quarta-feira, abril 13, 2022
França - é fazer as contas
terça-feira, abril 12, 2022
Sarkozy e Macron
segunda-feira, abril 11, 2022
O partido da raiva
Na prática, o que essas movimentações revelam é que há uma parte significativa da população francesa que entende que as resultantes políticas do voto não esgotam a representação da vontade políticaj. Mais do que isso: esses surtos, com expressões por vezes violentas, traduzem a ideia de que há pessoas e camadas da população que se consideram sem voz ou à qual os poderes organizados não conseguem dar a devida expressão. A legitimidade do sistema é, claramente, posta em causa por esta atitude.
Se olharmos para o saldo político da primeira volta das eleições presidenciais francesas, fica patente que esse grande “partido da raiva”, com expressão diferenciada, representa hoje uma percentagem de votos que se aproxima da metade do eleitorado. À direita, Marine Le Pen e Éric Zemmour, tal como, à esquerda, Jean-Luc Mélenchon, somam votos de muitos milhões de cidadãos que atravessam um tempo de desencanto face às políticas moderadas e reformistas, sendo, ao invés, seduzidas por agendas radicais, embora, curiosamente, de sentido político contraditório.
Cinco anos de gestão política da França por Emmanuel Macron não contribuíram para atenuar este crescente sentimento de rejeição, que revela alguma desfuncionalidade do sistema. Se, em 2017, Macron era uma novidade e uma esperança, nos dias de hoje, a sua imagem, desgastada pela desilusão que diluiu muita dessa mesma esperança, tem mais dificuldade em assumir-se como mobilizadora. De certa maneira, foi essa governação sem chama e carisma, em que ao otimismo constante da mensagem não corresponderam resultados que apaziguassem as inquietações de muitos setores, que deu origem ao reforço dos extremismos, que se constata nestas eleições.
Emmanuel Macron pode, de acordo com a maioria das previsões, acabar por renovar o seu mandato, por mais cinco anos, nas eleições de 24 de abril. Mas o “partido da raiva”, essa conjugação negativa de diversas formas de mal-estar social e político, promete não se aquietar. E, de avanço em avanço, poderá, um dia, acabar por consagrar, num país com a dimensão e a importância da França, uma revolução política de inéditas proporções, com consequências no próprio futuro da Europa.
domingo, abril 10, 2022
Putin no voto
sábado, abril 09, 2022
Futebol pelo futebol
Cada vez mais, gosto de ver, na televisão, jogos de futebol entre equipas pelas quais não tenho a menor afetividade ou antipatia. As emoções cansam-me!
Canja!
Sanções
Males que vêm por mal
A França que aí anda (em 1000 carateres)
As sondagens colocam Marine Le Pen com uma inédita proximidade a Emmanuel Macron, à porta da primeira volta das eleições presidenciais francesas, com desfecho a dia 24 de abril, a disputar entre os dois. Com um discurso social, protetor, de resposta às angústias do aumento do custo de vida, credíveis aos olhos dos eleitores, uma vitória da candidata da extrema-direita, agora travestida de moderada e já “dédiabolisée” pelos media, deixou de ser uma hipótese bizarra. Macron, presidente cada vez mais “sortant”, entrou tarde na campanha, convencido de que o país reconheceria o seu papel internacional e o dispensaria de debates. Isso foi lido como arrogância. O seu quinquenato parecia ter sido relativamente competente mas o seu projeto está a ser pouco mobilizador. Sofre agora da onda “tous sauf Macron”, ensanduichado entre a extrema direita (Le Pen e Zemmour) e a extrema esquerda (Mélenchon), com uma esquerda moderada inexistente e a direita tradicional pelas portas da amargura. E agora?
sexta-feira, abril 08, 2022
Daniel Proença de Carvalho
Ontem, juntaram-se na Fundação Champalimaud muitos amigos e conhecidos de Daniel Proença de Carvalho, por ocasião do lançamento do seu livro de memórias “Justiça, política e comunicação social - memórias do advogado”.
