sexta-feira, novembro 18, 2022

O senhor guarda

A polémica dos polícias radicais levou-me, nos últimos dias, a olhar, com atenção curiosa, para os agentes que encontrei por aí. Constatei que a barba e um ar “negligé” são a aparente nova imagem de marca de muitos deles. Logo veremos no que isto dá.

4 comentários:

Flor disse...

Alguém terá culpa não?

João Cabral disse...

Também toma a parte pelo todo, senhor embaixador?

manuel campos disse...


Nos últimos anos tem havido uma crescente dificuldade em recrutar agentes para a PSP e a GNR e é fácil de perceber porquê, ninguém gosta de se tornar "saco de pancada" de uns e outros e acabar com um processo às costas se tem de agir de forma "musculada" para não ír parar ao hospital (pelo menos).
Não digo que não haja situaçóes condenáveis mas, na época da "câmara sempre em punho", rápidamente chegam a nós.
Claro que há quem não perceba isso e ache que tudo se pode resolver com calma, mas esses são habitualmente os mesmos que vêm para as redes sociais e blogues bater a torto e a direito porque aqui não correm o risco de levar (físicamente) no toutiço .

A maior parte das pessoas vive em ruas onde não acontece nada e dormem descansadas mas esse não é bem o meu caso: acontece de tudo na rua mas não é por isso que não durmo descansado (andar alto e boas janelas).
Isto para dizer que se nem com o tal ar "négligé" (expressão feliz, é isso mesmo) conseguem convencer aqueles grupos, que chegam a atingir muitas dezenas, que bebem e cantam até às 3 ou 4 da manhã debaixo das janelas de vários desgraçados que por estes lados tiveram o azar de lhes caber um bar no piso térreo (o bar entretanto fechou mas ninguém despega), o que seria se tivessem um ar mais aprumadinho.

Anónimo disse...

Deslizes destes acontecem até na classe política e obviamente não se pode tomar a parte pelo todo. A comunicação social amplia um acontecimento e os responsáveis ficam atordoados não sabem como tratar os assuntos….torna-se um caso que no dia seguinte se esquece porque com a mesma estratégia surge outro…no final nada muda e o país infelizmente piora a olhos vistos…

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...