quarta-feira, agosto 24, 2022

Em português

As pessoas, em Portugal, parece não se darem conta do ridículo que é falarem do ”presidente Dos Santos”, como se fosse natural utilizar-se uma expressão copiada claramente da fórmula francesa.

4 comentários:

manuel campos disse...


Mil por cento de acordo.
Andamos nisto desde que adoeceu.

Completamente ridículo e despropositado, como é que esta patetice nasceu e se espalhou por cá práticamente por toda a parte nestes últimos tempos ultrapassa
o mais elementar bom senso que nos lembra que ele nunca foi tratado assim por cá (e há décadas e décadas que se fala nele, como se sabe!).

Para mim é mais uma prova do "analfabetismo" galopante que grassa por aí.
E o mais grave é que, como se viu, é altamente contagioso.

João Cabral disse...

É idêntico a referir um governante ou uma personalidade política estrangeira como senhor: a senhora Merkel, o senhor Macron, a senhora Lagarde, etc. Outro decalque de uma linguagem que não é o português. Ninguém diz o senhor Costa ou o senhor Rebelo de Sousa, coisa que seria até desrespeitosa.

José disse...

"Fórmula francesa"?! O cidadão comum sabe lá o que é a maneira francesa de dizer os apelidos. Quase ninguém se interessa pela cultura francesa ou se deixa influenciar por ela no dia a dia. Todas as recentes modas vêm do inglês, por via da América.

Nos EUA dizem (e escrevem) "DosSantos", "DeGama", "DeSilva", etc., e é daí que vem a influência (já agora, noutras línguas também se usa a preposição como se fizesse parte do nome).

No rol das "americanices" imbecilmente importadas podemos encontrar o ainda recente "serviços de inteligência", o "implementar", o "pôr-se nos sapatos de", o "estar numa relação", o "tenha um bom dia", a "governança", entre muitos outros.

Agora, do francês? Nem pensar.

Anónimo disse...

Tens toda a razão, é muito irritante e demonstra a extrema falta de qualidade dos nossos jornalistas
Fernando Neves

25 de novembro