blogue recebeu visitantes oriundos de 178 países. Quem o diz é o FlagCounter, o qual, contudo, mistura, na lista de países em falta, estados verdadeiros com territórios dependentes. Postas as coisas como deve ser, constata-se que faltam 15 dos 193 estados representados nas Nações Unidas: 

Coreia do Norte
Djibuti
Eritreia
Kiribati
Lesotho
Micronesia
Palau
Samoa
Serra Leoa
Sudão do Sul
Tchad
Tonga
Turquemenistão
Tuvalu
Vanuatu


Se a algum leitor calhar fazer um fim de semana na Samoa ou em Vanuatu, ou lhe der para umas descansadas férias na Coreia do Norte ou no Sudão do Sul, e quiser ter a maçada de, a partir de lá, consultar o "Duas ou Três Coisas", isso tinha graça e ganhava um doce.

13 comentários:

manuel campos disse...


De vez em quando vou lá espreitar e aquilo tudo é curioso e está bem feito.

Mesmo agora teve um visitante da California mas, lamentavelmente, o ultimo pais a entrar para a lista foi Fiji há quase 6 anos.
Acho que quem se esforçar para lhe escrever de um desses sítios que sugere, bem merece mais que um doce.

Como não aprecio doces aceitaria de bom grado uma daquelas garrafitas de 50 ml de whisky que vêm de bónus, agarradas com uma fita cola pegajosa à garrafa-mãe.

manuel campos disse...


Atenção: "off topic".

Flor

No artigo do expresso "Living in Portugal" atrai americanos de classe média em busca do sonho português" (google-se sff) estão várias pessoas sentadas à mesa junto a Fernando Pessoa mas não a vejo lá a si, como prometido.

Claro que está tudo agarrado ao smartphone, como sabe quem conhece o sítio aquilo é uma "parvónia" total, não passa ali ninguém, não acontece nada, com alguma coisa há que estar entretido.

Um dia destes alguém se lembrará de "actualizar" a estátua e pôr-lhe um smartphone ali, nem que seja por baixo da mão pousada na mesa.

Erk disse...

Tenha paciência, senhor embaixador, deixe ver quais são os países onde vou trabalhar a seguir,mas probabilidades há de calhar algum desses.

Abraço

Anónimo disse...

O que aqui se aprende! Não conhecia Wallis e Futuna :)

Flor disse...

Manuel Campos
Ainda não consegui ir sentar-me ao lado do Poeta. Na foto vejo-o muito acabado. Aqueles americanos desconhecem quem está ali sentado. Deve ser por isso que estão á procura no smartphone. Pode ser com a "inteligência artificial" ainda põem o Poeta a dizer os seus poemas.:)

manuel campos disse...


Flor

Se o acha acabado é mais uma razão para lá ir levantar-lhe a moral.

Mas é natural que estar ali todo o dia e toda a noite, nestes tempos "turísticos", não seja nada animador, nada mesmo.

Imagine o que é, para um poeta e escritor que dominava a língua inglesa como ele o fazia, que escreveu parte da sua obra em inglês, estar ali a toda a hora rodeado de gente que em cada quatro palavras diz três vezes uma palavra de 4 letras que, se a repetisse aqui, punham-me de castigo a escrever 100 vezes "pardon my english".

De facto é bom pensarmos que, como diz, estavam a informar-se sobre ele.
Mas não sei se o deviam pôr a dizer os poemas, parece-me arriscada a ideia, nunca se sabe que outros poemas os poetas escreveram e não publicaram.

Anónimo disse...

Vá lá você de férias e visite o blogue 🤣
Era um tipo de fazer turismo interessante até. Veja como se fosse o destino a dizer lhe para lá ir.. atraveste a ir ?
Abraço

Luís Lavoura disse...

o FlagCounter mistura, na lista de países, estados verdadeiros com territórios dependentes

Pois. E nem vamos discutir que territórios devem ser considerados "dependentes" ou independentes. O Kosovo será uma coisa ou a outra? E a Somalilândia?
Encontrei lá pelo meio o território de Montserrat, que é uma ilha nas Antilhas mais ou menos com a mesma população residente que as Flores, mas com a desvantagem de ter um vulcão ativo sempre pronto a destruí-la. Muito (in)dependente deve ser Montserrat...

manuel campos disse...


