terça-feira, março 02, 2021

Moedas

O principal problema com que Carlos Moedas vai ter que se confrontar, na sua candidatura à Câmara de Lisboa, são as figuras que, inevitavelmente, vão aparecer a seu lado e que ele não vai poder “enxotar”.

8 comentários:

Rui Pereira disse...

Seja Moedas ou outro qualquer, desde que Medina saia da CML, qualquer um serve. Completamente destruída está a cidade desde que Medina é Presidente.

Luís Lavoura disse...

Exatamente. Muito bem postado.

aguerreiro disse...

Deixe pra lá. Do outro lado do "espelho" ainda são mais e, apavorados pela perspectiva de perderem as prebendas e conezias que os poderes autárquico-autocráticos propiciam nesse poleiro.

Lúcio Ferro disse...

O Carlos Trocos, quer se queira quer não, é um manga de alpaca enfezadito que não convence ninguém (foi delicioso vê-lo curvado, sem saber o que fazer às mãos, no background de Rio quando esteve anunciou a candidatura). Fora isso, Carlos Trocos foi o yes man do passos que colaborou ativamente nas mentiras (ou não se lembram das declarações de que em seis meses de corte de gorduras tudo ficaria bem?) que levaram este último a ser primeiro-ministro, de péssima memória. Depois, O Trocos recebeu a paga, sob a forma de um comissariado europeu, onde não deixou nem obra, nem memória. E, em as coisas correndo bem, levará agora uma bela duma tareia nas autárquicas (não que pessoalmente isso seja muito importante, pois, precavido como é, já terá alinhavado o próximo tacho no privado).

Unknown disse...

Tem razão o senhor Rui Pereira; quem vai da sua aldeiazinha e vê Lisboa percebe logo que está muito destruída. Bem esse tal Medina podia ter arranjado umas centenas de euros para melhorar o aspecto miserável de muitos sítios da capital como, por exemplo, da Avenida da República e de muitos outros sítios que têm um aspecto impróprio, muito longe das belas quelhas e relhas da minha aldeia que para ficar com as azinhagas tão transitáveis como a capital precisa para aí de uns seis ou sete mil euros.
Do que Lisboa e a minha aldeia estão a precisar é mesmo de senhores com muitas moedas como esse que agora parece que vai salvar Lisboa - bem hajam e que venham depressa.
MB

Margarida Palma disse...

Essas "figuras" que hão- de embaraçar Moedas existem, é claro, mas Medina tem outras igualmente boas, para a troca. E se Moedas esteve com Passos, Medina esteve com Sócrates. Não é a isto que agora me refiro. Nem sequer à kafkiniana experiência que é tratar de um assunto com a C.M.L., porque esse é mal que vem de longe, o monstro foi crescendo e ninguém conseguiu dar cabo dele, Medina também não.

Nasci em Lisboa, do lado materno, de famílias lisboetas de há séculos. O meu Avô gostava de andar comigo pela cidade a mostrar-me sítios e lugares que faziam parte da alma de Lisboa. Mas tanto não é necessário, o que de verdade mais conta, o que importa, é sentir o como um feitiço o encanto da cidade. "Era Lisboa e chovia...".Eça, que não nasceu em Lisboa, ficou enfeitiçado, e a Lisboa dele, em parte, é ainda a nossa, por milagre do seu génio. Ora bem, Medina nunca entendeu esta cidade, ou, se entendeu, disfarçou.

Já agora, se me dá licença, - por que está Lisboa às escuras, como se temêssemos um bombardeamento? As Avenidas Novas fazem medo, Pedrouços, sinistro, a Baixa, fúnebre...

E, para esquecer tudo isto, vou ler uns poemas do Cesário e depois, mais logo, ouvir uns fados do Carlos do Carmo. E que na C.M. de Lisboa, seja quem for que a ganhe não contribua para a sua destruição.

Os melhores cumprimentos
Margarida Palma

albertino ferreira disse...

Os aliados que o Moedas quer arregimentar não valem um chavo em termos eleitorais; se a esquerda conseguir um candidato único era uma vez um Moedas que passará a vintém ou a 1 dólar furado!

João Pedro disse...

O principal problema de Carlos Moedas é ter estado na Goldman Sachs.
Uma pessoa de bem não entra nesses meandros, de inimigos de todos nós.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...