As loas a Cavaco Silva nas redes sociais, a propósito do seu novo livro, representam o implícito reconhecimento de que o seu "hemisfério" político (a imagem é de Marcelo Rebelo de Sousa) vive numa tal orfandade que necessita de recorrer aos "clássicos".
8 comentários:
a arte...e o verdadeiro artista.
Bom dia Chicamigo
O homem bem se esfalfa, mas só os «fiéis» conseguem acompanhar a sua tortuosa prosa, mesmo recorrendo aos «clássicos». Um destes dias, nem a Senhora que dizem que apareceu aos três pastorinhos o safa...
Abração
Herique
Voltamos ao mesmo: quando o cavaco tosse, a Esquerda fica com logo com o pelo em pé.
Cavaco Silva, foi o político que mais tempo se manteve no poder, como primeiro-ministro e como Presidente da República, tendo terminado o cargo de Supremo Magistrado da Nação como o menos “amado” dos Presidentes, sendo os seus índices de popularidade os mais baixos de que há memória, não só em relação aos seus antecessores, como a si próprio: 13% negativos. Aos olhos da maioria dos portugueses, em suma, um falhanço completo!
Depois de deixar a política, e sem reconhecimento internacional, como o do seu antecessor Jorge Sampaio, ou nacional (salvo o do seu PSD, onde surge, por vezes, a liderar rancorosamente a oposição de direita) para se manter à tona e continuar a ser falado, resolveu dedicar-se à escrita, com os Roteiros I e II, que atentos os três níveis de leitura possíveis, “o inteligível, o interpretável e o compreensível, são intragáveis", e agora editar um novo livro, sobre a “Arte de Governar”.
Ressentido, incapaz de compreender a natureza e a magnitude histórica do 25 de Abril, agiu e comportou-se sempre de acordo com a defesa da direita cristalizada que lhe está na alma, além de manter uma avassaladora ínscia pela cultura (a despeito da sua qualidade de catedrático de Literatura pela Universidade de Goa!!!, foi alguém que vetou, por torpe vingança, a candidatura da obra de José Saramago “O Evangelho sobre Jesus Cristo” ao Prémio Literário Europeu, que confundiu Thomas More com Thomas Mann na autoria da “Utopia”, ignorando que os Lusíadas são compostos por dez cantos, etc.)
Haja paciência para continuar a aturá-lo!
Cavaco, o suprassumo da previsibilidade e da alcalinidade.
Carlos Antunes. Belo texto, sobre o homem de Boliqueime! Ele disse um dia: ISSO, NÃO FAÇO, NEM FASSAREI.
Lá vem o "malhanço" no Cavaco!
Nada contra o envelhecimento activo. Cada um faz como pode e como sabe.
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