Depois de uma semana de pausa, regressou “A Arte da Guerra”, o podcast com o jornalista António Freitas de Sousa para o “Jornal Económico”. Nesta edição, falamos da China e das reações públicas à política de ”covid zero”, das polémicas em torno do Qatar e da possível incursão militar turca na Síria. Para ver clicando aqui.
quinta-feira, dezembro 01, 2022
“A Arte da Guerra”
Depois de uma semana de pausa, regressou “A Arte da Guerra”, o podcast com o jornalista António Freitas de Sousa para o “Jornal Económico”. Nesta edição, falamos da China e das reações públicas à política de ”covid zero”, das polémicas em torno do Qatar e da possível incursão militar turca na Síria. Para ver clicando aqui.
Outros tempos
“Andas no Larau?”
quarta-feira, novembro 30, 2022
12
Ontem, fui jantar, pela primeira vez, ao “Tua Madre”, uma ousada aposta contemporânea, um “mix” difícil de definir, onde o Alentejo se cruza com influências italianas. Uma oferta surpreendente e criativa, que aconselho. Ambiente solto, propostas líquidas desconhecidas, muito boa onda.
Hoje, optei por ir almoçar a um clássico, à “Tasquinha do Oliveira”, uma casa onde regresso sempre que posso, há mais de 20 anos. Um exemplo de rigor, constância e sempre excelente qualidade. Por lá se exibe o diploma do prémio anual de cozinha tradicional portuguesa que a nossa Academia Portuguesa de Gastronomia, com grande justiça, lhe atribuiu.
A política externa
Jorge Martins
Se puderem, não percam a excelente exposição de Jorge Martins, na Fundação Eugénio de Almeida, em Évora.
terça-feira, novembro 29, 2022
“Colina”
Não me estou a referir às tascas, com toalhas de papel, travessas metálicas e uma barulheira imensa, que cumprem hoje esse papel, como alternativa popularucha, adequada ao poder da bolsa. Falo de restaurantes serenos, com guardanapos de pano, serviço personalizado à antiga (“O seu esparregado, dona Matilde”), algumas madeiras no cenário e total ausência de pressão para se abandonar a mesa (“Ó senhor Vítor! Por favor, traga-me outro café e uma bagaceira da casa”, dizíamos, quando o nosso fígado era outro).
No género, ali perto, por muitos anos, existiu o “Funil”, que agora se modernizou e perdeu o propósito. Também havia “O Polícia”, hoje uma sombra do que foi, e a “Adega da Tia Matilde”, que, pela minha última e infeliz experiência, há meses, devia ter ido com o cliente Eusébio para o Panteão. Da mesma natureza, na avenida de Paris, esteve, por muito tempo, o “Isaura”, para onde se entrava por uma escada em caracol, que nos levava a uma cave com estantes, onde existia uma bela “biblioteca” de vinhos. O “Pote”, na João XXI ainda hoje cumpre um pouco essa função. Num registo mais simples, e ainda nas Avenidas que um dia foram novas, tenho grandes memórias da “Imperial do Campo Pequeno”, de que fui vizinho e freguês assíduo.
Quase todos os bairros de Lisboa tiveram restaurantes do género. Aos fins de semana, era vulgar ver avós, pais e filhos, de famílias com algumas posses, em almoçaradas. Até na Baixa, o “Paris” cumpria essa função.
A “Colina” ali estava, igual à que sempre a conheci. Na clientela deste domingo descortinei vários nomes que estiveram na berra nos anos 90, a que a idade trouxe um corfortável anonimato, mas também ali cruzei um poderoso ministro deste governo (como este é um governo sem muitos ministros poderosos, é fácil lá chegar), à espera do seu “take away”.
Como é que se comeu? Bem, embora sem deslumbre. A oferta é a clássica para este tipo de casas, pratos sólidos, sem surpresas nem arrebiques. Com a casa cheia, o serviço teve o ritmo certo, tudo a sair a um custo razoável. Foi bom regressar à “Colina”!
(“Não fales muito na “Colina”, nas redes sociais!”, alertou-me uma amiga. “Se vai lá muita gente, ficamos sem mesas!”. Arrisco).
Os desafios da China
Na terça-feira, dia 6 de dezembro, pelas 15.00 horas, irei falar sobre “Os Desafios da China”, a convite da Sociedade de Geografia de Lisboa (Rua das Portas de Santo Antão, 100).
A minha tertúlia verde
Ontem, estive em mais um almoço daquilo que qualifico como a minha “tertúlia verde”. Por ser ecológica? Nem por isso, embora o grupo seja, sem dúvida, bem “sustentável”, atento o facto de já durar há quase cinco décadas. Por ser do Sporting? Não, embora por lá haja leões, águias e outras espécies da natureza. É verde porque foi de farda verde, na tropa, que todos nos conhecemos, e também porque estão lá representados todos os “ramos” - do Exército à Força Aérea e à Marinha, com almirantes e generais pelo meio, ora bem! Ah! E todos ali somos “abrilistas” ferrenhos. Mas isso, aos olhos de alguns “novembristas”, só nos tornaria mais “vermelhos”, não é?
