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"Quem quer regueifas?"
Sou de um tempo em que, à beira da estrada antiga entre o Porto e Vila Real, havia umas senhoras a vender regueifas. Aquele pão também era p...
Sou de um tempo em que, à beira da estrada antiga entre o Porto e Vila Real, havia umas senhoras a vender regueifas. Aquele pão também era p...
8 comentários:
Catastrofistas só conheço os que querem vender jornais e horas de ecrã e os que vivem de os ler e ouvir, como não vejo telejornais e salto os títulos sensacionalistas tenho a rua para aprender com a realidade.
E aí na rua as pessoas que interessam (os que não são "velhos amargos" apesar de alguns serem ainda novos) têm perfeita noção disto.
A Islândia, uma ilha com menos de 400 mil habitantes é natural (mas não evidente) que esteja bem classificada, já Singapura sendo o que é também se rege por maneiras de estar na vida originais, em 3º lugar na Paridade do Poder de Compra tanto pelo FMI como pelo Banco Mundial, não por acaso muito jovem que eu conheço está lá e diz que não convém "urinar fora do bacio" para lá continuar, por lá não há "as mais amplas liberdades" para asneirar.
Se cada caso é um caso estes são definitivamente dois casos "hors-concours".
Portugal aparece agora consistentemente na 6ª ou 7ª posição e há três ou quatro anos aparecia sempre na 4º ou 5ª posição, o que vem dar ao mesmo tendo em conta os tipos de parâmetros que habitualmente são utilizado nestas classificações.
Por exemplo o "Global Peace Index" é construído a partir de 23 indicadores qualitativos e quantitativos que se podem, por interesse ou curiosidade, consultar aqui:
"The Global Peace Index: Exploring the 23 Indicators of Peace"
... mas está a descer de posição.
Países muito diversos. É difícil ver caraterísticas gerais que possam explicar a sua paz.
Sempre o maior argumento para contrariar aqueles que, de quando em vez, revisitam o tema da necessidade de agravamento das penas previstas no sistema penal português.
Voltando a Singapura onde um dos lemas é “low crime does not mean no crime”.
Ora Singapura é também conhecida como “The Fine City” no seu duplo sentido de um estado “fine” mas também pelos diferentes tipos de “fine” a que por lá se está sujeito.
Proponho então um “ler para crer” aqui “Singapore: Laws To Know Before You Go”, actualizado a 3 de Janeiro de 2023.
Ou ainda “14 Singapore Laws You Should Know Before You Go” que começa mesmo bem com a proibição de andar nu na sua própria casa pois se algum vizinho se queixar é considerado pornografia, não puxar o autoclismo, usar o Wi-Fi do vizinho ou mesmo suicidar-se (como será o castigo?).
No entanto, se não tiver antecedentes criminais, só paga 300 dólares se deitar para o chão uma beata de cigarro mas, como o único sítio seguro para fumar é na própria casa (desde que os vizinhos não se queixem, claro), qualquer fumador sentirá cada cigarrito como um regresso à infância e ao fumar às escondidas.
Há um parâmetro muito bom para avaliar classificar as cidades e os países nesta escala. O que é que acontece a um sujeito que, após uma dose valente nos copos, adormece à noite num banco de jardim? Nada? É uma cidade pacífica.
Como o Luís Lavoura e Manuel Campos notam, são países com circunstâncias tão diferentes que é difícil perceber o que define ‘Paz’. A inclusão de Singapura, com tantas limitações nos direitos civis e humanos, bem como em liberdades fundamentais, explica-se pela forma como os 23 indicadores do índice são interpretados e aplicados. Paz podre.
?.
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