- Todas as semanas surge um record! O Ronaldo tem os dele, o Messi também, o Pélé lembra outros. Cada um segue o critério que lhe dá mais jeito. E o Zé Povinho “embarca”.
- Carlos Ghosn foi “exfiltrado” do Japão, por um “comando” privado, pago pela mulher. Há muita gente a exultar com o golpe. Tenho alguma dificuldade em me congratular com a fuga de alguém à justiça de um país democrático.
- Andava distraído: não tinha dado conta de que este ano era bissexto. Vou planear com o maior cuidado o que fazer nesse dia a mais.
- O facto do candidato preferido dos portugueses (comigo incluído) não ter ganho nas presidenciais da Guiné-Bissau não nos confere qualquer direito de ingerência nos seus assuntos internos.
- Na Guiné-Bissau, o resultado nas urnas foi o que foi. Pudera: dizem que terá havido muitos mortos a votar...
- Gostei tanto de ver aquela humana reação do papa!
- Vale a pena olhar um pouco para além do caso que opõe Isabel dos Santos às autoridades angolanas. É muito interessante observar a profunda e algo surpreendente mudança política que hoje atravessa Angola.
- Nunca tinha encontrado, ao vivo, um negacionista do aquecimento global. Não acabei 2019 sem me cruzar, numa conversa pessoal, com um. Foi uma experiência curiosa.
8 comentários:
O Papa foi, ao mesmo tempo, agressivo com uma mulher e uma não-branca. Para quem tinha acabado de discursar sobre a violência contra as mulheres não está mal.
A “igualdade” é isto: se tivesse sido com um homem branco não tinha importância, não era?
Ora FSC, conseguiu não perceber nada do meu sarcasmo. Está a perder qualidades...
Qual igualdade!
Se tivesse sido com um homem de raça branca ou outra, era igual. Tinha importância, sim.
Aquela senhora, muito entusiasmada, só queria um pouco mais de atenção.
Espera se que o Papa seja superior...
Tenho alguma dificuldade em me congratular com a fuga de alguém à justiça de um país democrático.
O facto de o país ser democrático não implica que o seu sistema de justiça funcione de forma aceitável, nem que dê garantias.
Por exemplo, Portugal é um país democrático, porém no seu sistema de justiça passam-se coisas totalmente inaceitáveis.
Os mais atentos percebem que a senhora de forma atrevida e abusadora puxou de forma grosseira o Papa como se tivesse todos os direitos... haja paciência!
O Luís Lavoura podia ter tido melhor pontaria. Por exemplo, podia ter falado de Espanha que acaba de destituir mais um governante regional eleito pelo povo. Ou que acaba, também, de retirar o estatuto de eurodeputado a quem, por o ser, tiniha recebido, recentemente, a proteção da União Europeia.
Não acha, Lavoura, que isto são coisas muito mais graves do que as tricas caseiras?
Anónimo,
por acaso, não acho que sejam mais graves. São igualmente graves.
Em Portugal viola-se sistematicamente a Convenção Europeia dos Direitos do Homem, com condenações que violam o direito à liberdade de expressão, prende-se pessoas durante um ano (ou mais) para investigar crimes que elas podem não ter cometido, persegue-se governantes e altos dignitários de um país estrangeiro, e muitas outras tropelias, impunemente cometidas por um Ministério Público insindicável e por juízes ainda do tempo (mental) da Outra Senhora.
Espanha é basicamente, ao que creio, a mesma coisa.
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