Na Guiné Equatorial, sob o olhar morno da “nossa” CPLP, o partido do presidente vitalício “ganhou” com 99% dos votos, depois de uma campanha eleitoral vergonhosa. Mas o Qatar é que está “a dar” e a mobilizar o nosso zelo.
7 comentários:
João Cabral
disse...
E quando temos casos de escravatura de estrangeiros em barda em Portugal. Marcelo já se pronunciou? Estamos transformados num país de hipócritas.
Está tudo a surfar a onda como é habitual, ninguém quer ficar de fora nunca, ninguém quer que lhe digam amanhã que ficou calado pois, mesmo que não tenha nada para dizer ou até mesmo se esteja desde sempre borrifando para o assunto, há que manter as aparências e a comida no prato.
No dia a seguir à final a onda da moda será outra, lá estarão os mesmos de sempre e os direitos humanos no Qatar nunca mais lhes vão interessar.
Guiné Equatorial (membro da CPLP), democracia e direitos humanos? Mas está lá (ou alguma vez esteve) a acontecer alguma coisa que dê a toda a hora em todos os MCS e se possa aproveitar para auto-promoção e grandiosas declarações de intenções?
A intenção que mais aprecio ler ou ouvir é a de que se pode boicotar aquilo não vendo nenhum jogo (ou talvez apenas os da nossa selecção). Para além de não estarmos ao lado de ninguém a verificar, grande boicote de facto se faz sentado no sofá em frente a um televisor desligado em Portugal. Anda demasiada gente a perder a noção do ridículo.
Portugal é atualmente uma colónia cultural dos países anglossaxónicos. E como um desses países (o Reino Unido) está com pó ao Catar, por este lhe ter arrebatado a organização do Mundial de Futebol, nós seguimos-lhe fielmente a deixa.
João Cabral, sabe que existem outros países? Caso saiba e veja o que lá se passa talvez conclua que há poucos menos hipocritas do que nós. O que temos realmente é uma das piores comunicações sociais Fernando Neves
7 comentários:
E quando temos casos de escravatura de estrangeiros em barda em Portugal. Marcelo já se pronunciou? Estamos transformados num país de hipócritas.
Está tudo a surfar a onda como é habitual, ninguém quer ficar de fora nunca, ninguém quer que lhe digam amanhã que ficou calado pois, mesmo que não tenha nada para dizer ou até mesmo se esteja desde sempre borrifando para o assunto, há que manter as aparências e a comida no prato.
No dia a seguir à final a onda da moda será outra, lá estarão os mesmos de sempre e os direitos humanos no Qatar nunca mais lhes vão interessar.
Guiné Equatorial (membro da CPLP), democracia e direitos humanos?
Mas está lá (ou alguma vez esteve) a acontecer alguma coisa que dê a toda a hora em todos os MCS e se possa aproveitar para auto-promoção e grandiosas declarações de intenções?
A intenção que mais aprecio ler ou ouvir é a de que se pode boicotar aquilo não vendo nenhum jogo (ou talvez apenas os da nossa selecção).
Para além de não estarmos ao lado de ninguém a verificar, grande boicote de facto se faz sentado no sofá em frente a um televisor desligado em Portugal.
Anda demasiada gente a perder a noção do ridículo.
João Cabral - inteiramente de acordo. Quem fala sobre estes casos que nos envergonham?
É uma vergonha para o nosso país o que se está a passar no Alentejo.
Portugal é atualmente uma colónia cultural dos países anglossaxónicos. E como um desses países (o Reino Unido) está com pó ao Catar, por este lhe ter arrebatado a organização do Mundial de Futebol, nós seguimos-lhe fielmente a deixa.
João Cabral, sabe que existem outros países? Caso saiba e veja o que lá se passa talvez conclua que há poucos menos hipocritas do que nós. O que temos realmente é uma das piores comunicações sociais
Fernando Neves
democracia...
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