Leiam bem o que se escreve na moção que venceu o congresso do CDS, ouçam o que disse António Pires de Lima na sua intervenção e atentem no que significa para o partido que foi de Freitas do Amaral e de Amaro da Costa a vitória do berreiro demagógico e sectário, a rondar a linguagem da extrema-direita. Adeus, CDS!
12 comentários:
Caríssimo embaixador! Tendo a discordar do que refere a respeito do CDS, pq essa afirmação não é mais do que um preconceito ou, a não ser assim, designemos de extrema esquerda todos os partidos à esquerda! Sejamos justos por favor ou por acaso não é extrema esquerda o bloco, o livre, o pan, os verdes? Alguém conhece Extrema Esquerda mais Extrema do que estes partidos e o que defendem?
Posso estar errado, mas este chicão, um fedelho com 31 anitos, transfigurado em chefe de um dos partidos fundadores da democracia portuguesa, não me parece augurar nada de bom. Tenho estado a ver os putos jotinhas do cds esta manhã de domingo a dizerem que, com a nova liderança do chicão, vão fazer do partido "grande outra vez". Não sei, estes jovens turcos seguramente terão respaldo monetário sonante, mas deve vir aí uma deriva fascistóide; o pior é que já existe o chega do ventura.... Sim, o chicão vai ter de extremar o partido à direita. Enfim, veremos no que dá.
Eu acho isto muito engraçado. Para não dizer uma hipocrisia tremenda. O CDS viveu o mito, logo desde a sua fundação, de que era um partido do centro. Isto porque era o que diziam os seus fundadores, o Freitas do Amaral e o Amaro da Costa. Mas quem é que eram os votantes do CDS? Quem era o seu povo? E onde se filiaram logo muitas figuras nacionais e locais que antes eram da União Nacional? Eu nunca conheci nenhum votante de base do CDS que não partilhasse as mesmas ideias que agora defende o Chega... Qual é então a novidade? Chora-se agora o fim de quê, exatamente?
Ao comentador das 26 de janeiro de 2020 às 09:40
Diz que não conhece extrema esquerda mais extrema do que bloco, o livre, o pan, os verdes. Eu imaginei logo bombas e mais outras coisas mais extremas do que o próprio extremismo, uma coisa assustadora... Ora, eu votei Livre e não me considero tão extremista assim. Não me parece que pelo menos o Livre seja um grupo de fanáticos extremistas. Nem me parece que o bloco, o pan e os verdes sejam assim. Não quer concretizar, com base precisamente, nos respetivos programas, o que é o tal extremismo extremamente extremo?
O CDS do Chicão vai comer a Inicitiva Liberal, vai, possivelmente, travar o potencial crescimento do Chega e vai "entrar" pelo PSD de Rio, indo pescar alguns votos aos mais radicais eleitores do PSD. E, nesse sentido, irá crescer. Não me admiraria que chegasse a uma fasquia á volta dos 10%, ou até mais. Mas, como diz e bem, deixa de ser CDS, um Partido com raízes democráticas, para se tornar numa força polítcoa extremista. Pena que Cecília Meireles não se tivesse candidatado!
Gostei de ouvir António Pires de Lima. Ainda há por lá gente com sentido democrático e de Estado.
Ao comentador das 13:24. Embora concorde na essência com a apreciação que faz do momento político que se vive no único partido da democracia cristã portuguesa, há termos que emprega no seu comentário que me deixam incomodado. Por exemplo, refere logo à cabeça que o cds de Chicão vai "comer" a IL. Depois, afiança que irá "entrar pelo PSD de Rio" e, conclui vigorosamente, que nesse sentido "irá crescer".... Desculpe, mas não me parece que essa seja linguagem apropriada para um partido com os pergaminhos ideológicos, de democracia cristã, como o CDS de Chicão. É verdadeiramente inaudito.
O Chicão era um capanga do inefável Vagangas, o herói do Afeganistão, no grupelho que transformou o Sporting Clube de Portugal no Sporting Croquete de Portugal (a.k.a. Campo Grande Football Club).
Demonstrando ao que vem, tem como acólito o patético Silvio Cervan, lampião fanático e vice do arguido Luis Filipe Vieira.