Os nómadas digitais já não gostam de Lisboa.
Que maçada.
Gente que nós obrigámos a vir para cá, não se faz, eles nem queriam.

Por aqui há muitos, instalaram-se nos bairros antigos, nestes bairros toda a gente sabe de toda a gente, andam por aí, comem pizzas (5.50€ uma pizza para dois ali à esquina) e queixam-se da nossa gastronomia que não é grande coisa (há poucos pratos bons que dêem para dividir por dois a 5.50€, lá isso é verdade).
Já a cerveja deve ser boa, muito boa mesmo, pelo que vejo por aí.
E de que as ruas abertas há 500 anos são estreitas, como em qualquer cidade antiga com sete colinas, difícil de entender pelos vistos.

Que o custo de vida é alto, o reformado médio com cerca de 550€/mês é capaz de ter dado por isso e esse já não tem idade para ir ser nómada digital para sítio nenhum (nem sequer só nómada, quanto mais digital).
E parece que os lisboetas não são simpáticos com os turistas, à força de o serem até demais durante anos, pelos vistos fartaram-se de ser tão delicados com quem não o é com eles (para quem chegou hoje ao blogue: vivo no meio disto há décadas, vi tudo a desenvolver-se do zero, não vi na TV).

O que é que um nómada digital acrescenta ou retira ao PIB nacional de relevante (se calhar até "fecha" a zeros).
Quando é que nos deixamos do "nacional-parolismo" de acharmos natural que qualquer estrangeiro, só pelo facto de o ser, mereça uma atenção que não nos passa pela cabeça darmos ao português que está ali ao nosso lado?

Flor disse...

Manuel Campos 15.51
Estou completamente acordo!

Flor disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
manuel campos disse...


Quando do confinamento puro e duro conheci uns nómadas digitais franceses.
Nas zonas antigas os prédios acabam por ter formatos por assim dizer estranhos, diferentes e até ousados, de um dos lados vemos o sol descer no horizonte até desaparecer e do outro lado vemos o vizinho do outro lado da rua a atar (ou atacar) os sapatos.

Um belo dia a minha mulher vem-me dizer que um vizinho de quem nunca tínhamos dado pela existência a tinha cumprimentado e que, sendo francês, talvez eu quisesse conversar um pouco com ele (falamos os dois a língua, mas no meu caso é como uma 2ª língua materna).
Era um casal de meia-idade, nómadas digitais aqui instalados, pelo que percebi não fazia uns vagos trabalhitos nem ganhava uns tostõezitos, a renda daquela casa não são “des arachides”, ficámos de nos visitar quando saíssemos dos confinamentos.
Desapareceram antes do confinamento desaparecer.

No mesmo prédio havia outros numa espécie de “república” mas, mesmo pondo-se aos seis a pagar a renda, não deve ter dado para muito tempo.
Com um destes só falei uma vez e foi aos berros, apareceu-nos em cima do passeio ali ao dobrar da esquina, a acelerar numa bicicleta manhosa que prendia aqui a um candeeiro e ninguém se dava ao trabalho de roubar, só não nos acertou em cheio por milagre mas saíu da embrulhada aos "sss".

Francisco F disse...

Informação ao povo: as VPN servem - entre outras coisas -, para mascarar o local de proveniência dos utilizadores. Alguém acedendo a partir do Tuvalu está, na realidade, sentado em sua casa no Cacém.

As VPN não são coisas de espiões nem hackers mas um recurso simples à disposição de qualquer um e, muitas vezes, ativado automaticamente nos browsers.

Entrevista à revista "Must"

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