Aljubarrota já lá vai há muito (procurem encontrar a batalha de Aljubarrota numa História de Espanha e terão uma surpresa), mas é sempre agradável, no cíclico confronto peninsular (no MNE, aprende-se a não dizer ibérico), ganhar à "nossa vizinha Espanha" ou a "nuestros hermanos", na falta de imaginação dos que foram educados na cultura de almanaque.
7 comentários:
Posso estar enganado, mas parece-me que não se nos referem nesses termos... É lá com eles.
Quanto ao jogo, fiquei com a impressão de que vi por lá uma certa padeira por uns momentos. O senhor embaixador não viu?
Embora a minha bisavó materna fosse espanhola, vencer a Espanha tem para mim um sabor muito intenso e especial. Viva PORTUGAL 🇵🇹
O futebol português é um bom exemplo de como conseguimos ser produtivos, tanto ou mais do que os mais produtivos, quando o nosso nível salarial se assemelha aos demais. Primeiro, foi a Alemanha; agora, a Espanha.
Parece que a palavra espanha, teve origem nos antigos que ao chegarem aqui viram muitos coelhos, que na lingua deles se dizia spagna ou coisa parecida. Não sei se eram os cartagineses, os ibéros ou outros. Seja como for, por isso espanhóis acabamos por ser todos, o problema é e sempre foi, os castelhanos quererem ser só eles.
Como celebro a vitória dos meus, mas não a derrota dos outros (exceto quando há arrogância e/ou trabalho de sapa), fosse contra quem fosse, viva a "nossa Seleção"! 🥂
Mais uma vez, os favoritismos falharam.
josé ricardo
O futebol português é um bom exemplo de como conseguimos ser produtivos
O futebol português (e não só o português) é um bom exemplo de como o liberalismo funciona, de como a liberdade (de comércio de jogadores, de emigração e imigração) e a meritocracia fazem progredir um país e uma atividade económica.
O futebol é tão só um símbolo do progresso da Humanidade nos últimos dois milénios. Há dois mil anos tínhamos algo de similar, que eram os os jogos de gladiadores. A grande diferença (o tal progresso) é que os gladiadores modernos já não se matam uns aos outros no circo moderno. Fora isso, o futebol, sobretudo o de "alta" competição, é um fenómeno obsceno onde meia dúzia de atletas, com um pouco mais de jeito para darem uns pontapés numa bola, auferem salários pornográficos, enquanto muitos outros desportos profissionais, porventura bem mais interessantes, tem salários comparativamente de miséria e enquanto a grande maioria dos praticantes de futebol profissionais também só pode sonhar com os salários de ronaldos e quejandos. Enfim, é o tal sucesso do liberalismo que refere Luís Lavoura, que leia a metáfora quem o quiser.
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