Muito pouca gente, da gente que temos, representaria melhor toda a nossa gente: com equilíbrio, maturidade, cultura, cosmopolitismo e sentido de Estado.
8 comentários:
Anónimo
disse...
Muita pena, mesmo. É que, o que já anda por aí, e o que está prestes a “chegar”, nada acrescentam, bem pelo contrário. J. Carvalho
Aquando da eleição presidencial terá 69 anos de idade. Não é uma idade própria para encetar funções. A minha mulher diz, quiçá com razão, que Marcelo está senil. E foi eleito para o cargo com 68 anos de idade.
Também eu tenho muita pena que António Vitorino nunca tenha colocado os interesses do PS, uma única vez (nos momentos mais decisivos da vida do partido), à frente das suas legítimas ambições pessoais. Dito de outro modo: as legítimas ambições pessoais suplantaram as legítimas ambições políticas.
Consta que agora vai também a jogo o xor general Isidro, um fulano que se eu fosse colocado numa unidade dele, desertava logo. Isto de de ver a qualidade dos comentários que faz no ecran. Tenho conhecidos na marinha, que dizem que por lá, o submarinista não se safa, mas creio que este no exercito também não.
Estava-se mesmo a ver. Foi adiando, adiando, até dizer que não. O Vitorino é, tal como o Delors, daqueles que quer ser nomeado e nunca concorrerá a eleições individuais.
Augusto Santos Silva volta a ponderar candidatura presidencial, depois de o nome que apoiava, António Vitorino, ter decidido não avançar. O meu voto 🗳️ não é para ele.
Como socialista ou social-democrata (mas não da social-democracia da treta do PSD) tenho pena que António Vitorino não tenha avançado como candidato que eu não teria dúvidas em apoiar, por lhe reconhecer elevada competência/preparação para o exercício da função presidencial. Ao contrário, não voto Seguro por manifesta falta de estatuto para o cargo, embora aceite aqueles socialistas que nele votarão por se tratar de “um mal menor”. Por outro lado, descarto obviamente o voto no almirante Gouveia e Melo, uma vez que acho que o perfil presidencial, após a consolidação democrática-civilista do regime pós-25 Abril, não se coaduna já com um presidente militar. Resta-me, assim, o “voto em branco”, na linha da metáfora de José Saramago (“Ensaio sobre a Lucidez”), de que ao votar em branco não prescindindo do meu direito de votar, a minha consciência política diz-me que não me revejo em qualquer um dos candidatos. Sobre a plena legitimidade do “voto em branco” em eleições de democráticas, Prof. Vital Moreira, Público, 6/04/2004 (https://www.publico.pt/2004/04/06/jornal/o-anatema-do-voto-em-branco-186567).
Lamento dizê-lo, mas era o esperado. Vitorino é o eterno adiado politicamente. O PS já devia ter aprendido a lição. Com as características mencionadas pelo senhor embaixador, só vejo neste momento um candidato: António José Seguro.
8 comentários:
Muita pena, mesmo. É que, o que já anda por aí, e o que está prestes a “chegar”, nada acrescentam, bem pelo contrário.
J. Carvalho
Aquando da eleição presidencial terá 69 anos de idade. Não é uma idade própria para encetar funções.
A minha mulher diz, quiçá com razão, que Marcelo está senil. E foi eleito para o cargo com 68 anos de idade.
Também eu tenho muita pena que António Vitorino nunca tenha colocado os interesses do PS, uma única vez (nos momentos mais decisivos da vida do partido), à frente das suas legítimas ambições pessoais. Dito de outro modo: as legítimas ambições pessoais suplantaram as legítimas ambições políticas.
Consta que agora vai também a jogo o xor general Isidro, um fulano que se eu fosse colocado numa unidade dele, desertava logo. Isto de de ver a qualidade dos comentários que faz no ecran.
Tenho conhecidos na marinha, que dizem que por lá, o submarinista não se safa, mas creio que este no exercito também não.
Estava-se mesmo a ver. Foi adiando, adiando, até dizer que não. O Vitorino é, tal como o Delors, daqueles que quer ser nomeado e nunca concorrerá a eleições individuais.
Augusto Santos Silva volta a ponderar candidatura presidencial, depois de o nome que apoiava, António Vitorino, ter decidido não avançar.
O meu voto 🗳️ não é para ele.
Como socialista ou social-democrata (mas não da social-democracia da treta do PSD) tenho pena que António Vitorino não tenha avançado como candidato que eu não teria dúvidas em apoiar, por lhe reconhecer elevada competência/preparação para o exercício da função presidencial.
Ao contrário, não voto Seguro por manifesta falta de estatuto para o cargo, embora aceite aqueles socialistas que nele votarão por se tratar de “um mal menor”.
Por outro lado, descarto obviamente o voto no almirante Gouveia e Melo, uma vez que acho que o perfil presidencial, após a consolidação democrática-civilista do regime pós-25 Abril, não se coaduna já com um presidente militar.
Resta-me, assim, o “voto em branco”, na linha da metáfora de José Saramago (“Ensaio sobre a Lucidez”), de que ao votar em branco não prescindindo do meu direito de votar, a minha consciência política diz-me que não me revejo em qualquer um dos candidatos.
Sobre a plena legitimidade do “voto em branco” em eleições de democráticas, Prof. Vital Moreira, Público, 6/04/2004 (https://www.publico.pt/2004/04/06/jornal/o-anatema-do-voto-em-branco-186567).
Lamento dizê-lo, mas era o esperado. Vitorino é o eterno adiado politicamente. O PS já devia ter aprendido a lição. Com as características mencionadas pelo senhor embaixador, só vejo neste momento um candidato: António José Seguro.
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