Os portugueses já só pensam nas presidenciais? E então?! Ainda dizem que não sabemos preparar o futuro, que não planeamos, que não temos pensamento estratégico. Aqui está o desmentido: olhar em frente, visar o pós 2026, projetar uma visão para o que resta do século XXI. E até lá? Até lá? Até lá, gozem o cafezinho no intervalo.
7 comentários:
Sempre fomos muito bons em preparar o futuro, quanto mais longínquo melhor, pois o mais certo é já não estarmos cá e ninguém se lembrar disso.
Mais complicado é preparar o dia seguinte que, sendo tão próximo, o mais certo é estarmos cá e ainda toda a gente se lembrar disso.
Não se deve confundir a opinião pública com a opinião publicada, a estrada da Beira com a beira da estrada, nem o pensamento dos portugueses com o pensamento dos jornalistas.
Os jornalistas só pensam nas presidenciais. Melhor: os jornalistas só pensam num tema qualquer que lhes dê para preencher o próximo espaço de opinião que são obrigados a dar.
Em meu parecer um dos maiores erros que grassa na comunicação social (jornalistas e comentadores) é apresentarem as suas opiniões como se tivessem ouvido os portugueses. Ou seja, será que os portugueses estarão mesmo, neste momento, interessados nas presidenciais ou será que as presidências é o tema que a comunicação social elegeu para esta altura, por não ter assunto?
É que o presente é tão desmotivador!
Os que se querem "alcandorar" e os que os querem alcandorar - são só eles que têm interesse nas presidenciais.
Pois ninguém quer saber das presidenciais para nada tirando os muito poucos (em relação à população total) que estão naquela bolha que "afcm" tão bem definiu, como sempre os que se perguntam à partida "o que é que eu posso ganhar com isto?" ou então "o que é que eu posso perder com isto?".
Todos os outros mais de 10 milhões sabem bem, de saber de experiência feito, que tanto lhes faz quem seja o presidente da altura desde que não ande às turras com o governo da altura, servindo assim de "distração" ao que devia estar a ser feito e entretanto se aproveita para ir adiando.
muito brando. ou não fosse diplomata..
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