quinta-feira, setembro 26, 2019

Kildare


Quando a nossa televisão era uma criança, a série “Doutor Kildare” fazia-nos sonhar com hospitais similares àqueles que a América tinha, num tempo em que, por cá, quase tudo, nesse domínio, era uma apagada e vil tristeza. 

As séries “hospitalares” era muito raras, pudicas nas imagens, sem sangue à vista e nelas as relações humanas tinham então imagens com a delicadeza da que aqui mostro, que hoje, pela certa, dava origem a um processo por assédio.

Como diz, a cada passo, um amigo meu: “Isto já não é o que era!”

10 comentários:

Joaquim de Freitas disse...

Esta imagem, como muitas outras, noutros sectores, faz parte da propaganda hollywoodiana sobre o serviço de saúde americano, que é duma pobreza absoluta. Só quem adoeceu um dia nos EUA e foi obrigado a dirigir-se a um hospital pode avaliar o atraso considerável neste campo na nação mais rica do planeta…Melhor vale possuir um cartão de crédito sólido antes de entrar no hospital.

Anónimo disse...

Nunca gostei de séries hospitalares, achava o Dr. Kildare uma xaropada, as minhas favoritas eram: Danger Man, o Homem Invisível,Bonanza, Robin Hood, Selecção Policial, os 4 Homens Justos
etc.

Luís Lavoura disse...

Hoje já a "Anatomia de Grey", que é muito mais hard core do que a imagem que ilustra este post.

Anónimo disse...

O #metoo obrigava a kill there. Um escândalo um homem a abraçar uma mulher. É o fim da humanidade. Literalmente
Fernando

Portugalredecouvertes disse...


para não falar do tal beijo do marinheiro (luso-descendente dos Açores) que mereceu uma estátua nos EUA

Anónimo disse...

Impressionante! O Freitas ressuscitou só para poder cascar nos americanos por causa de uma fotografia de uma série passada num hospital. Isto já vai além do cómico.

Anónimo disse...

O anónimo das 8:42 tem toda a razão : nos estados o sns é mesmo só para os pobres emigrantes ou os desgraçados sem emprego . Ai de quem adoece nesse país e não tem um bom seguro ou uma carteira recheada de dólares ...
Obama ainda tentou melhorar esse serviço ...

Anónimo disse...

Sempre que vejo a "Anatomia de Grey" fico a sonhar com hospitais similares àqueles que a América tem, num tempo em que, por cá, quase tudo, nesse domínio, e' uma apagada e vil tristeza, de uma propaganda enorme e onde nao ha dinheiro para pagar nem medicos, nem enfermeiros, nem remedios.

Joaquim de Freitas disse...

Este anónimo das 09:02, viciado ao “USA Uber Alles”, envergonhado pelo que aqui escreve, ao ponto de não assinar o que escreve, acordou com o Outono, e voltou à carga sobre o Freitas, que escreveu que “os filmes de Hollywood, sobre os hospitais, assim como doutros sectores, são pura propaganda.
Porque a realidade é bem outra. Só para que saiba:

A reforma de Barack Obama permitiu de reduzir a percentagem de não segurados de 18 para 11 %/ Subiu novamente desde a eleição de Donald Trump, atingindo 12,2% no terceiro trimestre de 2017, ou cerca de 30 milhões de pessoas. Os esforços da administração Trump para desmantelar Obamacare (inclusive através da recente reforma tributária) poderia aumentar o número de não segurado de 13 milhões dentro de uma década.

A falta de cobertura universal significa que milhões de americanos não têm seguro.

Os Estados Unidos têm 2,9 leitos por 1.000 habitantes, em comparação com mais de 13 no Japão, 6,1 em França e 4,7 em média na OCDE.

Em rankings internacionais, dois outros indicadores costumam referir-se à qualidade do sistema de cuidados: mortalidade materna (morte de uma mulher durante a gestação ou dentro de 42 dias após o parto) e mortalidade (morte de uma criança antes da idade de 1 ano). Mais uma vez, os Estados Unidos são campeões! De acordo com o mais recente ranking 2017 da (OCDE), o seu modelo preferido fica no 33 º lugar, de 35 países membros em termos de mortalidade infantil, à frente apenas da Turquia e do México. Mesmo Cuba se classifica muito melhor, apesar da sua pobreza …Informe-se anonimo da 09:02 ...

Joaquim de Freitas disse...

O americano filo anónimo das 09:02 ,de 27/9, talvez aprecie o que se passa neste momento na General Motors, USA, onde o sistema de saúde americano , controlado pelo empregador, pode cortar os cuidados médicos aos trabalhadores quando quer. Talvez seja esta sociedade que ele deseja para os Portugueses.

A contratação de “furadores de greve”deixa supor que a GM não está pensa que tanto o sindicato UAW ou a administração Trump não será capaz de parar a greve e chegar a um acordo em breve. É um sinal de que a companhia e os investidores de Wall Street que estão por trás se preparam para uma luta com os Trabalhadores.

Isto vem após que a empresa cortou a assistência médica para os trabalhadores grevistas, comprometendo o acesso à saúde para dezenas de milhares de trabalhadores. Os trabalhadores são forçados a obter cuidados de saúde da ração de fome que estão sendo pagos pelo fundo de greve sindical (UAW) , que fornece cobertura médica e prescrição de medicamentos, mas não dental, visão, audição ou outros cuidados.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...