Que raio de país este!
quarta-feira, janeiro 22, 2020
Que raio de país este!
Há gente já com netos que nasceu depois de ter sido anunciado que o novo aeroporto de Lisboa seria na Ota. Foram estudos e mais estudos, especialistas e mais especialistas, debates intermináveis e contestações múltiplas. Um dia, a ideia da Ota acabou. Depois foi o projeto de Alcochete. A “novela” foi parecida, embora mais breve. Caiu-se, finalmente, na solução Montijo, embora por aí agora se fale também da ideia de Portela + Alverca. Não sei se me esqueci de alguma coisa mais. Quando os estudos acabam e todas as audições terminam, quando parece estar prestes a surgir uma decisão final, lá recomeça a contestação. E, como regra, os governos acobardam-se e, como nos jogos de tabuleiro, tudo regressa à primeira casa.
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Segunda feira
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7 comentários:
Realmente, numa altura em que se fala, cada vez mais a propósito, de um muito provável aumento do nível dos oceanos fazer um aeroporto num estuário dum grande rio é de inteligência................ cavalar.
Exmo Sr Enmbaixador,
Deixarei uma só nota para dizer que a questão do Novo Aeroporto de Lisboa começou a ser estudada em 1970. Teve 5 relatórios ( os últimos foram da conceituada ADP - Aeroports de Paris) e todos apresentavam Rio Frio como a localização certa. Em 1999 a solução foi vetada pelo Governo.
Lamentavelmente, isto é o comum em Portugal: a falta de decisão.
É extraordinário que 50 anos depois da criação do gabinete do novo aeroporto de Lisboa e depois de duas decisões sobre o local baseadas em dezenas de milhares de páginas de estudos de todos os peritos do mundo se vá escolher a solução mais estupida só por ser mais barata e ver só agora os responsáveis pela indústria do turismo que a ausência de um aeroporto é o maior entrava a sustentabilidade do sector. A não construção do aeroporto foi a maior estupidez do pós 25 de abril. E era curioso saber quem beneficiou com a campanha anti aeroporto
Fernando Neves
Como se há-de confiar nos políticos se é tudo um jogo de interesses?
é um aeroporto que está difícil de pousar :(((
Tem toda a razão. E Beja ?
Assim é que é bom, devagar, devagarinho, e não a mata-cavalos como foi com as auto-estradas e campos de futebol.
Antes obras de menos do que demais.
Como no tempo do Salazar é que está bem.
Costa e Centeno para sempre.
FAZER NÃO CUSTA!
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