É a lógica do bloco central do pontapé na bola, nivelado por baixo. Quando se fazem amizades com cartilheiros do Estado Lampiónico, como o Cervan, demonstra-se aquilo que se é...
Teremos debates de grande elevação entre o Chicão e o Ventura, para ver quem é o mais reles...
Lúcio Ferro,
Percebo o seu comentário. Mas, aquilo que referi é apenas uma análise que faço do que ouvi, vi e do que os jornalistas de Direita foram dizendo. Eu não sou nem do CDS, nem de Direita. Mas, parece-me o resultado mais provável do que poderá suceder. Chicão foi eleito para fazer estragos à Direita e crescer à custa dessa Direita (IL, Chega, PSD, Aliança) e ser um Partido de Direita diferente, mais afirmativo, mais radical, ou conservador, mais liberal do que o actual CDS, por exemplo. Só assim o novel CDS e o Chicão se poderão afirmar e crescer. Ser do mais o menos, ou igual, não teria futuro. Entretanto, um dos efeitos que a eleição do Chicão terá, que ninguém terá reparado, ou percebido, é que deixou de haver espaço e lugar para Paulo Portas neste novo e ideológico CDS. E, nesse sentido, ainda bem! Portas é, a partir de hoje, História. E a sus escondida vontade de um dia disputar umas eleições presidenciais, com vista a obter um resultado de uns 205
%, para coçar o seu (PP) ego, evaporou-se. Chicão nunca apostará nele. E faz bem. O tipo pode ser radical de Direita, mas não é estúpido e olha em frente, preferindo cavalgar o futuro do que o passado. Rio que se cuide! Cá para mim, o PSD para crescer teria de ir buscar alguém como, por exemplo, Carlos Moedas.
Nunca se sabe. O Chicão já deixou a porta aberta ao regresso, apadrinhamento do Paulo, sua inestimável referência e fartou-se de o elogiar, vê-se nitidamente que têm afinidades, partilham os mesmos endroits e que, muito provavelmente, o Chicão não enjeitará uma ou duas palavras amiga aos domingos â noite... Na TVI... Quanto ao Moedas, bem, discordo, o Moedas é um burocrata, quanto muito um técnico sofrível, não tem dotes para nadar com os tubarões.
Sem dúvida, que saudades da civilidade de um Freitas do Amaral, Amaro da Costa, Adriano Moreira, Lucas Pires ou mais recentemente de um Lobo Xavier (a pessoa com a maior capacidade analítica que já passou pela Quadratura ou lá como se chama agora) ou de um Pires de Lima (que parece que foi vaiado quando discursou).
Mas tendo a concordar com os comentadores acima. A democracia-cristã não tem futuro, porque a democracia-cristã, tal como a social-democracia, de facto, já não existe. Há uma direita reaccionária e trauliteira (Chega!), uma que deve ter 'A revolta de Atlas' na cabeceira (IL) e que não sabe claramente o que é o liberalismo, e uma socialmente conservadora que ainda vota no CDS.
Rodrigues dos Santos tenderá a imitar as duas primeiras e a piscar ambos os olhos à terceira (será contra o aborto, a eutanásia e o casamento gay) até porque vem dela.
Nesta idade em que o PS se bate por contas equilibradas e assim roubou uma parte do ideário à Direita (não há margem para deficits, seja como for), as disputas tenderão a focar-se em temas ligados à segurança, à imigração (que não é um problema, mas estes senhores se encarregarão de fazer que o seja, no que prestarão um péssimo serviço às nossas comunidades da Diáspora) e nos temas culturais.
E em matérias de identidade, a Direita joga em casa...
O Chiquinho é PETULANTE!
Acho muito curioso que o eleitorado PS não se incomode pelo facto do Os não ter, atualmente qualquer ideologia porque, com o único objetivo de ocupar o poder ( e de que maneira, vejamos o número de ministérios e respectivos gabinetes), apregoa as ideias/ princípios que até então abominava porque eram de direita e, o mesmo se passa relativamente às do radicalismo do bloco, PAN,etc!!!!
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