domingo, junho 08, 2025

Nelson de Matos


"Claro que editamos". Foi a frase que logo ouvi de Nelson de Matos, creio que em inícios de 2002, quando lhe telefonei de Nova Iorque a propor a publicação de um livro meu pela Dom Quixote. 

Era apenas uma sondagem, nem sequer tinha o texto concluído, mas a resposta do Nelson deu logo um outro alento à ideia. 

Deitei-me ao trabalho e, em setembro desse ano, ele e eu lá estivemos no CCB, com o presidente Jorge Sampaio e meio mundo de amigos, numa bela sessão de lançamento do "Diplomacia Europeia", que teve a honra de um prefácio de Mário Soares.

Nelson de Matos é unanimemente reconhecido como uma das maiores figuras do mundo editorial português. 

Tinhamo-nos conhecido, e com ele tinha tido uma primeira bela conversa, num aniversário do Carlos Veiga Ferreira, outro grande editor, num almoço algures ali por Santa Catarina, uns anos antes. 

O simpático e irónico sorriso do Nelson, uma das suas imagens de marca, desaparece agora, aos 80 anos. O meu sincero pesar à sua família.

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