segunda-feira, junho 12, 2023

Um abraço, António


Neste tempo em que uma miserável campanha pretende atingir António Costa, aliás sob estranhos silêncios, deixo-lhe um abraço amigo e solidário, recordando a extraordinária figura do seu pai, Orlando da Costa, um português de origem goesa que tive o privilégio de conhecer.

7 comentários:

Tony disse...

Inteiramente de acordo Sr. Embaixador. Eu,fui amigo do Orlando António da Costa, desde 1961 até à sua morte(2006), na Agência de Publicidade Marca, onde era Diretor Técnico, desde a sua fundação. A Empresa entrou em falência em 1976, por as melhores contas, terem sido abortadas pelas então criadas Comissões de Trabalhadores. O Orlando era de uma seriedade à prova de bala! Os trabalhadores iam saindo e só ficámos nós os dois, após a venda do mobiliário, cuja receita, fora proporcionalmente destrbuída. Apesar de desafios para ir para outro lado, só foi, quando o último "tareco" foi vendido. Foi então, trabalhar para a Ciesa, creio até, ter ainda sido seu colega?. Enfim. homem de uma integridade absoluta e doce. Penso e acredito, que o António, que conheço desde criança, (apesar da politica), também o é. E o que ele tem aguentado.PS: Não gostei nada do nosso Presidente ter ido à manifestação dos "EDUCADORES" com os bonitos cartazes, dar um abraço ao Sr. Nogueira, há mais de trinta anos que não educa puto.

manuel campos disse...


Depois de ler o emotivo e tão pessoal testemunho do "Tony" é impossível que algo de significativo possa ser acrescentado.

Como também tenho aqui algo a dizer, à minha pequena e distante escala, segue no comentário seguinte.

manuel campos disse...


Dele tenho "O Signo da Ira" de 1961 e "Podem Chamar-me Eurídice" de 1964, em edições anteriores a 1980, suponho que do "Círculo de Leitores", pelo menos o primeiro (não os tenho aqui onde estou, para confirmar).
Os dois livros foram proibidos pela censura, o 1º viu a proibição levantada porque ganhou o Prémio Ricardo Malheiros em 1962 (quem lho deu é que os tinha no sítio), o 2º não tendo recebido nenhum prémio começou a ser conhecido em 1974.

Eu já queria saber deste senhor ainda o filho a que se refere era aluno do liceu e já o lia quando só os professores do liceu liam o filho, o que presumo não aconteça com muita gente, mesmo conhecidos razoavelmente cultos me perguntam quem era e o que fazia o pai de António Costa.

“O Signo da Ira” foi reeditado pela Editorial Caminho em Novembro de 2019 (está disponível) e o "Podem Chamar-me Eurídice" foi reeditado em Janeiro de 2020 pelas Edições Avante (está esgotado), falei destes dois porque são os que li.
Há mais, esgotados ou não esgotados, a WOOK ajuda (passe a publicidade), pois não creio que as livrarias adiantem, não me lembro de o ter "visto" por lá muitas vezes.

Anónimo disse...


Quero associar-me ao Sr. Embaixador e deixar também um abraço solidário ao nosso Primeiro Ministro António Cosata.

jose duarte disse...

Uma manifestação organizada com um objetivo claro: denegrir o 10 de junho, as instituições e em particular o Primeiro Ministro.A posição dos sindicatos foi frouxa e pouco veemente.
A oposição pouco disse, é curioso.
Já não é meramente uma questão de respeito, é uma forma de estar na política, que cheira mais a posições de radicalismo primário e menos a respeito pela seriedade.

Anónimo disse...

Ronc, ronc, ronc... É racismo, pá!

Francisco disse...

Todos os que nos reclamamos da decência, sentimos seguramente repulsa com o espectáculo decadente e repugnante. A pergunta capital nestas coisas, consiste sempre em saber quem promoveu, que interesses satisfez e a soldo de quem ali se encontrava aquele bando de imbecis, numa acção asquerosa, cujo efeito final (pasme-se ou talvez não) se traduziu num aviltamento das reivindicações dos professores e da intervenção dos seu sindicatos de classe. Há uns idiotas que em certa altura são úteis; o problema é que a dado passo, a criatura pode bem ficar demasiado interessada no criador...

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