sexta-feira, outubro 25, 2024

A Rússia e os BRICS

A reunião dos BRICS foi o maior sucesso diplomático que a Rússia conseguiu, desde o início da invasão da Ucrânia. Putin foi hábil no modo como abusou desse palco para defender a sua posição nacional, excedendo manifestamente a sua qualidade de presidência rotativa dos BRICS.

Foi bastante significativo ver vários Estados do "mundo BRICS" a apoiar, expressa ou subliminarmente Moscovo. O silêncio complacente de outros revela que a causa ucraniana pode estar a perder cada vez mais força naquele âmbito.

6 comentários:

Nuno Figueiredo disse...

...pode?

Anónimo disse...

Esta do Brics na Rússia foi um espectáculo indecoroso, protagonizado por lideres de países autocráticos e ditaduras, a que não faltou a cerejinha no cimo do bolo que foi o Maduro.

Carneiro disse...

O senhor embaixador diz, e muito bem, que a democracia tem de saber defender-se.

Permitir que a causa Ucraniana (luta por soberania e seu território internacionalmente reconhecido) caia no esquecimento ou seja ignorada é o sinal final (o último em 2014 com a anuência da tomada da Crimeia) de que a força sobre o direito é o caminho. A subjugação ao autoritário e ao imperial é o certo.

Carneiro

Lúcio Ferro disse...

Sr. Carneiro, desde quando a Ucrânia, ou melhor, o sr. Zelenski, ou melhor, o SBU, ou melhor, o regime mais corrupto do mundo é uma democracia? Por favor, pense.

Anónimo disse...

Sr Ferro,
Para o caso pouco importa a definição política da Ucrânia. Ou melhor, importa é que nos pretendem como parceiros em detrimento da Rússia.

Não há democracias livres quando dependentes de regimes autoritários, totalitários ou ditatoriais.

Em 98 a Alemanha, com as suas centrais nucleares, tinha soberania energética. Em 2022 estava 50 e tal por cento às mãos da Rússia.

Sim. Com a Ucrânia sob domínio russo as nossas democracias ficariam entre um orgulhosamente pobres e uma subserviência ao kremlin. O colosso soviético erguer-se-ia passando a dominar mundialmente a produção e exportação de alimentos, a indústria pesada, os minerais raros e a produção de energia (hidrocarbonetos).

Não sou dos querem libertar-se da condição de marionete dos EUA para ser marionete do Kremlin.

Carneiro

Anónimo disse...

Sr Ferro,
Para o caso pouco importa a definição política da Ucrânia. Ou melhor, importa é que nos pretendem como parceiros em detrimento da Rússia.

Não há democracias livres quando dependentes de regimes autoritários, totalitários ou ditatoriais.

Em 98 a Alemanha, com as suas centrais nucleares, tinha soberania energética. Em 2022 estava 50 e tal por cento às mãos da Rússia.

Sim. Com a Ucrânia sob domínio russo as nossas democracias ficariam entre um orgulhosamente pobres e uma subserviência ao kremlin. O colosso soviético erguer-se-ia passando a dominar mundialmente a produção e exportação de alimentos, a indústria pesada, os minerais raros e a produção de energia (hidrocarbonetos).

Não sou dos querem libertar-se da condição de marionete dos EUA para ser marionete do Kremlin.

Carneiro

25 de novembro