A reunião dos BRICS foi o maior sucesso diplomático que a Rússia conseguiu, desde o início da invasão da Ucrânia. Putin foi hábil no modo como abusou desse palco para defender a sua posição nacional, excedendo manifestamente a sua qualidade de presidência rotativa dos BRICS.
Foi bastante significativo ver vários Estados do "mundo BRICS" a apoiar, expressa ou subliminarmente Moscovo. O silêncio complacente de outros revela que a causa ucraniana pode estar a perder cada vez mais força naquele âmbito.
6 comentários:
...pode?
Esta do Brics na Rússia foi um espectáculo indecoroso, protagonizado por lideres de países autocráticos e ditaduras, a que não faltou a cerejinha no cimo do bolo que foi o Maduro.
O senhor embaixador diz, e muito bem, que a democracia tem de saber defender-se.
Permitir que a causa Ucraniana (luta por soberania e seu território internacionalmente reconhecido) caia no esquecimento ou seja ignorada é o sinal final (o último em 2014 com a anuência da tomada da Crimeia) de que a força sobre o direito é o caminho. A subjugação ao autoritário e ao imperial é o certo.
Carneiro
Sr. Carneiro, desde quando a Ucrânia, ou melhor, o sr. Zelenski, ou melhor, o SBU, ou melhor, o regime mais corrupto do mundo é uma democracia? Por favor, pense.
Sr Ferro,
Para o caso pouco importa a definição política da Ucrânia. Ou melhor, importa é que nos pretendem como parceiros em detrimento da Rússia.
Não há democracias livres quando dependentes de regimes autoritários, totalitários ou ditatoriais.
Em 98 a Alemanha, com as suas centrais nucleares, tinha soberania energética. Em 2022 estava 50 e tal por cento às mãos da Rússia.
Sim. Com a Ucrânia sob domínio russo as nossas democracias ficariam entre um orgulhosamente pobres e uma subserviência ao kremlin. O colosso soviético erguer-se-ia passando a dominar mundialmente a produção e exportação de alimentos, a indústria pesada, os minerais raros e a produção de energia (hidrocarbonetos).
Não sou dos querem libertar-se da condição de marionete dos EUA para ser marionete do Kremlin.
Carneiro
Sr Ferro,
Para o caso pouco importa a definição política da Ucrânia. Ou melhor, importa é que nos pretendem como parceiros em detrimento da Rússia.
Não há democracias livres quando dependentes de regimes autoritários, totalitários ou ditatoriais.
Em 98 a Alemanha, com as suas centrais nucleares, tinha soberania energética. Em 2022 estava 50 e tal por cento às mãos da Rússia.
Sim. Com a Ucrânia sob domínio russo as nossas democracias ficariam entre um orgulhosamente pobres e uma subserviência ao kremlin. O colosso soviético erguer-se-ia passando a dominar mundialmente a produção e exportação de alimentos, a indústria pesada, os minerais raros e a produção de energia (hidrocarbonetos).
Não sou dos querem libertar-se da condição de marionete dos EUA para ser marionete do Kremlin.
Carneiro
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