segunda-feira, novembro 23, 2020

Time to go!

 


9 comentários:

Pedro Álvares de Carvalho disse...

Por fim! Mas, ainda assim, apenas com a autorização do GSO começar os trabalhos de transicção. Nunca reconhecerá a derrota, invocará perpetuamente a fraude e terá uma base de apoio de mais de 70 milhões de eleitores. Se os Representantes e Senadores do GOP que vão disputar os lugares nas midterm elections continuarem a depender disso Trump manterá domínio sobre o GOP e , desse modo, sobre o ambiente político divisivo nos E.U.A.

Pedro Álvares de Carvalho disse...

Queria escreve GSA e não GSO.

Pedro Álvares de Carvalho disse...

Trump permitiu, finalmente (certamente depois de muita pressão interna) que Emily Murphy, administradora do General Services Administration (GSA) desse início ao processo oficial de transicção.
Não vejo nisto uma concessão, mesmo que indirecta, de derrota mas apenas o reconhecimento de que há regras (positivadas) que determinam a realização do processo de transicção.
Trump e seus apoiantes mantêm a fé numa reviravolta nos Tribunais superiores, em especial no SCOTUS.
Sendo definitivamente - ou seja, esgotados que estejam todos os mecanismos legais para "virar" o resultado eleitoral - confirmada a vitória de Biden, Trump nunca concederá a derrota, perpetuamente afirmará que as eleições não foram mais do que uma fraude de proporções "bíblicas" (para usar o termo de uma das suas Advogadas que foi dispensada da equipa mas que, pelos vistos, nunca foi membro dela).
Mantém o capital político de mais de 70 milhões de votos e os Representantes e Senadores que têm o lugar em disputa nas próximas midterms não poderão dar-se ao luxo de dispensar, e muito menos hostilizar, afastando-se de Trump, tal capital.
Isso significa que Trump não foi, nem vai, "embora". Manter-se-á no controlo do GOP, ocupará, como só ele sabe, o espaço mediático e fará o possível e o impossível para manter o processo de deslegitimação da Presidência (como, de resto, para sermos honestos, os Democratas e os média tradicionais fizeram com Trump ao longo de todo o seu mandato - fenómeno que João Almeida Santos designa por "legitimidade flutuante").
Mais. Será o porta-voz de quase metade dos cidadãos votantes, uma massa de pessoas que não pode, nem deve, ser ignorada pelo vencedores Democratas das presidênciais, a não ser que pretendam arriscar ainda piores resultados Estaduais e na Casa dos Representantes do que tiveram agora (em que sofreram uma derrota estrondosa em face das expectativas que criaram, ou, mais rigorosamente, foram criadas pelos média tradicionais).
Portanto - Não é adeus Trump. A confirmar-se, será um "até já".
A expectativa, que eu tinha, de que uma vitória de Biden trouxesse alguma "normalidade" à vida política dos E.U.A e do resto do mundo, deixando de ser um permanente estado de euforia, precipitação e revolução, gorou-se.

Anónimo disse...

Go and do not come back! Ainda quero viver algum tempo com esperança no género humano!

Anónimo disse...

Acabou a comédia! Trump desaparecerá inexoravelmente e dará lugar a outros, porque os republicanos não gostam de passar por losers e só o apoiaram enquanto foi ganhador.
O futuro dele é na indústria do reality show, onde pode continuar a dizer disparates e a despedir gente a torto e a direito, mas sem consequências para os EUA e para o mundo.
Muita gente em Portugal ansiava secretamente pela sua reeleição. Dele se alimentaram os bolsonaros, os natanieis, os dutertes e até os putines, incluindo o da Coreia do Norte, para já não falar dos tristes venturas.
Acabou, o mundo pode respirar melhor (mesmo com a máscara)!
Abraço do
Zé Barreto

sts disse...

Fia-te na virgem.

dor em baixa disse...

Perder e, principalmente, perder perante um opositor fraco é um sentimento que vai destruindo Trump. Presidentes perdedores houve poucos e ele foi um dos raros.
70 milhões de votos são um apoio grandioso que Trump se encarregará de enfraquecer enquanto percorre o seu labirinto do ganhador que perdeu.

Flor disse...

É sempre melhor ficar de "pé atrás".

Joaquim de Freitas disse...

Anonimo de 24 de novembro de 2020 às 11:19"Não é adeus Trump. A confirmar-se, será um "até já".

Em 2024 , com mais quatro anos? veremos...

O legado é pesado:

261.000 (e crescendo): Se alguma coisa é "sagrada", é a vida humana. Este número é a contagem mínima de vidas americanas perdidas.

$750: O valor que Trump alegadamente pagou em impostos federais no ano em que ganhou a presidência. Também pagou a mesma quantia no seu primeiro ano na Casa Branca.

14,7 por cento: A taxa de desemprego em abril de 2020.

$421 milhões: O montante dos empréstimos e outras dívidas pelas quais Trump é pessoalmente responsável- com a maior parte alegadamente a ser devida dentro de quatro anos - é esse o período em que Trump esperava cumprir o seu segundo mandato presidencial.

100,1 por cento: Dívida federal detida pelo público em percentagem do PIB.

$1,9 biliões: O custo de 10 anos da redução de impostos de Trump em 2017.

$130.000: A quantia que Trump pagou a uma actriz de filmes para adultos com quem teve uma "aventura"; comprou o seu silêncio antes das eleições de 2016.

26: O número de mulheres que acusaram publicamente Trump de má conduta sexual.

26 milhões: O número de adultos americanos que relataram que na sua casa não tinha o suficiente para comer antes do Dia das Eleições.

8: O número de associados de Trump até à data acusados ou condenados por crimes. Antigos assessores e conselheiros.

666: O número de crianças migrantes separadas cujos pais ainda não foram encontrados, porque a administração Trump não tinha registos suficientes.

23.035: O número de alegações falsas ou enganosas que Trump tinha feito a partir de meados de setembro.

$3: A quantia que o Clube Mar-a-Lago de Trump cobrava aos contribuintes por um copo de água servia a Trump.

289: O número de vezes que Trump foi a um campo de golfe enquanto presidente. Até agora.

49 por cento: A parte máxima dos americanos que disseram ter aprovado o desempenho de Trump como presidente, de acordo com Gallup.

306: O número de votos do colégio eleitoral que Trump ganhou em 2016, a que chamou de "deslizamento de terras ".
306: O número de votos do colégio eleitoral que Joe Biden ganhou em 2020.

Senado

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