O dono da bola
segunda-feira, novembro 28, 2022
Têvês
Nas Amoreiras. “É o embaixador Seixas da Costa, não é?“ Disse que sim. ”Muitas vezes não concordo com o que diz, lá na televisão”. Sorri: “Fico grato por, mesmo assim, me ouvir. Mas, diga-me uma coisa: se não aprecia o que eu digo, por que é que não muda de canal?“ “Porque há lá umas senhoras com quem estou sempre de acordo”. “Eu aviso-as, pode ficar descansada”. E saí para comprar castanhas.
A Rondónia, a estátua e a memória
Há dias, no restaurante “Solar dos Duques”, um empregado brasileiro disse-me que era da Rondónia (em português do Brasil, da Rondônia). Vir desses confins para Portugal é obra!
domingo, novembro 27, 2022
Uma aventura em Queluz de Baixo
sábado, novembro 26, 2022
Lados
Confesso que nem sempre consigo levar a cabo, com êxito, um exercício íntimo que, desde há muitos anos, tento apurar. Trata-se de evitar, quando vejo jogos de futebol na televisão, tomar partido por qualquer das equipas.
Dou conta de que estou a ter sucesso na consecução da minha atitude quando, ao ver marcar um golo numa baliza, dou por mim a desejar que haja outro na outra baliza, para tornar a partida mais equilibrada, logo, mais competitiva.
É claro que é muito mais fácil fazer isso num Shrewsbury - Barnsley, da liga inglesa, do que num campeonato do mundo entre países, sobre os quais frequentemente temos tentações afetivas.
Vem isto a propósito deste México - Argentina. Tanto me faz que ganhe um ou outro. O mesmo senti com o jogo anterior, o França - Dinamarca, ou o EUA - Inglaterra.
Sinto que estou a refinar nesta minha cultura de "isentão" militante.
A última morte de Fernando Gomes
Era uma figura muito simpática de outro tempo do nosso futebol. Jogador típico de área, com uma elegância "oportunista" (no bom sentido), da sua cabeça saíram golos magníficos, "voando entre os centrais", embora não fosse a ele que Carlos Tê dedicou o poema cantado por Veloso. Francisco José Viegas tinha-o "assassinado" (também no bom sentido ficcional) no "Morte no Estádio", mas Fernando Gomes só hoje morreu, depois de longa doença, enfrentada com muita coragem. Um grande nome do futebol português que merece ser lembrado pela nossa seleção.
sexta-feira, novembro 25, 2022
Três vintes
quinta-feira, novembro 24, 2022
Zelos
Monopólio
António da Cunha Telles
quarta-feira, novembro 23, 2022
Atlântico
terça-feira, novembro 22, 2022
Obviedades
Parabéns, CNN Portugal!
Há um ano, por esta altura, tive de faltar à inauguração da CNN Portugal. Estava a mais de três mil quilómetros de distância. Este ano, por motivos idênticos, falto à celebração do primeiro aniversário do canal onde comento temas internacionais. Azar meu. Desta vez, a mais de sete mil quilómetros de distância. Parabéns, CNN Portugal!
segunda-feira, novembro 21, 2022
domingo, novembro 20, 2022
Memória diplomática
sábado, novembro 19, 2022
Qatar
Há precisamente uma década, ocupei, por um ano, o cargo de embaixador junto da Unesco, em Paris. Um dia, procurei o meu colega do Qatar, para uma questão de interesse para Portugal.
sexta-feira, novembro 18, 2022
Pelosi
No momento em que Nancy Pelosi sai da liderança democrática da Câmara dos Representantes, é justo prestar tributo a uma senhora que, com coragem democrática, soube afrontar Trump, quando tal era necessário. O deslize da sua visita pomposa a Taiwan, contra o parecer dos responsáveis políticos e militares do seu país, é, em tudo isso, apenas um interlúdio infeliz.
O senhor guarda
“Off-side”
A sombra da farda
A luta justa
A guerra justa
quinta-feira, novembro 17, 2022
“A Arte da Guerra”
As “midterm elections” nos EUA, a conversa de Joe Biden com Xi Ji Ping e o estado da guerra na Ucrânia - temas analisados em “A Arte da Guerra”, o podcast para o “Jornal Económico”, uma conversa de meia hora com o jornalista António Freitas de Sousa.
Pátria verde
De nada…
Romance
Metáfora
Coisas
Estratégia
O prefácio foi de Adriano Moreira. No lançamento, interveio Marcelo Rebelo de Sousa. A Almedina editou o livro há quatro anos. Relendo-o agora, constato que continua muito útil.
Dia 25 deste mês
Helena Pereira, no editorial do "Público" de hoje, a dizer o que precisa de ser dito sem meias palavras. Já agora: à atenção do P...