Mais claro?
Jorge Coelho
“Então o meu querido amigo o que é que manda?”. A possibilidade de receber, do outro lado do telefone, esta bem disposta frase era muito elevada.
quinta-feira, abril 07, 2022
“A Arte da Guerra”
Em “A Arte da Guerra”, o podcast do “Jornal Económico”, analiso esta semana, com o jornalista António Freitas de Sousa, a evolução da situação na Ucrânia, as consequências europeias da nova vitória esmagadora de Viktor Orbán na Hungria (lembrando também o caso da Sérvia) e o estado da arte na política brasileira, com Bolsonaro e Lula na “pole position” para as eleições presidenciais de novembro.
Oslo e o crime
O nome ilude. Trata-se de um pseudónimo. Estamos perante um livro de Margarida Ponte Ferreira, uma economista portuguesa que conheci, em 1979, na capital da Noruega, cidade onde ambos então vivíamos.
No dia 12 de abril, com Mário Mesquita, vou apresentar o livro. No ISEG, na rua do Quelhas, às 18 horas. Apareçam.
Há minutos, no Twitter, surgiu-me um fotógrafo de Oslo. Chega-se lá através de @MortenClicks . Deixo uma imagem sua.
quarta-feira, abril 06, 2022
Ganda rabino!
Avante…
Viva o Brexit?
terça-feira, abril 05, 2022
Gambozinos
segunda-feira, abril 04, 2022
Luís Menezes Cordeiro
domingo, abril 03, 2022
O congresso do CDS ou a prova de como pode haver vida para além da morte
Quem muito mente…
Lygia Fagundes Telles
2005. Almoço no restaurante “Navegador”, no Rio de Janeiro. Dia da atribuição do Prémio Camões à escritora brasileira Lygia Fagundes Telles. À minha direita, estava sentada a homenageada. À minha esquerda, tinha Agustina Bessa Luís.
sábado, abril 02, 2022
Lata 2
Lata 1
sexta-feira, abril 01, 2022
Assim, é fácil…
Entretanto, em Cartago…
Lembrar
Brasil
quinta-feira, março 31, 2022
“A Arte da Guerra”
A evolução da situação na Ucrânia, as eleições presidenciais francesas e a crise no Partido Popular espanhol, na edição desta semana de “A Arte da Guerra”, o podcast do “Jornal Económico”, uma conversa minha com o jornalista António Freitas de Sousa.
Vai ser assim?
Aviso à navegação
quarta-feira, março 30, 2022
Capelões, capelas e capelinhas
terça-feira, março 29, 2022
Outros mundos
Hoje, num certo contexto, fui convidado a abordar a situação interna e a futura liderança no Partido Popular espanhol, o congresso desse partido e a importância disso para os equilíbrios políticos da nossa vizinhança. Amanhã, numa rádio, vou participar num debate sobre as eleições presidenciais francesas. Mais tarde, num jantar de trabalho, vamos analisar o ano político que o Brasil está a atravessar. Serve isto apenas para lembrar que, apesar de tudo, há mais vida para além da (pobre) Ucrânia.
Inteligência
CDS
Parlamento
segunda-feira, março 28, 2022
Biden
Violência pública
O discurso
Ucrânia
domingo, março 27, 2022
A generosidade tem limites!
O “Clube de Lisboa / Global Challenges”, uma estrutura de reflexão e debate sobre temas e desafios globais, a cuja direção, desde há alguns anos, tenho a honra de presidir, “cedeu” dois membros da sua direção ao futuro governo: Helena Carreiras, como ministra da Defesa, e Bernardo Ivo Cruz, como secretário de Estado para a Internacionalização.
O Porto sem ministro
Olhar os dias em quinze notas
1. As palavras têm um peso, mas as mesmas palavras não querem dizer exatamente o mesmo. Biden defendeu hoje a independência da Ucrânia. Puti...