Com a "vox populi" a encaminhar-se, dia após dia, para a atribuição das culpas aos estrangeiros residentes pela falta de casas, está-se a criar por aí, devagar, devagarinho, uma espécie de xenofobia 2.0. Depois queixem-se!
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"Quem quer regueifas?"
Sou de um tempo em que, à beira da estrada antiga entre o Porto e Vila Real, havia umas senhoras a vender regueifas. Aquele pão também era p...
8 comentários:
Calma!
Da mesma forma que atacar um ministro é bom mas interromper uma apresentação de um livro é mau, dizer mal de estrangeiros também só é xenofobia se vier das mesmas pessoas que interrompem apresentações de livros. Na boca dos que atacam ministros, será apenas ativismo.
Antes "cherchez la femmme": Cristas!
Pois...casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão.
Por mim, gostaria de ver fundamentada a alegada falta de casas.Será que não poderia ser feita um estudo técnico e sério sobre isso ?
Há falta de casas ou essa percepção deriva tão só do aumento exponencial de ( algumas ) rendas ?
E por que não pôr um tecto máximo nas rendas ( por tipologias, por região, por características de conforto e outras...)?
O O.S. congelou as rendas ( embora por outras razões).
O problema não são os estrangeiros residentes. O problema são os estrangeiros que não residem cá, mas têm cá casa, que só utilizam muito ocasionalmente.
afcm
Não há falta de casas em absoluto. Simplesmente, os proprietários das casas que há não estão disponíveis para as arrendar a quem precisa delas para habitar.
Veja por exemplo o Algarve. Há muitas pessoas que gostariam de habitar no Algarve mas só encontram casas para arrendar a preços absurdamente altos. Porquê? Porque muitos proprietários de casas no Algarve querem tê-las disponíveis para as utilizar em agosto, e durante o resto do ano arrendam-nas temporariamente a turistas.
Pois, conversa que anda a fazer escola.
Estude-se a questão, que o argumento da falta de casas é duvidoso.
É xenofobia mas da boa.
Agora toda a gente quer alugar casa em Lisboa. Para Caneças é que 'tá quieto.
Passeando pela alta e baixa de Coimbra e pelo centro da Figueira da Foz ( dois exemplos rápidos e próximos, passe o relativismo da sociologia caseira que a todos nós nos atavia) pode fácilmente observar-se o seguinte : há centenas de prédios habitacionais em absoluto estado de degradação.
Subsidiar os proprietários de tais edifícios para fazerem obras de restauro e manutenção dos mesmos, com a consequente obrigação de colocação mo mercado de arrendamento, possibilitaria, muito no imediato, obter milhares de habitações.
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