quinta-feira, setembro 02, 2010

A pólvora e a comodidade

Os taxis parisienses estão a ser reconvertidos na sua sinalética. Se a luz estiver verde estão livres, se estiver vermelha estão ocupados. E tudo se vê muito bem, à distância. É a "descoberta da pólvora"!

Porque não usar em Portugal um sistema idêntico, que nos evite estar a fazer sinais para taxis ocupados? Ou será um sistema demasiado fácil para ser aceite entre nós?

Já agora, note-se também que há já muitos parques de estacionamento em Paris onde uma pequena luz no teto, sobre cada lugar, verde ou vermelha, nos assinala, bem à distância, se o lugar está livre ou ocupado.

16 comentários:

Pedro disse...

A verdade é que os taxis portugueses (ou pelo menos os que uso pelo sul do país) já têm um sistema de luzes que informa sobre a ocupação e até a tarifa que está a ser utilizada. Podendo-se discutir sobre o excesso de informação (a tarifa) e sobre se as luzes são suficientemente visíveis...

Quanto aos parques de estacionamento: essa ideia é excelente, mas também já se usa no nosso país. Tenho pelo menos um ou dois exemplos no Porto onde esse sistema de luzes é utilizado havendo indicação do número de vagas disponíveis à entrada do parque e em cada secção.

A pólvora, ainda que não generalizada (no caso dos parques de estacionamento) também já existe em Portugal.

Anónimo disse...

mas estes sinais, que me pareça, existem há anos no topo dos táxis. São é quase invisíveis, mas estão lá, como se prova por este "post"
João Vieira

Francisco Seixas da Costa disse...

O que aqui é novo é TODA a luz no topo do taxi ficar vermelha ou verde. Isso, segundo o "Parisien", é uma prática que só começou agora.

O meu critério de avaliação é muito simples: de dia, consegue-se ou não ver a 200 metros se um táxi está livre ou ocupado? Na minha experiência, em Portugal isso não é possível e, em França, não o era até há pouco.

jose albergaria disse...

Nos parques de estacionamento, nos mais recentes (Loures Shopping, por exemplo)esse sistema luminosos já está instalado.

Helena Sacadura Cabral disse...

Ao que julgo saber em Lisboa se livre leva a luz verde total acesa. Se ocupado meio rectângulo apenas. À noite e à distâcia não é facil distinguir.
Parece um bom conselho o verde e o vermelho porque a luz é maior e distingue-se bem uma da outra.
Quanto aos parcos alguns têm indicação de livre ou não. Mas o que penso o Embaixador sugeria era cada lugar livre uma luz verde no próprio lugar. A mim a ideia agrada-me porque se vê à distância e não andamos às voltas a ver onde há lugar!Poupa-se tempo e paciência!

Guilherme Sanches disse...

Como já se comentou, por cá também já vai havendo alguma sinalização que nos permite ter uma visão sinótica de um parque de estacionamento (ainda que os pioneiros sejam espaços espanhóis). E que jeito dá!

Piores são os taxis Londrinos, cuja informação luminosa de "livre" é menos visível do que o contorno das cabeças dos passageiros em contraluz no vidro traseiro.

A propósito deste tema, ainda não há muito, tinha eu acabado de tomar um taxi em Londres, quando, e com visível atrapalhação do condutor, parou em plena via. O condutor, já com "alguma" idade, saiu e fez sinal a um colega para parar. Regressou e pediu-me para eu mudar de taxi...

Pediu também britanicamente muita desculpa, disse-me que eu não tinha nada a pagar, mas não podia continuar porque... tinha-lhe acabado a gasolina.

Em Londres! O que diríamos se fosse em Portugal?

Um abraço

patricio branco disse...

para mim, o problema pior com os taxis de lisboa é a pouca preparação profissional, e pouca educação e cortesia de boa parte dos taxistas.
E a condução, então nem se fala. travagens bruscas, acelerações, ultrapassagens, velocidade excessiva mal há uma recta de 50m, gritos e insultos pela janela aos outros carros do transito, conversas pessoais ao tm, falta de ar condicionado, taxis velhos, sujos...enfim !

Anónimo disse...

Um dos maiores problemas para o turismo português - por incrível e insignificante que possa parecer - são os taxistas de Lisboa.
Nunca vi pessoas tão mal com a vida, frustradas e mal-educadas.

Julia Macias-Valet disse...

Coitados dos daltonicos...tiraram-lhes todas as hipoteses de saber se o taxi esta ocupado ou livre : (

Por mim tudo bem, sao as mulheres que ficam com mais chances de arranjar um taxi ! : ))

O Centro Comercial Colombo em Lisboa tem o sistema de luz verde/vermelha para assinalar os lugares disponiveis nos corredores de estacionamento.

Francisco Seixas da Costa disse...

Cara Júlia: confesso que vou menos para os lados da Luz que de Alvalade e, por lá, é tudo verde...

Helder disse...

Já existem em Portugal sistemas de aviso de lugares vagos nos parques de estacionamento (Colombo, Loures Shoping). Às vezes esquecemo-nos que tam bem conseguimos acompanhar e por vezes liderarar as ecvolu´~oes tecnologicas. Já agora parabéns pelo seu excelente blog Helder Estêvão

Janus disse...

No PORTO-sim, tb existimos;-)... o enorme estacionamento do Norteshopping,p.exp,já possui, há bastante tempo, esse sistema.

wine, wine and more wine.. disse...

Ha 3 anos atras fui a Paris com umas amigas e a minha irma, adorei, uma coisa q me deixou um bocado chateada foi mesmo com os srs. taxistas franceses. Depois de um longo dia de caminhada, iamos apanhar o metro em St. Michel, qd nos surpreendemos q o tinham acabado de fechar, social movement(greve). Entao decidimos ir apanhar um taxi, de uma fila de mais 20 taxis nenhum levava 4 pessoas e nem pra o sitio q nos iamos, Rue De Tolbiac. Bem nos q ate somos uma raparigas despachadas fomos a pe. a noite e sem conhecer a cidade mas com um bom sentido de orientacao, demoramos uma hora e tal, mas chegamos.

Francisco Seixas da Costa disse...

A alguns comentadores: se repararem, eu não disse que em Portugal não havia. Há é poucos casos.

Julia Macias-Valet disse...

: ) Feitios !!!

Helena Sacadura Cabral disse...

E eu que só fui duas vezes ao Colombo - levada, claro - e nem pelas luzes dei?!
Ó Julia, não terão acabado as ditas luzes?

Bebinca

Há já um tempo que não comia bebinca. Imagino que tenha sido por me ouvirem dizer que tinha saudades desse doce goês que tive o privilégio d...