Não, não é. Se eles quiseram que a terra deixasse de ser "nossa" e passasse a ser "deles", não faz sentido que venham para a "nossa" para fugir à "deles". Afinal de contas, para que a quiseram?
Portanto, seguindo a lógica do que alguém escreveu aqui acima, eu também não posso ir viver e trabalhar para Espanha, já que Portugal se livrou do jugo espanhol em 1640 e mandou o Governo de Espanha governar para a terra dele (mas não os espanhóis dos quais muitos de nós descendemos, assim como de celtas, romanos, judeus, mouros, negros para aqui trazidos durante o período da escravatura, etc, etc)?
Ou será que o que é válido para os Portugueses não o é para os nacionais de Países que foram antigas colónias portuguesas?
É que se assim é, ou quem assim fala aceita o princípio da universalidade e não o aplica, o que faz dele ou dela algo que não é bonito, ou considera que existem razões para que ele não seja válido e bom, aí é qualquer coisa bastante pior do que isso...
As pessoas que nasceram num sítio com ascendentes nesse local também teriam o direito de dizer que é seu, ou não ?! e em qualquer continente parece que estão a tentar criar atritos entre as pessoas, é o que me parece
Há angolanos, guineenses e de outras ex-colónias que têm imensa pena e até desgosto dos países que Portugal lhes criou.
Não reconhecem o esforço histórico que Portugal teve que suportar para definir aquelas fronteiras, e o mesmo se passa com imensos brasileiros, que preferiam que fossem outros mais capacitados a "inventá-los".
Muitos nem querem reconhecer que os portugueses sozinhos sem a ajuda de muitos africanos que se aliaram aos portugueses (luso-tropicalismo), jamais Portugal conseguiria lutar contra africanos, franceses, ingleses, alemães, espanhois e mais tarde russos e cubanos e americanos, durante 500 anos.
Penso que as "Joacines", que são bastantes, não aceitam de bom grado o passado de Portugal, ou seja não compreendem os seus próprios paises africanos.
10 comentários:
Ventura salvou a Joacine da censura do Livre. Este é o lado mais irónico da situação.
Absolutamente.
Não, não é. Se eles quiseram que a terra deixasse de ser "nossa" e passasse a ser "deles", não faz sentido que venham para a "nossa" para fugir à "deles". Afinal de contas, para que a quiseram?
Talvez não... porque alguns deles nem sequer eram nascidos antes de 25.4.1974
Anonimo de 30 de janeiro de 2020 às 09:31: Nao serà nos dois sentidos? Com a grande diferença que a terra "deles" nunca foi nossa...
Portanto, seguindo a lógica do que alguém escreveu aqui acima, eu também não posso ir viver e trabalhar para Espanha, já que Portugal se livrou do jugo espanhol em 1640 e mandou o Governo de Espanha governar para a terra dele (mas não os espanhóis dos quais muitos de nós descendemos, assim como de celtas, romanos, judeus, mouros, negros para aqui trazidos durante o período da escravatura, etc, etc)?
Ou será que o que é válido para os Portugueses não o é para os nacionais de Países que foram antigas colónias portuguesas?
É que se assim é, ou quem assim fala aceita o princípio da universalidade e não o aplica, o que faz dele ou dela algo que não é bonito, ou considera que existem razões para que ele não seja válido e bom, aí é qualquer coisa bastante pior do que isso...
Informa-se o Jaime Santos que, em Portugal, nunca houve nenhum "governo de Espanha". 1640 deu-se, precisamente, para evitar tal coisa...
As pessoas que nasceram num sítio com ascendentes nesse local também teriam o direito de dizer que é seu, ou não ?! e em qualquer continente
parece que estão a tentar criar atritos entre as pessoas, é o que me parece
Há angolanos, guineenses e de outras ex-colónias que têm imensa pena e até desgosto dos países que Portugal lhes criou.
Não reconhecem o esforço histórico que Portugal teve que suportar para definir aquelas fronteiras, e o mesmo se passa com imensos brasileiros, que preferiam que fossem outros mais capacitados a "inventá-los".
Muitos nem querem reconhecer que os portugueses sozinhos sem a ajuda de muitos africanos que se aliaram aos portugueses (luso-tropicalismo), jamais Portugal conseguiria lutar contra africanos, franceses, ingleses, alemães, espanhois e mais tarde russos e cubanos e americanos, durante 500 anos.
Penso que as "Joacines", que são bastantes, não aceitam de bom grado o passado de Portugal, ou seja não compreendem os seus próprios paises africanos.
É pena, porque não há volta a dar.
Magnífica intervenção do Freitas. No meio de um assunto sério, conseguiu aligeirar o tom com um comentário estapafúrdio.
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